sábado, 12 de janeiro de 2013

Vídeo: Propaganda do Partido Comunista da China

Punhos erguidos em continência à bandeira da foice  e o martelo  ...Trabalhadores , soldados, jovens , idosos , a velha guarda do Partido Comunista Chinês.....a linda cantora e sua belíssima voz,a arquitetura, os prédios suntuosos....assista e se emocione...



Leia

China passa os EUA e é a maior potência comercial do planeta



O rigor chinês na defesa dos direitos trabalhistas



PCdoB: atacar Lula é atacar o povo e nós iremos responder


“Precisamos dizer ao povo o que está por trás dos ataques a Luiz Inácio Lula da silva. E se os ataques a Lula continuarem o povo irá se levantar, vai haver resposta. Iremos gritar e lutar, pois não abriremos mão desse novo Brasil.” Essa foi a declaração de Renato Rabelo em mais uma edição do “Palavra do Presidente”, ao falar sobre os ataques orquestrados pela grande mídia à figura de Lula nos últimos dias.


Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo


Renato reforça “tocou em Lula, vai tocar no povo. O povo não é bobo. Hoje a sociedade tem mais informação e sabe como funcionam as forças conservadoras, além disso, os movimentos sociais estão atentos e se unirão para defender o projeto inaugurado por Lula. Não permitiremos a volta do projeto neoliberal, não permitiremos a volta da desvalorização do salário e dos trabalhadores, não permitiremos a volta da autoridade monetária dizendo a nós o que fazer”. 

De acordo com o presidente do PCdoB, a postura ofensiva e até escandalosa das forças conservadoras nada mais é do que uma tentativa desesperada de mudar o cenário de sucessivas derrotas sofridas na última década. “O povo irá responder a essa postura ofensiva, agressiva e desrespeitosa contra Lula, e nós estaremos prontos para engrossar o coro e lutar para defender nossas conquistas.”

Segundo ele, o PCdoB irá sim defender essa grande liderança, que é uma liderança popular e de expressão e que guiou, junto com as forças progressistas, o Brasil em um caminho de mudanças. “Ou será que ninguém percebeu o status que o Brasil possui hoje, a popularidade de nossa líder no cenário mundial e o fortalecimento das forças progressistas que estão na base dessa luta? Isso tudo ocorre em meio a uma grande crise mundial, e nós estamos de pé”, pontua Renato.

Luta política e ideológica 


Durante o programa, o dirigente do PCdoB também mencionou encontro com a presidenta Dilma Rousseff, no qual discutiram juntamente a atual conjuntura e os passos dados até aqui para que o Brasil siga crescendo. 

Segundo Renato, a presidenta reafirmou que “desde o início do primeiro governo Lula, o Brasil fortaleceu sua base e acumulou conhecimento para dar início a um processo de desenvolvimento. Ou seja, Dilma acredita que depois desse acúmulo poderemos começar a definir e aplicar um plano que coloque, de fato, o Brasil no caminho do desenvolvimento. E é justamente nessa questão que a oposição quer atacar. Por isso, o que estamos assistindo é uma luta política e ideológica”, salientou o dirigente.

E ele pergunta: “Será que queremos a volta aquela situação implementada pelos tucanos? Onde o que prevalecia era o desemprego, infraestrutura sucateada, fome, um país sem crédito e sem respeito. É isso que está em jogo e contra esse modelo nocivo que nos organizaremos e nos levantaremos”, reafirmou Renato.

Sistema de oposição

Renato externou que é preciso encarar esse ataque a Lula como o acirramento da luta política do país. Ele lembra que a derrota da direita nestas eleições também alimenta essa sede de poder da oposição. “O que temos hoje é um sistema de oposição, que é composto pelos partidos e pela grande mídia.”

“Os ataques à figura de Lula é uma campanha combinada e constante que vem procurando, ousadamente, macular o papel dessa proeminente liderança política nacional que é Luiz Inácio Lula da Silva. E o objetivo dessa campanha baixa é desacreditar perante a nação o papel de Lula e, consequentemente, da presidenta Dilma.”

“E por que isso acontece? Isso ocorre porque na realidade essa oposição não possui alternativa ao que foi instaurado em 2002 com a vitória de Lula. Repito, a direita não possui alternativa para o Brasil de hoje, especialmente para o enfrentamento dessa crise”, reitera o presidente do PCdoB.

Ação Penal 470

Renato explica que é preciso entender como a oposição usou e usa o processo da Ação Penal 470, o dito “mensalão”, e perceber que todo o discurso da direita foi um ataque à esquerda do Brasil. 

“O PCdoB já se posicionou sobre esse assunto e é importante compreendermos esse debate, porque na realidade esse julgamento abriu precedentes perigosos para o nosso país, e que atinge hoje qualquer cidadão. A forma como o julgamento foi conduzido abriu o precedente para a perda de direitos individuais, por exemplo, além de um ataque aberto à Constituição Federal”, explicou Renato.

O presidente do PCdoB lembra que com o julgamento do STF abriu-se um precedente no plano do direito penal de que não há mais a necessidade de prova cabal para condenar, ou seja, o que ficou conhecido de domínio funcional do fato.

“O Judiciário vai se colocando no âmbito dos três Poderes da República como se fosse o vértice principal dos três poderes. Tal postura pode agravar, sim, a luta política e institucional em nosso país”, alertou Renato.

Ouça a íntegra do programa:


Programa Palavra do Presidente
http://www.vermelho.org.br/radio/noticia.php?id_noticia=201283&id_secao=326#.UMpE1mhffFk.facebook

Mano Brown: "Está morrendo muita gente"





"Onda vermelha invade Caracas, todos pela Revolução Bolivariana"


"Onda vermelha invade Caracas, todos pela Revolução Bolivariana"


Do Portal Vermelho

"Ruas inundadas pela torrente de povo, pela maré das camisas vermelhas, todos pela Revolução Bolivariana, todos por Chávez". Esse foi o tom dado por José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, ao falar sobre o juramento coletivo realizado por milhares de venezuelanos que ocuparam as ruas e manifestaram seu irrestrito apoio ao comandante Chávez, nesta quinta-feira (10), defronte ao Palácio Miraflores.


Fonte: Carta Maior

Durante mais um Ponto de Vista, José Reinaldo voltou a falar sobre os ataques da direita venezuelana e sua tetantiva de interromper as mudanças implementadas pela Revolução Bolivariana.

Para o dirigente "a data é histórica e revela o alcance da unidade latino-americana e caribenha, em mais uma demonstração de que a região mudou e de que o panamericanismo hegemonizado por Washington é uma página virada, suas instituições, caducas, suas normas, letra morta".


Além disso, a presença de líderes dos países da Alba e Celac no ato de apoio à continuidade do mandato presidencial de Chávez, conforme decisão do povo venezuelano, sela a amizade e a integração de países e povos soberanos. Reinaldo ainda explica que "o episódio guarda inestimáveis ensinamentos políticos e ideológicos, úteis às forças de vanguarda empenhadas em toda a América Latina na mesma luta pela emancipação nacional e social dos seus povos e pelo socialismo, com as peculiaridades nacionais e os condicionamentos da época".

Ouça a íntegra na Rádio Vermelho:

Programa Ponto de Vista
http://www.vermelho.org.br/radio/noticia.php?id_noticia=203412&id_secao=332

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Netinho: enquanto existir preconceito não haverá democracia


Netinho: enquanto existir preconceito não haverá democracia


Em entrevista publicada nesta sexta-feira (11), o secretário municipal da Promoção da Igualdade Racial de São Paulo, Netinho de Paula (PCdoB-SP), que se licenciou da função de vereador para assumir a pasta na administração do prefeito Fernando Haddad (PT), diz que ainda há muito a ser feito para combater o racismo em São Paulo e que pretende criar uma TV para exibir conteúdo feito com "a visão da população negra".


Segundo ele, a nova secretaria, que vai trabalhar de maneira integrada com outras pastas, ainda depende da aprovação dos vereadores da Câmara Municipal para nascer e deve ser votada em plenário após a volta do recesso em fevereiro. Apesar disso, Netinho já tem vários projetos para sua gestão, que pretende focar na mulher e no jovem negro.

De acordo com o secretário, o mercado de trabalho é o local em que o negro sente maior discriminação e a pasta vai ter que colocar os dedos em algumas feridas sociais. “Eu costumo dizer que na periferia a gente não discute a questão racial, o problema é quando a gente vem para o Centro, onde estão as empresas e o poder econômico. A minha luta na secretaria é a questão do empoderamento.”

Propostas

Entre os planos de melhoramento da cidade, Netinho diz que vai criar cursos de qualificação e parcerias com empresas privadas para inserção da população negra no mercado de trabalho em cargos de liderança.

“A gente pode fazer um projeto de inclusão verdadeiramente grande em São Paulo, a exemplo do que é a cidade, para ter meninos [jovens negros] nos cargos mais valorizados. A gente não quer fazer qualificação só para garçom. Nada contra, mas acho que a gente pode mais”, declara. Para isso, ele diz que já marcou reuniões com o empresário Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), para debater o assunto.

O secretário diz também que a pasta pretende cuidar de demais minorias excluídas da cidade, como bolivianos, coreanos e outras etnias que sofrem com a desigualdade social. Para ele, o pouco investimento nas questões de igualdade racial contribuiu para o aumento da violência na cidade. Não está descartada a abordagem de temas como a diversidade sexual na secretaria. “Quando se fala de gênero, é natural essa demanda dentro da causa racial”, justifica.

Netinho, que é a favor da lei de cotas, diz que já conversou com Haddad sobre a implantação do sistema de cotas também no funcionalismo público municipal. Porém, não informa se a proposta será adotada na nova gestão e de que maneira funcionará o sistema.

