sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Racistas unidos:Rachel Sheherazade, Reinaldo Azevedo e Augusto Nunes defendem William Waack

 "Não é surpreendente que por um punhado de frases sem importância ele vire alvo de seitas especialmente repulsivas", disseDo Diário de Pernambuco


Jornalista está afastado da Globo e enfrenta onda de críticas nas redes sociais

Jornalistas se posicionaram a favor de Waack, defendendo atitude do colega de profissão. Fotos: Facebook, Veja e Jovem Pan/Reprodução
Jornalistas se posicionaram a favor de Waack, defendendo atitude do colega de profissão. Fotos: Facebook, Veja e Jovem Pan/Reprodução

Na contramão da onda de críticas a William Waack, afastado da Globo pelo comentário racista feito em vídeo vazado na internet, alguns jornalistas se posicionaram a favor do ex-apresentador do Jornal da Globo. O radialista e comentarista do RedeTV! news, Reinaldo Azevedo, publicou um texto em seu blog justificando a conduta de Waack, a quem chama de amigo, afirmando que o defende por uma "obrigação moral". 

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Na ocasião, William se irritou com uma buzina quando estava prestes a entrar no ar em uma transmissão ao vivo de Washington, nos Estados Unidos, afirmando que a pessoa que provocou o barulho "é preto. É coisa de preto", como diz nas imagens. De acordo com Reinaldo, "se disse ser aquilo 'coisa de preto', ia no gracejo um dado referencial: um 'outsider', de direita, com rompantes de extrema-direita, acabara de vencer a eleição no confronto com a candidata de Barack Obama. Negros e imigrantes constituíram as duas forças mais militantemente organizadas contra Trump. 'Ah, mas a piada foi infeliz…' É estupefaciente que isso esteja em debate. Quantos dos que me leem ou dos que atacam William nas redes resistiram à exposição pública de falas privadas? Se disse aquilo, não o fez para que fosse ao ar. Não era matéria de interesse público". 

Ele completamente, afirmando que "não era matéria de interesse público. Tratava-se de uma conversa privada. Ainda que a fala revelasse um juízo pessoal depreciativo sobre Obama, os 'pretos' ou sei lá quem, o que importa é o seu trabalho, é o que diz no ar, é a sua contribuição ao debate civilizado" e acrescentando que William "é meio preto, meio árabe, meio misturado" e que é chamado de "Alemão" pelos amigos por ter estudado no país europeu. 

O jornalista Augusto Nunes, em comentário no Jornal da manhã na rádio Jovem Pan, afirmou que conhecia Waack há quase 50 anos, exaltando o currículo do repórter. "Me orgulho da inabalável amizade que mantenho com um homem exemplarmente integro, parceiro leal, profissional que deveria servir de modelo, inspiração e referência. Repórter visceral, ele tornou-se o melhor correspondente de guerra do País. Ele é um dos poucos profissionais de televisão que mantiveram a independência jornalística, a autonomia individual, o respeito à ética, o amor à verdade. Ele sempre contou caso como o caso foi. Agir assim em países primitivos é perigoso. Não é surpreendente que por um punhado de frases sem importância ele vire alvo de seitas especialmente repulsivas", disse. 

Rachel Sheherazade, do SBT, usou o Instagram para se posicionar: "Um dos jornalistas mais brilhantes da TV brasileira foi o último alvo dos fundamentalistas da moral seletiva. Caiu na armadilha pérfida dos coleguinhas invejosos, esquerdistas acéfalos e medíocres de todas as nuances. O 'hipocritamente correto' venceu mais uma vez. Feriu de morte o brilhante Paulo Francis, atropelou Boris Casoy, trapaceou Reinaldo Azevedo e agora condenou à execração pública William Waack. E o jornalismo brasileiro fica a poucos passos da total acefalia". 

quinta-feira, 9 de novembro de 2017

Após comentário racista, Globo afasta William Waack


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Jornalista é flagrado em vídeo no estúdio da emissora enquanto reclamava de uma buzina: "É coisa de preto"

William Waack era âncora do Jornal da Globo


O Jornal da Globo desta quarta-feira 8 não terá Wlliam Waack no comando. O apresentador foi afastado de suas funções pela TV Globo após a divulgação nas redes sociais de um vídeo com comentários racistas do apresentador. 
Do site Carta Capital
Na gravação, feita há um ano atrás, o jornalista prepara-se para entrevistar Paulo Sotero, diretor do Brazil Institute, do Wilson Center, num estúdio em frente à Casa Branca, durante a cobertura das eleições presidenciais dos Estados Unidos.