Investimentos

Para conseguir concretizar seus projetos, Netinho está articulando parcerias que, segundo ele, vão propiciar investimentos na secretaria. Ele conta que terá uma reunião com Judith Morrison, representante do Banco Mundial, para firmar convênios. “Fiquei muito feliz porque eles [representantes do banco] entendem que uma secretaria em uma cidade como São Paulo pode ter condição de implementar grandes programas.”

A nova secretaria deve ter uma estrutura de 35 a 40 funcionários. No entanto, não foi divulgada a verba disponibilizada. “Vai ser uma secretaria que vai ter um bom potencial para executar programas com orçamento considerável, mas também uma secretaria que vai trabalhar de maneira transversal dialogando com todas as outras secretarias, seja na educação, no transporte, no trabalho, em todos os segmentos”, afirma.

Televisão

Idealizador da TV da Gente, frequência que exibia conteúdo voltado para a população negra, Netinho pretende usar sua experiência como empresário de comunicação e apresentador de TV para criar um canal voltado para os paulistanos, mas com a "visão da população negra".

“O prefeito tem um compromisso comigo para que a gente possa viabilizar a frequência de um canal para dar visibilidade a todo material cultural nosso, onde a gente possa dialogar com as pessoas e exibir o conteúdo da população negra”, diz. Os recursos para a implantação e funcionamento da emissora podem ter participação da secretaria e de parcerias com empresas privadas.

Turismo

O novo secretário também estuda um turismo étnico na cidade e diz que entrou em contato com entidades negras para definir quais serão os pontos escolhidos. “A gente poder receber, dialogar e mostrar a nossa história na cidade. Isso tem muito a ver com autoestima e com geração de emprego. Estou conversando com o Flavio Dino, presidente da Embratur, para estruturar turismo étnico na cidade.”

Entre os pontos que devem fazer parte do roteiro estão locais em que os escravos moravam e igrejas construídas por negros, como a Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, no Largo do Paissandu.

Fonte: G1


quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Che: a história por trás da fotografia mais famosa do século 20


Che: a história por trás da fotografia mais famosa do século 20


Todo dia 1º de janeiro comemora-se o aniversário da Revolução Cubana. Seja para homenagear, seja para criticar, o certo é que muitas pessoas relembram a data. O que nem todos sabem, contudo, é a história por trás da foto que registra um de seus personagens principais: Ernesto “Che” Guevara.


Alberto Korda
Che Guevara
Foto original
No dia 5 de março de 1960, durante uma cerimônia fúnebre que homenageava vítimas da explosão de um barco em Havana, Cuba, o fotógrafo cubano Alberto Korda registrou uma imagem de Che em um momento de concentração, parado, em pé, com um olhar compenetrado. A foto ganharia, mais tarde, o nome de “Guerrillero Heroico”.

Enquanto Fidel Castro discursava, Korda, que registrava o evento a cargo do jornal Revolución, percebeu Che parando por alguns segundos atrás do palanque e prestando atenção. Antes que ele fosse embora, o cubano clicou duas fotos do revolucionário argentino, uma na horizontal e outra na vertical. Como nenhuma das duas foi usada pelo jornal, o fotógrafo apenas as manteve em seu arquivo pessoal.

Em 1967, enquanto Che combatia o exército boliviano na tentativa de levar os ideais da Revolução Cubana para toda a América Latina, o editor italiano Gianfranco Feltrinelli o contatou em busca de retratos do guerrilheiro. Korda o presenteou com duas cópias da fotografia, que foram editadas e espalhadas em cartazes poucos meses depois, em outubro, quando as autoridades bolivianas anunciaram a morte do combatente.

Um ano mais tarde, em 1968, o artista irlandês Jim Fitzpatrick usou essa foto para criar uma imagem em alto contraste e a registrou em domínio público. O desenho se tornaria, a partir de então, um dos ícones mais famosos e uma das imagens mais reproduzidas do mundo.

Um comunista

Alberto Korda nasceu em Havana, em 1928. Começou a carreira como assistente de fotografia e passou a registrar as habaneras, mulheres de sua cidade natal. Pelo bom trato com elas, acabou se tornando o primeiro fotógrafo de moda de Cuba. Quando a revolução estourou, foi convidado para trabalhar no jornalRevolución, principal publicação do Movimento 26 de Julho (M-26-7), do qual faziam parte Fidel, Che, Raul Castro, Camilo Cienfuegos e os outros “guerrilheiros históricos” de Sierra Maestra.

Comunista convicto, Korda nunca se preocupou com os royalties de sua foto. Apenas em 2000, quando uma empresa de bebidas usou a imagem para vender vodka, o cubano entrou com uma ação legal e saiu vitorioso. Na ocasião, ele disse: “Usar a imagem de Che Guevara para vender vodka é manchar seu nome e sua memória. Ele nunca bebeu, ele não era um bêbado. Como um defensor dos ideais pelos quais Che morreu, eu não sou avesso a sua reprodução por aqueles que desejam propagar sua memória e a causa da justiça social em todo o mundo.”

Fonte: Catraca Livre

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=203350&id_secao=11#.UO9GxOTWLTF

Chávez somos todos: líderes latinos se unem ao povo venezuelano


Chávez somos todos: líderes latinos se unem ao povo venezuelano


Presidentes e representantes de 22 países da América Latina e do Caribe participaram, nesta quinta-feira (10), do ato em apoio à Constituição venezuelana e à Revolução Bolivariana. O tom dos discursos foi marcado pela solidariedade, profundo comprometimento com o processo de transformação que está em curso no país e com a integração latino-americana.

Por Vanessa Silva, para o Portal Vermelho


Agência Efe
Ato Chávez 
Líderes de 22 países vão a Caracas e manifestam apoio aos venezuelanos
A data marca o dia em que o presidente reeleito, Hugo Chávez, deveria tomar posse diante da Assembleia Nacional. Devido à sua doença e à impossibilidade de estar em Caracas, o Supremo Tribunal de Justiça autorizou o adiamento da posse até que ele se restabeleça. A notícia causou discussões na imprensa latino-americana que ecoou as acusações da oposição de direita para quem se trataria de um “golpe” e de uma manobra a interpretação da legislação do país por quem compete fazê-lo: a Justiça. 

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No entanto, ficou evidente que na verdade quem tramava um golpe era a oposição ao cogitar o desrespeito à Carta Magna do país.

Assim, como mostra de que a América Latina não aceitaria este tipo de golpe, presidentes da América Latina se manifestaram dando total apoio à decisão da Justiça venezuelana que não há, no país, vazio de poder, mas uma continuidade do mandato anterior. Assim, Chávez está empossado desde hoje, embora ainda não tenha realizado a formalidade do juramento.

Não esqueceremos o passado

O chanceler da Argentina foi um dos primeiros oradores do ato. Héctor Timerman ressaltou que a presidenta argentina viajou a Havana para apoiar pessoalmente Chávez. “Nós argentinos conhecemos nosso passado, defendemos nosso presente e construímos um mundo melhor, por ele seguiremos construindo a unidade da América Latina, porque aqui é onde vamos conseguir nossa independência”.

Respeito à Revolução Boliviana

Lendo uma carta do presidente Rafael Correa, o chanceler do Equador, Ricardo Patiño, ressaltou que “vimos renovar nosso compromisso e admiração por este processo político que vocês levam adiante”. E lembrou que “juntos temos avançado na consolidação da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba), da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac)” e completou que “juntos seguiremos trabalhando pela integração da América Latina”.

Mensagem ao imperialismo

“Se o imperialismo não recebeu a mensagem dada nas eleições presidenciais, nas eleições regionais, ouvirá agora o que estamos dizendo neste ato”. O primeiro-ministro de San Vicente e as Granadinas, Ralph Gonzalves, lembrou a importância da Petrocaribe e da Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América (Alba) para o país. 

Chávez somos todos 

O ex-presidente do Paraguai, Fernando Lugo, disse que Chávez já não é um patrimônio somente da Venezuela, mas “um patrimônio da América Latina e do Caribe”. E, diante da multidão vermelha que lota as ruas de Caracas, afirmou que Chávez está em cada um dos presentes “apesar da sua ausência, a Revolução está em boas mãos porque está nas mãos do povo venezuelano que hoje garante as mudanças desta pátria”.

Fundamental para a integração

O vice-presidente cubano, Miguel Díaz-Canel Bermúdez, ressaltou que esta manifestação “demonstra a soberania, dignidade e independência” do povo venezuelano e enfatizou que Cuba “veio apoiar Chávez e seu povo para que seja respeitado o resultado de 7 de outubro” e sublinhou que “a Venezuela é um país chave para reforçar a integração latino-americana, como profetizou Fidel Castro há mais de 50 anos”.

Chávez é a luta anti-imperialista

Em um inflamado discurso, o presidente boliviano Evo Morales afirmou que Chávez representa “essa luta anti-imperialista de todo o mundo e a linha para enfrentar o imperialismo, a injustiça, a desigualdade e o saque dos recursos naturais”. 

"Chávez nacionalizou os recursos naturais. Começou acabando com a intromissão e agora em muitos países não temos bases militares e não temos gringos que querem nos manipular com o pretexto da luta contra as drogas", argumentou.

Todos estamos preocupados para que logo volte a seguir liderando esta libertação dos povos da América Latina e do mundo”. A melhor homenagem de solidariedade é “a unidade, a unidade na Venezuela, na América Latina e no mundo de todos os povos anti-imperialistas”, concluiu o líder boliviano.

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=203361&id_secao=7#.UO879OTWLTF

Milhares de pessoas nas ruas: povo toma posse por Chávez


Milhares de pessoas nas ruas: povo toma posse por Chávez

Do Potal Vermelho 

Desde o início da manhã milhares de venezuelanos se concentram nas ruas em torno do Palácio de Miraflores, sede do governo venezuelano, em apoio ao presidente Hugo Chávez e em defesa da Revolução Bolivariana. Também estão presentes presidentes e chanceleres de diversos países latino-americanos.


Ato chávez
Povo se mobiliza em Miraflores em apoio a Chávez e à Revolução Bolivariana
Vindos de todos os pontos do país, os chavistas se concentram em pelo menos cinco pontos: a Praça Venezuela, a Avenida Libertador, o Bulevar Panteón e a Avenida Baralt, além do próprio Palácio e ruas próximas a ele. 

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“Eu estou com meu presidente nas horas boas e más. Hoje ele precisa do apoio de todos nós e aqui estamos, na rua, para respaldar sua gestão. Peço a Deus que lhe dê força e que regresse com todo ferro para lutar por nossa pátria”, disse um manifestante à agência estatal venezuelana, AVN.

Por sua vez, uma porta-voz do Conselho Comunal Sul La Paz, do estado Falcón, assegurou que viajou até Caracas para respaldar a decisão do Supremo Tribunal de Justiça, que determinou que Chávez tomará posse quando concluir seu tratamento médico: “vim de Falcón para empossar Chávez. Aqui o juramento e bendigo, porque nós decidimos em 7 de outubro, votamos para que Chávez fosse nosso presidente. E à oposição digo que se acalmem e que não tentem, porque o povo está na rua respaldando o STJ, a Revolução e Chávez”, disse à agência.

Chávez está internado em Havana após ser operado em 11 de dezembro de um câncer na região pélvica, e nesta quarta-feira (9) o Supremo Tribunal de Justiça permitiu o adiamento da formalização da posse e considerou que existe “continuidade de administração” entre ambos períodos.

Os presidentes do Uruguay, José Mujica; Bolivia, Evo Morales; Nicarágua, Daniel Ortega; e Haití, Michel Martelly; o vice do Conselho de Ministros de Cuba, Miguel Díaz Canel; os chanceleres da Argentina, Héctor Timerman, e do Equador, Ricardo Patiño, e o ex-presidente paraguaio Fernando Lugo, estão em Caracas para participar do ato e apoiar o processo venezuelano.

Da Redação do Vermelho,
com agências

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=203334&id_secao=7#.UO8rteTWLTE

Marina Silva procura dissidentes para formar nova sigla


Marina Silva procura dissidentes para formar nova sigla

Do Portal Vermelho

De olho nas eleições presidenciais de 2014, a ex-senadora Marina Silva (sem partido) intensifica pedido de apoios para a criação de seu novo partido. Futura legenda que vem do “Movimento Nova Política” poderá ter dissidentes do Psol, PT e até tucanos.


 

Marina Silva  tem argumentado que quer montar um "partido diferente". Segundo ela, a nova sigla não irá aceitar doações de pessoas jurídicas e terá uma cota de 50% de seus filiados com motes ou bandeiras “livres”. 

Pelo que parece, não há critérios ainda em relação ao segmento partidário. A ideia é que o novo partido seja formado com políticos oriundos de legendas variadas.

O que se sabe, é que primeiramente, Marina pretendia anunciar o recolhimento das quase 500 mil assinaturas (necessárias para formar a nova legenda) ainda neste mês, mas auxiliada por companheiros, adiou para fevereiro, na reabertura dos trabalhos do Congresso Nacional. 

Com o enfraquecimento do PSDB nas últimas eleições, Marina tem buscado possibilidades de aliados em todos os segmentos políticos. Uma de suas principais parceiras nesta nova empreitada é a ex-senadora e atual vereadora por Maceió, Heloísa Helena, do Psol, que já fez declarações sobre sua adesão à nova sigla. 

Outros nomes também foram citados como o do deputado federal Walter Feldman (PSDB-SP), que antes admitia a possibilidade de aderir, ao também novo PSD de Gilberto Kassab, mas que agora é dado como certo no novo partido. 

Segundo notícias que circulam na imprensa nesta quarta-feira (10), Marina tem confidenciado que seus objetos de desejos são os senadores Eduardo Suplicy (PT), e Cristovam Buarque.

Filiações

Depois de divergências políticas no Partido dos Trabalhadores (PT) e no governo federal, Marina desfiliou-se do PT em 2009, em seguida filiou-se ao Partido Verde (PV), para se candidatar à Presidência da República em 2010, quando foi a terceira candidata mais votada. Já no inicio de 2011, Marina Silva anunciou sua saída do PV e a possibilidade de criação da nova legenda.

A possibilidade de criação da nova legenda veio do Movimento Nova Política que já existe, mas o novo possível partido político ainda não recebeu denominação.

Dizendo ter severas críticas aos partidos existentes, Marina decidiu criar uma nova legenda. Por isso não aceitou o convite do presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), para ingressar no partido.

Prazo
Segundo a Constituição, para poder se candidatar nas próximas eleições, o partido deverá ser fundado doze meses antes do pleito. Além disso, o recolhimento das assinaturas correspondentes deverá ter no mínimo, meio por cento (0,5%) dos votos válidos, dados na última eleição geral para a Câmara dos Deputados (não computados brancos e nulos), que deverão estar distribuídos em pelo menos nove estados. Além dessa exigência, em cada estado, deve-se atender ao mínimo de um décimo por cento (0,1%) do eleitorado.

Para criar esse novo partido, Marina terá ainda de superar obstáculos como o projeto de lei em tramitação no Congresso que impede que novos partidos tenham acesso pleno ao dinheiro do fundo partidário e ao tempo na propaganda eleitoral de rádio e TV, antes de disputarem uma eleição.

Há atualmente 27 partidos políticos oficialmente registrados no TSE. 

Eliz Brandão, da Redação do Portal Vermelho
com agências


Respeito pra quem tem!



Última chance para derrubar Dilma




A oposição sabe que o ano-chave das eleições não é 2014, é 2013. Ou ela começa já a derrubar a popularidade de Dilma, incentiva candidaturas competitivas e estigmatiza de vez o partido da presidenta, ou pode dar adeus não só às suas remotas chances de vitória, mas de que haja segundo turno em 2014.
Do Blog do Manfredini


Antonio Lassance

A oposição sabe que o ano-chave das eleições não é 2014, é 2013. Ou ela começa já a derrubar a popularidade de Dilma, incentiva candidaturas competitivas e estigmatiza de vez o partido da presidenta, ou pode dar adeus não só às suas remotas chances de vitória, mas de que haja segundo turno em 2014. O “timing” para fazer isso é 2013, ou será tarde demais para conseguir tirar a vantagem que hoje tem a presidenta contra qualquer adversário.

Ao contrário de campanhas anteriores, os tucanos já definiram seu candidato com bastante antecedência. A antecipação ocorreu porque a tarefa da oposição é ingrata. A popularidade de Dilma anda na estratosfera (73%) e resistiu aos escândalos direcionados contra seu governo, ao julgamento da Ação Penal 470 e à desaceleração da economia. A presidenta e o PT não só atravessaram tudo isso como conseguiram ampliar o número de prefeituras e derrotar o PSDB na cidade com o maior eleitorado do país. Uma dificuldade extra para a política em 2014 será o clima de copa do mundo de futebol, mais intenso e que se estenderá por mais tempo no Brasil.

Na batalha para garantir que pelo menos haja segundo turno, os que fazem oposição ao governo Dilma sabem que não podem confiar só no PSDB. Torcem por um maior número de candidatos com pelo menos 10% de intenções de voto cada. Faz parte do jogo trazer Marina Silva de volta à cena, falando de meio-ambiente; dar voz ao Psol para falar de corrupção; estimular Eduardo Campos – que já disse que não é candidato - a se tornar candidato. Nessa divisão do trabalho, os tucanos centram seu foco na economia, ou melhor dizendo, no tema das finanças (públicas e privadas).

Na nova estratégia oposicionista, o tempo é a variável fundamental. A estigmatização dos adversários e a editorialização da política já são armas corriqueiras. Os alvos também continuam, em grande medida, os mesmos. Incluem os clichês da tradicional espiral de pessimismo: "a inflação está alta demais", "os gastos públicos fugiram do controle", "o país vai crescer menos que o Haiti", "a saúde está pela hora da morte", "a educação só piora".

Os estigmas mais fortes virão dos desdobramentos do mensalão. A oposição ambiciona as imagens de petistas indo para a carceragem, se possível, algemados; melhor ainda se forem pegos de pijama e seguirem para a prisão em camburões, filmados pelos helicópteros das redes de TV.

Os novos alvos ficam por conta da batalha pela redução das tarifas de energia, confrontada com o fantasma do apagão, e da gestão da prefeitura de Haddad, que poderá ser alvo da mesma tentativa de erundinização que se viu na campanha de 1989 contra Lula, quando uma administração boa e séria foi transformada em um péssimo exemplo pelos adversários.

Está certíssimo o ministro Gilberto Carvalho, que disse que “2013 vem aí e vem muito bravo”. A questão é saber: diante dos ataques, o que farão a presidente, seu governo, Lula e o PT?

Uma grande expectativa está sendo depositada em uma presença pública mais intensa de Lula, com suas caravanas, seu contato com o povo, sua língua ferina contra os adversários, seu improviso, suas metáforas. Esse estilo direto e mambembe de fazer política sempre ajudou o PT a inverter o jogo em momentos difíceis.

Mas será que isso basta? Lula será fundamental para defender o PT e a si próprio dos duros ataques que vem sofrendo. Também pode fazer, melhor do que ninguém, a defesa de seu legado. Em 2013, completamos 10 anos do início de muitas mudanças que agora fazem parte da paisagem socioeconômica do país. Mas há toda uma nova geração de brasileiros que já não se recorda do que era este país antes de Lula. Não sabe o que era a educação sem Fundeb, sem Pró-Uni, sem Cefet’s, sem as universidades que foram criadas ou ampliadas. Não sabe o que era a Saúde sem a Política Nacional de Urgência e Emergência - da qual fazem parte o SAMU e as Unidades de Pronto Atendimento - e sem “Brasil Sorridente”.

Tem gente que não se lembra o que era a infraestrutura do país antes do PAC, nem da época em que engenheiros começavam a aparecer nas esquinas vendendo cachorro-quente. Muita gente não tem ideia do que era a vida dos mais pobres com a taxa de desemprego acima de dois dígitos, sem o Bolsa Família, sem o “Minha Casa, Minha Vida”, sem o “Luz para todos”. Antes da criação das contas populares, que permitiram a bancarização de milhões de brasileiros, muitos tinham vergonha de entrar em uma agência bancária e só conseguiam crédito recorrendo à agiotagem. Neste sentido, Lula pode ajudar muito a refrescar a memória do país.

Mas, e Dilma? Estamos falando de seu governo, e não só do governo Lula. É da presidenta a responsabilidade primordial de dizer o que é e o que faz seu governo. Seria bom que fizesse isso mudando ou no mínimo variando mais seu padrão de comunicação, incluindo entrevistas a blogueiros, a rádios e veículo do interior, sindicais e comunitários.

Se quiser fazer frente a seus adversários e ao tamanho dos desafios colocados, Dilma vai ter que falar mais, que viajar mais. Vai precisar explicar mais o que está acontecendo, o que está fazendo e o que está em jogo para o futuro do país. Terá que se rodear menos de ministros e celebridades, e mais do povo das ruas. Afinal, este ano de 2013 começou com altas temperaturas e com cara de primeiro turno.

Antonio Lassance é cientista político e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). 
http://blogmanfredini.blogspot.com.br/2013/01/ultima-chance-para-derrubar-dilma.html

Minhocas acham tudo normal



Minhocas acham tudo normal

Por Vito Giannotti, no jornal Brasil de Fato:

Começa mais um ano: calor, cerveja, carnaval, futebol, novela, big brother e até o papa virá ... Tudo normal. Tudo normal, não! Para os conservadores pode até estar tudo certo. Para os revolucionários, não. Se os primeiros continuam achando, como sempre acharam , que nada é possível mudar porque a eles interessa que nada mude, para nós o Ano Novo traz a brisa que nos incentiva a lutar por um novo mundo, um novo sistema.

O pensamento conservador permeia a sociedade e faz com que muitos reproduzam esta forma de ver o mundo. Por isso, é comum ouvirmos o trabalhador mais simples, a quem mais interessam as mudanças, dizer nos elevadores dos prédios das cidades: “É assim mesmo; sempre foi assim. Fazer o quê?” O pensamento conservador faz com que as pessoas aceitem tudo como está. “Não precisa mudar”. “Não dá para mudar”.

O revolucionário, por sua vez, não aceita nada como definitivo, imutável, “imexível”. Indigna-se com quase tudo e se dispõe a combater o que considera errado. Muitos alimentam-se desta passagem dos anos para se perguntar: “O que dá para mudar? O que precisa mudar? O que fazer?”

Primeiro passo: abrir os olhos

Há dois grupos de jovens cariocas, um de funk, outro de rap, que adoro. O MC Leonardo canta um funk com um refrão muito explícito: “Tá tudo errado! Tá tudo errado!”. O Bonde da Cultura, grupo de jovens revolucionários, num de seus raps, repete mais dez vezes: “Vamos derrubar o sistema”.

É... mas para derrubar o sistema e construir outro é preciso estar informado, de tudo. Saber quantos pobres, pretos, favelados foram assassinados na noite de Natal pela polícia a serviço do sistema. Não basta saber que a Índia é campeã mundial de hanseníase, isto é, lepra. É preciso saber que o Maranhão supera o índice da Índia e que aqui no Rio, no coração das futuras Olimpíadas, há o município de São João de Merití que supera o índice do Maranhão.

Na Venezuela de Chávez não há mais analfabetismo. O mesmo na Bolívia com Evo Morales. E aqui no nosso país, quantos analfabetos há? Analfabetismo não é normal. Conviver com o racismo e o preconceito racial tão caro à elite escravagista que sempre controlou o nosso país, não é normal.

E desde quando é normal o salário mínimo ser dos mais baixos da América Latina e a mídia, capitaneada pelo jornal O Globo reclamar de um aumento de R$ 4 além do valor estabelecido pelo governo, em 2012, para 2013?

Não é normal. Assim como não é normal não ter nenhum torturador da Ditadura de 1964 presos quando há generais ex-presidentes presos na Argentina, Uruguai e Chile.

Segundo passo: se organizar

Ter consciência é mesmo o primeiro passo. O seguinte é se juntar às organizações existentes ou criar novas: partidos, sindicatos, centrais, associações, uniões de jovens, de velhos, de rebeldes, de todo tipo de inconformados e forçar mudanças, de mil formas.

Mudanças na vida prática, nas leis e na visão de mundo de milhares e milhares. Para isso, precisa fazer mil coisas. Uma das principais é criar nossos canais de comunicação. Sim, criar nossa mídia, cada vez melhor e mais forte.

O ano de 2013 está aqui. Vamos domá-lo, que nem um cavalo bravo!

Mãos à obra. Brasil de Fato faz 10 anos. Parabéns! Vamos potencializá-lo, e que mais 10 conjuntos de comunicação de esquerda nasçam neste 2013.

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/01/minhocas-acham-tudo-normal.html

Opressão


quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Antonio Gramsci: "ODEIO OS INDIFERENTES"










Antonio Gramsci: "ODEIO OS INDIFERENTES"


O texto abaixo, do pensador 
italiano Antonio Gramsci, 
expressa com 
perfeição o 
que penso sobre as pessoas que se dizem "apolíticas", 
"indiferentes" e também sobre os alienados, os quais, 
via de regra, têm opinião sobre tudo e 
sobre todos.
 Opiniões essas que, mesmo canhestras e até 
ofensivas, não se fazem de rogados em vomitar na cara 
de qualquer um que esteja na frente deles...

“Odeio os indiferentes.
Acredito que viver
significa tomar partido.
Indiferença é apatia,
parasitismo, covardia.
Não é vida.

Por isso, abomino os indiferentes.
Desprezo os indiferentes,
também, porque me provocam
tédio as suas lamúrias
de eternos inocentes.
Vivo, sou militante.

Por isso, detesto
quem não toma partido.
Odeio os indiferentes.”


- Antonio Gramsci (1891-1937), pensador italiano.

Publicado por carlos Maia às 16:27 Matinhos, litoral-Pr

A mídia e o sangramento de Dilma



A mídia e o sangramento de Dilma

Por Luiz Carlos Azenha, no blog Viomundo:

Lembra-se da crise da febre amarela, Eduardo Guimarães?

E a da gripe suína, que afetaria 67 milhões de brasileiros em oito semanas?

Sem falar no caos aéreo, logo depois que Lula derrubou um avião e foi acusado de homicida - por um psicanalista! - na capa da Folha de S. Paulo.

Mal 2013 começou e estamos de volta às crises em série, que devem continuar até as eleições de 2014.

Bem que o Marcos Coimbra avisou.

Ele também alertou que o maior risco para Dilma nas eleições do ano que vem está na organização — ou falta de — da Copa do Mundo.

O que muito nos diz sobre a pobreza do debate político no Brasil.

Não que eu acredite na qualidade gerencial dos governos brasileiros — federal, estaduais ou municipais.

Mas as crises, estas são artificiais, bombadas politicamente pela mídia. Não há, por exemplo, “crise do transporte público” em São Paulo. Talvez ela seja descoberta agora que Fernando Haddad, do PT, assumiu a Prefeitura.

Porém, o leitor dos jornalões paulistas talvez já esteja estocando velas em casa, à espera do racionamento líquido e certo de energia elétrica.

Racionamento que vai ao coração da capacidade gerencial de Dilma Rousseff: ela foi a responsável pela reforma do setor no primeiro mandato de Lula.

Dilma saiu pela tangente no debate sobre o julgamento do mensalão, que fulminou José Dirceu. Talvez tenha sido pega de surpresa, mesmo, pelo caso Rosemary Noronha, que abalou o ex-presidente Lula. Ou não.

Quem conhece a federação de interesses que sempre foi o PT especula que, ainda que não torça nem colabore com isso, Dilma sai fortalecida pelo enfraquecimento relativo de Dirceu e Lula.

Isso não significa, no entanto, que terá qualquer refresco nas campanhas midiáticas.

Elas “coincidem” - assim, por acaso - com a apresentação de Aécio Neves como o autor de um bem sucedido choque de gestão em Minas Gerais.

Dilma fugiu da política para o debate da “eficiência”. É lá que os tucanos e a oposição midiática pretendem persegui-la.

PS do Viomundo:  A propósito do artigo de Marcos Coimbra que toca na questão da Copa do Mundo, a Folha já fez até uma pesquisa demonstrando que 76% dos entrevistados acreditam existir corrupção na construção dos estádios. É por aí que o bumbo vai tocar.

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/01/a-midia-e-o-sangramento-de-dilma.html

Postado por Carlos Maia às 10:12   Matinhos, litoral do Paraná

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Chávez, Mercosul e o imoral O Globo




Chávez, Mercosul e o imoral O Globo

Por Altamiro Borges

O editorial do jornal O Globo de hoje é uma total imoralidade. De forma canhestra, o panfleto da famiglia Marinho afirma que "A Venezuela desmoraliza o Mercosul" e propõe que o país vizinho seja expulso do bloco regional. O argumento usado é que o "regime autoritário" de Hugo Chávez desrespeita a Constituição, ao não efetuar a posse do presidente reeleito nesta quinta-feira (10). É o mesmo pretexto utilizado pelos golpistas venezuelanos - incluindo a reacionária cúpula da Igreja Católica e o grosso da mídia local.

"É da própria natureza desses regimes a tentação de não obedecer as regras de troca de comando, na vã suposição da 'imortalidade' de seu líder. O máximo que conseguem é adiar o desfecho, ganhando tempo para negociar internamente a sucessão, ou para que a luta intestina aponte um vencedor. Enquanto isto, o líder agonizante é mantido vivo à custa de aparelhos, ou a notícia de sua morte é adiada", rosna O Globo, que não esconde a sua torcida macabra pela morte do líder bolivariano.

Bem ao estilo dos conspirativos memorandos da CIA, o jornal da famiglia Marinho afirma que "a tentativa de adiar a posse, via artifícios ilegais, cheira a golpe. Que teria sido gestado numa reunião entre os altos dirigentes do chavismo e Raúl Castro, em Havana". O jornal ainda aproveita para alfinetar a política externa do governo brasileiro, que "despachou Marco Aurélio Garcia para acompanhar o que se passava em Havana. Ele foi como assessor especial da presidente Dilma e retornou como porta-voz do chavismo".

No final, o editorial ainda tem a caradura de recordar o golpe no Paraguai, em 2012. "Quando o Congresso paraguaio aprovou o impeachment de Fernando Lugo, Brasil e Argentina, rápidos no gatilho, denunciaram um 'golpe de estado' e suspenderam o país no Mercosul, com base na cláusula democrática, existente também na Unasul... Mas agora nada farão contra a Venezuela, é claro. Afinal, aquele episódio demonstrou que a cláusula democrática não valia para todos. Desmoralizam-se as duas alianças".

O Globo nunca tolerou o Mercosul - muito menos a Unasul. A famiglia Marinho sempre foi um capacho dos EUA, sempre defendeu suas políticas imperialistas na região. A própria TV Globo só construiu seu império com base num acordo ilegal com uma corporação ianque e com o apoio descarado da ditadura militar. Ela não tem moral para citar Constituições, já que sempre pregou golpes e o desrespeito ao Estado de Direito. Ela não tem moral para falar sobre o regime bolivariano, já que apoiou o golpe de abril de 2002 e sempre demonizou o presidente Hugo Chávez. Em síntese: a famiglia Marinho não tem qualquer moral!

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/01/chavez-mercosul-e-imoral-o-globo.html

Publicado por Carlos Maia às 21:51   Matinhos, litoral_PR

Suicídio de jovem militante do ateísmo repercute no Facebook



Roberta Baêta
Roberta disse estar cansada
da exclusão por ser ateia
 

























No dia 28 de dezembro, por volta das 19h30, uma jovem morena colocou uma corda no 
pescoço e se matou. Órfã de pai, Roberta Baêta (foto) tinha 17 anos, era bipolar, sofria 
de depressão e em outras ocasiões já teria tentado o suicido. Morava em 
Conselheiro Lafaiete (MG).

A sua morte tem repercutido no Facebook, onde ela tinha um perfil que usava para sua militância
 ateísta. O perfil até ontem continuava disponível, mas alguém deletou as postagens e as fotos.

Entre as fotos, havia registros da participação dela em manifestações a favor do Estado laico,
por exemplo. Entre os textos, estava a transição de “Ex-freira Elizabeth, 73, conta como virou
militante ateísta”, publicado por este site em novembro de 2012.

Amigos de rede social de Roberta conseguiram tirar cópia de alguns textos e fotos um pouco antes
de serem deletados e com eles criaram uma página de homenagem à jovem.

Em um dos textos, Roberta reclama da rejeição que vinha sofrendo por ser ateia. “Estou cansada de
 gente que simplesmente me exclui de suas vidas ao saber que sou ateia, sem conhecer o meu caráter”, 
escreveu. A página da Associação Brasileira de Ateus e Agnósticos no Face está dando destaque 
à mensagem.

Somente um psiquiatra informado sobre o caso de Roberta pode avaliar até que ponto a pressão
familiar por ela ser ateia acentuou a sua depressão. Trata-se de uma questão delicada, porque
envolve a dor quase insuportável de uma família que perdeu uma jovem.

Pouco se debate o suicido porque, para a sociedade e imprensa, o assunto é incômodo e
virou tabu — acredita-se que evidenciá-lo é uma forma de encorajar outros a se matarem.

Não deveria ser assim porque o assunto exige mais atenção, tendo em conta que o suicido no Brasil
é a terceira causa de morte entre os jovens de 15 a 19 anos. A taxa de incidência nessa faixa etária
onde Roberta se encontrava se multiplicou por dez de 1980 a 2000, de acordo com dados do Instituto
de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.

Os suicidas geralmente dão “avisos” de que pretendem se matar, o que pode ser entendido como
 pedidos de ajuda, de socorro. No caso de Roberta, além de postagens no Face, ela deu avisos
explícitos nas vezes em que teria tentado pôr fim a sua vida, embora agora, aposteriori, fique fácil dizer isso.


Leia mais em http://www.paulopes.com.br/2013/01/suicidio-de-militante-ateista-repercute-no-facebook.html#ixzz2HPv29qbc

A direita sai do armário


A direita sai do armário

Do blog do Miro

Por Alex Solnik, naRevista Brasileiros:


É didático assistir à palestra de Helio Beltrão Filho postada no site do Instituto Mises Brasil, do qual é o presidente. Ele fala em perfeito inglês na sede do Mises americano, em Auburn, Alabama, mostrando entusiasmo e alegria. “Hoje é carnaval no meu País, o Brasil”, diz ele, esbanjando simpatia. “Os brasileiros estão gozando do seu sagrado direito à felicidade… Eu digo no sentido bíblico…” Risos discretos pontuam sua observação. O jovem Helio Beltrão Filho vai em frente: “Com toda a festa que ocorre hoje no meu País, escolhi estar aqui porque a minha festa é aqui”.

Ele é a face mais visível e, ao mesmo tempo, menos assustadora da articulação de direita que grassa no Brasil desde 2005. Assustador é o brasão do Instituto Mises Brasil que lembra, por tudo, a TFP (Tradição, Família e Propriedade). O lema do instituto é “Propriedade, Liberdade e Paz”.

O rosto do brasão é do “patrono” do instituto, o economista conservador austríaco de origem judaica Ludwig von Mises, de frente e de perfil. A imagem de perfil guarda uma profunda semelhança com o general Costa e Silva. Talvez seja uma menção proposital. Helio Beltrão, pai do jovem Helio, foi ministro dos presidentes Costa e Silva e João Figueiredo. Presidiu a Petrobras e foi acionista do Grupo Ultra. Com sua morte, as ações foram herdadas pelo filho.

O brasão é medieval, mas sua utilização é moderna. Ele aparece estampado em camisetas, bonés, chaveiros, moletons, adesivos, todos os tipos de acessórios familiares aos jovens. Até mesmo em shapes de skate. Acompanhado de frases como “Inimigo do Estado”, “Privatização Total” e “Imposto é Roubo”, o busto de Von Mises também aparece isolado em camisetas, fora do brasão. Talvez uma tentativa de transformá-lo em Che Guevara da direita. Todos os produtos são vendidos na loja virtual do instituto.

Guevara de Mickey Mouse
A direita se modernizou, essa é a verdade. (“E a esquerda ficou velha”, comenta um amigo, guerrilheiro dos anos 1970). Helio Beltrão Filho é um importante articulador da aliança de direita no Brasil, mas não é o único a utilizar as mesmas armas da esquerda para outros fins. O Movimento Endireitar, por exemplo, comercializa uma coleção de camisetas com nome muito sugestivo: Vanguarda Popular. Vanguarda Popular Revolucionária é o nome do grupo de guerrilha em que atuou, na juventude, a presidenta Dilma Rousseff. Faz parte da coleção de estampas uma montagem em que um Che Guevara aparvalhado aparece vestindo orelhas de Mickey Mouse. Em outros modelos, há inscrições como Enjoy Capitalism, grafada com as letras da Coca-Cola.

Há dezenas de blogs de direita explícita rolando na internet. Mas o mais importante deles é um portal que se chama Instituto Millenium. É um senhor portal. Perdão, ele não se assume de direita. Mas nem precisava se assumir. O flerte com a direita é explícito. Basta conhecer a lista dos institutos associados, OSCIPs ou ONGs criados depois do Millenium – Movimento Endireita Brasil, Mises Brasil, Instituto Ling, Instituto Liberal, Instituto Liberdade, Instituto de Estudos Empresariais… Dez ao todo. Ou consultar a lista de livros indicados com destaque para Por que Virei à Direita, assinado por Luiz Felipe Pondé, João Pereira Coutinho e Denis Rosenfield. O curioso é que o contraponto a esse lançamento da Editora Três Estrelas (de propriedade do grupo Folha de S. Paulo) – A Esquerda que Não Teme Dizer seu Nome, de Vladimir Safatle da mesma editora – é tacitamente ignorado.

Por trás de um nome solene, Millenium, não poderia haver menos solenidade no organograma. Os dirigentes fazem parte do Conselho de Governança, há Câmaras de Doadores, de Mantenedores, o linguajar remete aos tempos dos Cavaleiros da Távola Redonda.

Pedro Bial é fundador
Mas não importa. O portal é grandioso. Não podia ser diferente, se dois de seus pilares são Roberto Civita e Grupo Abril e João Roberto Marinho, sem Rede Globo, porque os dois outros irmãos não estão no jogo. Roberto e João Roberto são mantenedores e integram o Conselho de Governança. Nomes de alta estirpe comandam a operação, como Jorge Gerdau Johannpeter, Armínio Fraga, Helio Beltrão Filho (novamente) e outros rostos conhecidos da TV também estão lá. Pedro Bial, por exemplo, é fundador e curador.

A lista de doadores traz uma surpresa: Leandro Narloch. Um nome familiar. Há muitas semanas frequenta a lista de best sellers da revista Veja, publicada pela Editora Abril, e cujo redator-chefe, Eurípedes Alcântara, integra com Antonio Carlos Pereira, chefe dos editorialistas do Estadão, o Conselho Editorial do Instituto Millenium. Há pouco tempo, o best seller de Narloch, Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil, ganhou uma réplica de Luiz Felipe Pondé, que lançou o Guia Politicamente Incorreto da Filosofia. E também entrou na lista de best sellers da Veja.

Haja colaboradores!
Convém explicar que o Millenium é um portal de artigos e notícias (texto e vídeo) fornecidos por seus 450 colaboradores e especialistas. Você leu certo: 450. Ives Gandra Martins, Nelson Motta, Marcelo Madureira, José Padilha, Josué Gomes da Silva, Claudia Costin, Bolívar Lamounier, Reinaldo Azevedo, Eurípedes Alcântara, Roberto da Matta, Pedro Malan, Carlos Vereza, Luiz Felipe D’Ávila, Carlos Alberto Sardenberg, Demetrio Magnoli e Marco Antonio Villa, entre muitos outros. Nenhuma revista tem tantos. Nem a Veja. Nenhum jornal. Nem o Estadão, nem a Folha. Ninguém.

Amaury de Souza

Mas antes de ser portal, Millenium é um instituto sediado no Rio de Janeiro, que promove fóruns, simpósios e colóquios sobre os temas que mais lhe são gratos: a forma de diminuir o tamanho do Estado brasileiro e como preservar a liberdade de expressão que, segundo seus líderes, está ameaçada.

O interessante é que, quando a liberdade de expressão não foi apenas ameaçada, mas suprimida nos tempos da ditadura militar, esses mesmos paladinos da democracia não foram vistos nas trincheiras da liberdade de expressão. Muito ao contrário. Presidente do Instituto Milleniun até 17 de agosto último, quando não resistiu a um câncer do pâncreas, aos 69 anos, o cientista político Amaury de Souza tem, em seu pomposo e elogiado currículo, passagem como professor emérito da Escola de Comando e Estado Maior do Exército (ECEME), o que leva a crer que ele e os militares dividiam, no mínimo, as mesmas convicções. Tanto é verdade, que, em 1999, ele recebeu da Escola Superior de Guerra a Medalha do Mérito Marechal Cordeiro de Farias. Que serviços terá ele prestado à ditadura? Não foram pequenos, caso fossem não seria tão grande a honraria. Sua barba bem comportada jamais compareceu a algum protesto, nos anos 1960 e 1970, contra a censura à imprensa.

Denúncia do Casseta

De 2005 para cá – enquanto vivo, claro – à frente do Millenium, Amaury de Souza organizou colóquios, simpósios e fóruns a dar com pau. Um deles, denominado Democracia e Liberdade de Expressão, em 24 de março de 2010, com a participação impagável de Reinaldo Azevedo e Marcelo Madureira. Esses encontros se resumem em cada um dos participantes listar o que há de pior no Estado brasileiro sob a batuta do PT.

Marcelo Madureira, que era conhecido até então apenas como humorista, fez uma denúncia sensacionalista: a democracia no Brasil estava em perigo. “Quero denunciar o seguinte: a sociedade brasileira é vítima de ataques à democracia! São ataques à democracia, como o mensalão é um ataque à democracia, a legislação eleitoral é um ataque à democracia. E a sociedade tem de reagir com firmeza a isso!”.

“Eu sou de direita!”
Reinaldo Azevedo mal tinha saído das fraldas, fez 3 anos em 1964, muito cedo para entender o que estava acontecendo. Em 1968, completou o sétimo aniversário. Mas, em 1984, quando ele estava com 21 e todas as pessoas de bem do Brasil foram às ruas para derrubar a ditadura militar sem um tiro sequer, não sabemos onde Reinaldo Azevedo se encontrava. Nos palanques das Diretas Já não foi visto.

Hoje, no entanto, ele se acha em condições de dar aulas sobre democracia, como fez nesse fórum do Instituto Millenium, em que deblaterou sobre política e economia com a mesma falta de conhecimento: “Todos nos tornamos reféns de uma questão que se chama estabilidade econômica. A ditadura militar ruiu por conta da inflação e, enfim, a militância, etc. Mas por conta da inflação, que se estendeu Nova República adentro, de maneira dramática (…). Nós tínhamos um partido que passou vinte e tantos anos fazendo a guerra de valores, sabotando todas as tentativas de estabilização, as honestas e as atrapalhadas, de maneira que chega em 2002, o PT se elege, faz uma carta ao povo brasileiro e todos, especialmente os setores mais conservadores, fatias importantíssimas do empresariado: ‘Ahhh, eles aderiram finalmente à economia de mercado, então vamos todos respirar aliviados. Finalmente, eles não vão querer fazer o socialismo’. (Levantando a voz, quase colérico.) A questão é se eles conseguiriam fazer se quisessem! (Mais calmo.) Porque não conseguiriam! E por quê? Eles nos ofereceram estabilidade e, então, de algum modo, nós entregamos tudo a eles”.

Reinaldo Azevedo continua: “Existe uma guerra em curso. O lado de cá, o lado de cá que eu digo é o lado da democracia… Marcelo Madureira disse: ‘Eu sou PSDB’. Eu não sou! Sou de direita! O PSDB não é. É da direita democrática. Eu sou um liberal democrata, não sou um social democrata!”.

O verme dos arrozais
No dia 20 de março de 2012, Arnaldo Jabor dá a sua contribuição ao Fórum Democracia e Liberdade de Expressão do mesmo Instituto Millenium: “Vamos falar claro: o Lula, apesar de bater cabeça pros dois lados, de bater uma no cravo e outra na ferradura, uma na caldeirinha e outra na cruz, ele manteve os bolchevistas, os jacobinos fora do poder de alguma maneira. Manteve certa cerca ao jacobinismo. Com seu temperamento conciliador, etc. E chega momento em que fica até repulsivo. Mas ele conseguiu isso. É um mérito real. Agora, o perigo é que… Eu conheço, como alguns aqui conhecem, como o Amaury (de Souza) conhece cabeça de comunista. Cabeça de comunista não muda, ela é feita de pedra, de granito, aquilo não muda. Fui do Partido Comunista, mudei, mas sou um caso raro… Sou um comunista autocrítico. Não aquelas autocríticas que eles faziam, extraordinárias… Eu me lembro de uma famosa do Lin Piao que começava assim: ‘Eu sou um cão imperialista, eu sou um verme dos arrozais…”.

Mas o que eles querem, afinal, com tudo isso? Qual é o objetivo? Derrubar o governo atual? Tomar o poder? Como? Talvez a melhor resposta seja a intervenção de Alberto Carlos Almeida no 5o Colóquio Impostos, Consumo e Cidadania no dia 24 de agosto de 2010, em que ensina a um pequeno grupo de formadores de opinião como convencer a população brasileira a exigir do Congresso Nacional a redução de impostos: “O que a população quer é redução de impostos de alimentos. Nós temos de mobilizar a sociedade brasileira e simplesmente dizer: vamos colher dez milhões de assinaturas para os congressistas votarem redução de impostos nos alimentos. Isso pode virar um rastilho de pólvora. Aí, precisaremos de alguns mecenas. Você vai falar para os empresários: ‘Temos de reduzir impostos e vocês são mecenas’. ‘Não, eu não vou contribuir porque tenho medo do governo.’ Então, esqueçamos, vai cada um para sua casa sonegar impostos. O brasileiro é pragmático. Ele quer comprar mais. O brasileiro não tem doutrina contra o imposto, contra o governo. Tem de vender isso pra ele. ‘Ah, você quer comprar mais? Então, assina aqui a favor da redução de impostos.’ Pronto!”.

O mundo da demagogia
Conselheiro de políticos, Alberto Carlos Almeida, a quem, aliás, Reinaldo Azevedo chama de “trapaceiro” e “plagiador”, enquanto é taxado por ele de “ultradireitista”, tem uma visão muito particular sobre democracia: “Democracia, por definição, é o mundo da demagogia! Ou você vai chegar na campanha e dizer: ‘Olha, vou aumentar seus impostos. Por favor, vote em mim!’? Você tem de prometer reduzir imposto! Quando chegar lá, você vê o que vai fazer! É assim que funciona em qualquer lugar do mundo!”.

Amparado em pesquisas, revela conhecer as entranhas do pensamento da classe média brasileira: “Funcionário público para a população brasileira se resume a três: policial, médico e professor. O resto que se dane! A população pensa assim. Porque é quem lida com ela”.

Ele tem a fórmula para acender o pavio de sua revolução contra a grandiosidade do Estado: “A comunicação com o povo brasileiro é simples: ‘Olha, vamos reduzir impostos, mas não vamos mexer em direito trabalhista e vamos impedir que aconteça greve de policial, médico e professor. Você me apoia?’. Ele vai dizer: ‘Claro que apoio’. A comunicação tá pronta”.

Por trás de tantas palavras, pesquisas e elucubrações de tantos luminares como Alberto Carlos Almeida – a maioria de barba bem aparada, geralmente grisalha e um estranho modo empolado de falar – há um projeto que pode ser sintetizado dessa forma. O que eles querem primeiro é “levantar” a população contra o Estado, convencê-la de que é muito grande e ineficaz, que o caminho para tal é diminuir impostos.

Cortar impostos, em última análise, equivale a dar menos dinheiro para o Estado petista. Com menos Estado, com menos impostos a serem recolhidos, o governo do PT fica fragilizado, perde sua base de sustentação, que são os pobres e, então, a direita poderá entrar com seu discurso nesse vácuo. E tentar o caminho das urnas. Será? Mas quem será seu líder?

Nêumanne: não sei de nada
Um paraibano alto, de cabeça grande, que fala grosso. Essa é uma descrição aproximada e sintética de José Nêumanne Pinto, cuja foto e nome constam da lista de colaboradores e especialistas do Instituto Millenium.

No café que marcamos em um bar do bairro de Higienópolis, na região central de São Paulo, ele nega conhecer o Instituto Millenium. A situação se inverte: ele pede que eu explique do que se trata. “Mas sua foto está lá, com seu nome e seus artigos”, tento argumentar. Ele alega pirataria. Ademais, não tem tempo para ler todos os blogs e portais que replicam seus artigos. Não são seus três empregos os responsáveis por lhe tomar tanto tempo. Em um dia apenas, ele escreve um editorial para o Jornal da Tarde, grava um comentário político para a Rádio Jovem Pan e outro para o Jornal do SBT. Perde mais tempo, porém, com outras dores de cabeça. Ele tornou-se alvo, uma espécie de Geni, na qual os petistas já se acostumaram a jogar pedra. Claro que a resposta dos petistas é muitas vezes mais virulenta que seus comentários anti-Lula. (Em seu livro mais recente, O Que Sei de Lula, ele acusa o ex-presidente da República de ter delatado colegas na época do sindicato de São Bernardo do Campo.) Um deles começou a denunciá-lo sistematicamente por estupro.

“Pegamos o Nêumanne”
O que mais machucou Nêumanne, no entanto, foi saber, por meio de um amigo comum, que o ministro da Justiça José Eduardo Cardoso tinha comemorado a denúncia, antes de a Justiça considerá-la falsa e obrigar o Google a retirá-la, sob pena de multa de R$ 10 mil por dia. “Pegamos o Nêumanne”, teria comentado o ministro. Outra aporrinhação partiu de um sujeito que decidiu enviar ameaças de morte, via internet, para ele “parar de falar mal do Lula”. Uma das mensagens mostrava um revólver apontado para o jornalista. O autor foi identificado, compareceu à delegacia, prestou depoimento e foi liberado.

Tento arrancar de Nêumanne alguma reação. Pergunto se não se incomoda em participar de uma orquestração de direita, mesmo sem se dar conta disso. Ele não dá a mínima, diz apenas: “Ah, eles me convidam de vez em quando para alguma conferência, mas nunca fui”. Nêumanne admite, no entanto, conhecer o presidente do Instituto Millenium, Amaury de Souza. “Ele é meu amigo. E não é de direita.” (Uma semana depois do nosso encontro, Amaury de Souza morreu.)

Tropa de elite
Outra foto e nome que estão lá e ninguém mandou tirar: José Padilha, o diretor de Tropa de Elite. Ele também não dá muita importância ao e-mail que lhe envio, pois o que recebo de volta é uma mensagem de sua assessora, Rafaela Panico, com o seguinte teor: “O José Padilha está em pré-produção com seu próximo filme no exterior. Ele está muito ocupado e não está podendo dar entrevistas nem por e-mail nesse momento. Peço desculpas e espero poder te ajudar em uma próxima oportunidade”.

Quem diria: Bolívar Lamounier também aparece como colaborador e especialista do Instituto Millenium. Eu jamais o identificaria com o pensamento de direita. Mas ele é parceiro de Amaury de Souza no livro A Classe Média Brasileira: Ambições, Valores e Projetos. Bolívar mantém certa distância do Millenium, pero no mucho: “Eu participei uma vez ou duas de seminários deles. Não tenho participação regular e não sou articulista, mas não vejo motivos para criar arestas, só se houver um problema específico”.

“Cuide dos seus comunistas”
No tempo em que bandeiras vermelhas da TFP saíam às ruas de São Paulo para combater as bandeiras vermelhas do comunismo – anos 1960, 70 –, jornalistas de esquerda predominavam nas redações. Um empresário reconhecidamente de direita, como Roberto Marinho, não deixava os militares prenderem “seus” comunistas para não desfalcar seu time. “Cuide dos seus comunistas que eu cuido dos meus”, disse certa vez a um general de plantão no poder.

Os “comunistas” tinham fama de trabalhadores sérios, competentes e criativos. Dono de jornal, precisava vender jornal. Ainda que houvesse censura, imprensa precisava ser de “oposição”. Ninguém compra um jornal para ler elogios. O empresário não corria riscos de ver a ideologia de seu funcionário estampada nas páginas. Disso cuidava a censura. Do esquerdista, o empresário aproveitava o talento, a força de trabalho, o fato de ser “pau pra toda obra”.

Era contraditório: a direita tinha ganhado a guerra pelo poder, mas a esquerda comandava as redações. A esquerda mandava tanto na imprensa, que um grupo de jornalistas do Pasquim conseguiu acabar com a carreira do mais famoso cantor da época, Wilson Simonal, acusado de ser dedo-duro da direita. Em uma ditadura de direita, a esquerda derrubou um artista de direita!

Diogos Mainardis
Mais adiante, anos depois, a situação se inverteu. A ditadura caiu, em 1985, graças ao empenho da esquerda, pois a direita ficou até a última hora ao lado da ditadura militar. Mas nas redações a situação se inverteu. A direita ocupou as posições da esquerda. Havia, em 2002, apenas um Diogo Mainardi – que saiu da Veja e entrou na Globo News. Agora, são dezenas. Para ter um bom emprego, bem remunerado, numa publicação de grande porte, a senha agora é ser de direita. Mais precisamente: falar mal de Lula e do PT. Falar mal de Lula e do PT passou a significar espaço garantido nos grandes veículos de comunicação, com as devidas recompensas monetárias.

Os esquerdistas perderam seu encanto? Seu talento? Não. Com o advento da democracia e o fim da censura, manter esquerdistas tornou-se perigoso. Agora, eles podem esparramar sua ideologia nas páginas dos jornais e revistas. A censura acabou. Ao invés de vigiá-los, os patrões (de direita) preferem contratar profissionais de direita, que pensam como eles (os patrões). Devido a esse fenômeno, o pensamento de direita está disseminado em um número cada vez maior de veículos de comunicação no Brasil.

“Por que todo mundo tem de ser progressista?”
Não por acaso, ideias de direita estão de volta à circulação no Brasil. Seus principais propagadores são jovens, como Ricardo Salles, um advogado de 37 anos, de São Paulo, que em nada lembra, no trajar, um sujeito de direita. Mas é. Tanto é que o grupo que preside se chama Movimento Endireita Brasil. Em seis anos, desde 2006, ele conseguiu aglutinar 450 participantes ativos.

Salles já foi candidato pelo PFL, hoje critica o DEM. Está filiado ao PSDB, mas não se entusiasma pelo partido. Participa das atividades do Instituto Millenium, mas gostaria que ele se assumisse como direita, assim como o Endireitar.

Numa rápida conversa que tivemos em seu escritório, ele disse, em resumo, o que pensa sobre as desigualdades sociais no Brasil: “Tem muita gente que é pobre porque não quer trabalhar! Tem muita gente que não vai pra frente na vida porque não quer se esforçar. Tem muita gente que comete o crime porque realmente não tem valores. Não tem nada a ver com problema social, que ela foi criada em favela”.

Ideologia: “Por que todo mundo tem de ser de esquerda? Por que todo mundo tem de ser progressista? Por que todo mundo tem de ser pró-interferência do Estado na economia? Pró-Bolsa Família? Pró-BNDES?”.

Lady Baginski
O discurso de Ricardo Salles, contrário a qualquer ditadura, até à militar, virou lugar comum entre os jovens direitistas brasileiros. E também a versão de que a ditadura de direita no Brasil foi um mal menor, estabelecida para evitar uma ditadura de esquerda que estaria sendo engendrada.

Talvez a mais excêntrica das jovens brasileiras de direita atualmente seja a advogada de Caxias do Sul de apenas 22 anos, muito bonita e ligeiramente punk. Usa piercing no lábio inferior.

Embora defenda a legalidade democrática, Cibele Bumbel Baginski ou Lady Baginski, como ela prefere ser chamada, decidiu, com seu grupo, em junho deste ano, relançar um partido que foi criado para apoiar a ditadura militar de 1964: Arena. Ela jura de pés juntos à Brasileiros que ditadura não é papo para ela, o nome é só um nome. No entanto, muita água ainda vai rolar debaixo da ponte até que sua Arena reúna os 500 mil votos necessários para disputar eleições em 2014, como ela e seu grupo planejam.

Nenhum partido, em uma democracia, é óbvio, vai declarar publicamente que pretende chegar ao poder pela força, e não pelo voto. É pelo voto. Hitler chegou ao poder pelo voto. A incógnita é como a direita vai agir depois de chegar ao poder pelo voto. O problema não é a direita entrar, é a direita sair. É uma hipótese bem difícil de acontecer, essa de a direita chegar ao poder pelo voto no Brasil. Políticos experientes não se arriscam a fundar um partido de direita em um País com as desigualdades sociais do Brasil. Os partidos de direita sempre tiveram de esconder a palavra direita. Direita não dá voto. Qual é o discurso da direita para o povão? Para o trabalhador? Quando a direita foi a favor de aumentar salário de trabalhador? A direita só tem discurso para a classe média e daí pra cima. A direita só terá sucesso eleitoral no Brasil quando a classe média tiver votos suficientes para elegê-la. Enquanto os pobres e os trabalhadores formarem a maioria dos brasileiros, a direita não terá vez nas urnas.

Direitas Já
Suponhamos, no entanto, que ela ganhe uma eleição presidencial. Governo da direita democrática. Como o governo de Lady Baginski vai reagir em caso de greve de trabalhadores? Como será seu diálogo com os índios? E com os sem-terra? E com os sindicatos? A direita no poder saberá negociar com o Congresso Nacional ou vai impor sua vontade pela força? E se o Congresso Nacional resolver peitar o governo de direita, o que poderá acontecer?

“O voto não vem em primeiro lugar”, antecipa-se um dos participantes de um blog chamado Direitas Já, Renan Felipe, de 21 anos. Antes, é necessário conscientizar a população, o que o seu e outros dezenas de blogs de direita estão fazendo atualmente.

Tanto Lady Baginski quanto Renan Felipe estão nas águas da direita sem conhecer muito bem aquele que foi e é até hoje a expressão máxima desse caminho político, o abominável Adolf Hitler. “Ele tinha qualidades e defeitos como qualquer ser humano”, arrisca La Baginski. “Li Mein Kampf, assim como muitos outros para trabalho escolar, superficialmente, como material de pesquisa. Sobre o autor da obra, diria que tem um estilo de escrita que não é extremamente cativante, apesar de objetivo nas suas ideias e, bem ou mal, acreditava no que dizia. Teve defeitos e qualidades, como todos os seres humanos. Como político, creio que cometeu erros crassos e deu vazão a consequências muito desagradáveis de se rememorar na história.”

Falando à Brasileiros, Renan Felipe culpa a esquerda pela existência da direita: “Esse é um preconceito muito difundido no Brasil, que é o de associar nacional-socialismo ou fascismo com direita política. Tanto o nacional-socialismo quanto o fascismo nascem da esquerda política e se dirigem para o centro, mesclando elementos de nacionalismo e socialismo. Nunca li o livro de Adolf Hitler, apenas excertos, discursos e citações. De modo geral, as ideias nacional-socialistas são ruins porque mesclam tudo que não presta: socialismo, racismo e nacionalismo fanático”.

A direita brasileira nunca esteve tão ativa intelectualmente como hoje. A direita brasileira nunca teve adeptos tão jovens como tem hoje. O que falta ainda à direita brasileira é um grande orador – parafraseando a epígrafe de Hitler aqui acima – capaz de ganhar a maioria dos brasileiros para a “causa”.

Só não vale dar tiro no blogueiro
Seu lema é: “Estamos chegando! A nova direita do Brasil!”. Suas palavras de ordem são: “Deus é supremo… Comunismo é do demo!”, “Vote no PT de novo para ele entrar mais fundo no rabo do povo”, “Diga não à política narcótica vermelha”. Sua mensagem, ele transmite em vídeo postado em seu blog, que faz referências ao Movimento Endireita Brasil. Ricardo Gama é bem diferente de outros direitistas, que falam para a classe média de forma tranquila e ponderada. Ele tenta ser entendido pelo povão, seu discurso é mais chulo e ditatorial: “Ahhh… As minhas razões e as minhas emoções pra fazer esse vídeo… É sobre o vídeo que eu fiz sobre o Sérgio Cabral e o Anthony Garotinho que postei agora no meu blog… Tão me metendo porrada… Dá mais porrada! Só não vale dar tiro no blogueiro!”. Gama fala mais: “Mermão, quando Garotinho foi governador do Rio, eu não morava aqui, eu morava em Minas. Hoje, eu tô no Rio de Janeiro. Você tá criticando Garotinho, você tá criticando Sérgio Cabral, tão dizendo que os dois… Critica, mermão, mas faz alguma coisa!”. Mais ainda: “Mas olha só: não faz só no mundo virtual, não, faz no mundo real também. O governo do Anthony Garotinho já passou, agora tá no governo Sérgio Cabral, que tá essa zona toda e ninguém faz porra nenhuma!”. Outro: “Ficam teclando na internet. Poucos têm coragem de dar as caras. Liberdade de expressão! Senta porrada no deputado Anthony Garotinho! Mas por quê? Quando ele era governador, nego não saiu na rua quando ele fez alguma coisa errada, claro que ele deve ter feito alguma coisa errada, ninguém é perfeito”. Gama continua: “Mas por que o povo não saiu na rua? Não quebrou a porra toda? Não se rebelou? Agora ficam criticando! Agora tá o Sérgio Cabral, roubando pra caralho, ninguém faz porra nenhuma! E aí o quê? Quando entrar o próximo governador…” Ele escreve mais: “Mermão, não fica só no protesto virtual… Dá as caras! Sai na rua! Se mobiliza! Reclama! Reclama com o atual, porque o passado não adianta mais, não”. Outro post: “Em 2014, vai ter eleição. Preste atenção em quem você vai votar, mas reclama, mermão! Pode me usar. Pode me xingar. Pode me meter a porrada. Mas reclama! Digita aí mesmo. Mas vê se faz um favor: sai na rua!” Ainda: “A vida, mermão, não é só futebol, novela e mulher bonita na praia. ‘Ah, eu não gosto de política’. Foda-se que você não gosta. Mas você é governado por políticos e a sua omissão tá fazendo o povo viver na merda! Eu sou Ricardo Gama. Um abraço. Aflora, meu irmão! Põe pra fora! Vamo dar um basta!”.

Quem é quem no Millenium
Um dos fundadores e curadores é o conhecido apresentador do BBB Brasil, da Rede Globo, Pedro Bial. Mas o Instituto Millenium é composto por:
Câmara de Fundadores e Doadores
Uma lista de 16 nomes, entre eles, os mais conhecidos são Guilherme Fiuza (jornalista), Gustavo Franco (ex-presidente do Banco Central no governo FHC), Helio Beltrão Filho (presidente do Mises Brasil e sócio e ex-presidente do Grupo Ultra), Paulo Guedes (economista) e Pedro Bial (apresentador do BBB, da TV Globo)

Câmara de Mantenedores
Alguns: Roberto Civita (presidente do Grupo Abril), João Roberto Marinho (um dos sócios da Rede Globo), Arminio Fraga (economista do governo FHC), Helio Beltrão Filho, Jorge Gerdau Johannpeter (presidente do Grupo Gerdau), Josué Gomes da Silva (filho de José Alencar, vice-presidente da República no governo Lula), Maristela Mafei (presidente da Máquina Public Relations), Nelson Sirotsky (presidente do Grupo RBS)

Câmara de Instituições
Confederação Nacional dos Jovens Empresários, Espírito Santo em Ação, Instituto Atlântico, Instituto de Cultura da Cidadania, Instituto de Estudos Empresariais, Instituto Liberal, Instituto Liberdade, Instituto Ling, Instituto Mises Brasil e Movimento Endireita Brasil

Conselho de Governança
Presidente Amaury de Souza (morto em agosto passado), Antonio Carlos Pereira, Helio Beltrão Filho, João Roberto Marinho, Jorge Gerdau Johannpeter, Luiz Eduardo Vasconcelos, Roberto Civita, Paulo Guedes, Salim Mattar, William Ling e Pedro Henrique Mariani

Gestor do Fundo Patrimonial Armínio Fraga

Conselho Editorial
Antonio Carlos Pereira e Eurípedes Alcântara

Mantenedores e Parceiros

Abril, Gerdau, Localiza, Statoil (Grupo Líder), Suzano (Grupo Master), Instituto Ling, Mises Brasil (Grupo Associado), Thomsom Reuters, Maquina Public Relations, Grupo M&M, Grupo RBS, O Estado de S. Paulo

Doadores
Uma lista extensa, da qual constam João Roberto Marinho, Roberto Civita, Arminio Fraga, Josué Gomes da Silva, Leandro Narloch (o escritor best seller)

Por que ninguém matou esse cara?

“Não ignoro que é pela palavra muito mais do que por livros que se ganha os homens: todos os grandes movimentos que a História registrou ficaram a dever muito mais aos oradores do que aos escritores” Adolf Hitler, em Mein Kampf
Fui ler, depois de velho (para esta reportagem) o tal do Mein Kampf, do canalha Adolf Hitler. Fiquei indignado. E recomendo a leitura para que todos percebam que esse foi o maior canalha da História.
O que ele escreve sobre os judeus é asqueroso. Não entendo como algum judeu alemão não o matou naqueles idos de 1924, quando ele escreveu esse lixo de ofensas. O maior gênio da humanidade, então, se chamava Albert Einstein, um judeu. E alemão. O maior gênio do cinema era outro judeu Charles Chaplin. Hitler, no entanto, afirma que os judeus “até parecem gente”, “não tomam banho”, “são covardes”, e os insulta com um sem-número de impropérios que só podiam sair da boca de um covarde, sádico, imoral e genocida, cujo assassinato, então, poderia ter salvo milhões de vidas de pessoas maravilhosas.

http://altamiroborges.blogspot.com.br/2013/01/a-direita-sai-do-armario.html?spref=tw

Publicado por Carlos Maia às 16:59  Matinhos, litoral Pr