"Tá buzinando por quê, seu merda do cacete? Não vou nem falar porque eu sei quem é." Em seguida, Waack olha para Sotero e diz, em tom baixo: "É preto. É coisa de preto." Sotero ri do comentário. 
Na noite da quarta-feira 8, a TV Globo comunicou o afastamento do jornalista de suas funções pelos comentários "ao que tudo indica, de cunho racista". Segundo a emissora, Waack diz não se lembrar do que disse, "já que o áudio não tem clareza". "Mas pede sinceras desculpas àqueles que se sentiram ultrajados pela situação", diz a nota.
O futuro de Waack na empresa será definido a partir de amanhã. Na Globo desde 1996, Waack comandava o Jornal da Globo há mais de dez anos. 
Leia a íntegra do comunicado da TV Globo: 
A Globo é visceralmente contra o racismo em todas as suas formas e manifestações. Nenhuma circunstância pode servir de atenuante. Diante disso, a Globo está afastando o apresentador William Waack de suas funções em decorrência do vídeo que passou hoje a circular na internet, até que a situação esteja esclarecida.
Nele, minutos antes de ir ao ar num vivo durante a cobertura das eleições americanas do ano passado, alguém na rua dispara a buzina e, Waack, contrariado, faz comentários, ao que tudo indica, de cunho racista. Waack afirma não se lembrar do que disse, já que o áudio não tem clareza, mas pede sinceras desculpas àqueles que se sentiram ultrajados pela situação.
William Waack é um dos mais respeitados profissionais brasileiros, com um extenso currículo de serviços ao jornalismo. A Globo, a partir de amanhã, iniciará conversas com ele para decidir como se desenrolarão os próximos passos.


Carlos Maia
Secretario de Agitação e Propaganda
do Partido Comunista do Brasil/ Curitiba-Pr


quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Vídeo: Requião cobra a Lava Jato: vender o Brasil pode? Vender o país não é corrupção?


Em pronunciamento no plenário, nesta segunda-feira (6), o senador Roberto Requião cobrou fortemente os operadores da Lava Jato que assistem passivamente a entrega do país e o desmantelamento do setor público sem qualquer reação. O Senador perguntou diretamente a Sérgio Moro, Deltan Dallagnoll, Carmem Lúcia, Raquel Dodge e a delegados da Polícia Federal porque nada fazem quando um governo absolutamente mergulhado na corrupção vende o Brasil a preço de banana. Veja o vídeo e o texto do discurso.


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Carlos Maia
Secretario de Agitação e Propaganda
do Partido Comunista do Brasil/ Curitiba-Pr


    

terça-feira, 7 de novembro de 2017

A ousadia revolucionária de 1917 está viva e ilumina os povos


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Editorial do Portal Vermelho/Site do PCdoB

Os operários de Paris tomaram o céu de assalto, escreveu Karl Marx, saudando a Comuna de Paris de 1871. Parafraseando Marx, o povo russo tomou a Terra de assalto em1917. Sob o slogan bolchevique de paz, terra e pão, assumiram revolucionariamente o governo e deram os primeiros passos para construir uma sociedade e uma civilização mais humana e avançada. E também no sentido literal de dar a terra para quem a trabalha.

A revolução russa de 1917 iniciou uma etapa nova na história da humanidade: aquela que aponta para a ultrapassagem da divisão da sociedade em classes antagônicas, na qual o trabalho e o esforço de todos são voltados para o atendimento do bem comum e não apenas, como no capitalismo, para atender à ganância pelo lucro do capital.

Os trabalhadores russos, dirigidos pelo partido bolchevique, com Lênin à frente, tiveram a ousadia de dar este passo no rumo do maior avanço civilizatório, que implica na construção desta sociedade nova.

Aquela tarefa histórica enfrentou desafios enormes. Teve que vencer a brutal guerra civil, que durou até 1921, enfrentou o cerco internacional promovido pelas nações imperialistas, sofreu e venceu a invasão nazista na Segunda Grande Guerra, derrotando a maior ameaça que a democracia já havia enfrentado.

A ousadia dos revolucionários russos de 1917 influenciou toda a história desde o início do século XX, e apontou o rumo da libertação para os povos e os trabalhadores em todos os quadrantes da Terra.
O esforço pela construção do socialismo durou décadas, e sofreu uma derrota importante com o fim da URSS em 1991. Mas prossegue em nações como a China, Cuba, Vietnã, Laos e Coréia Popular. Permanece nos sonhos e no coração dos povos e dos trabalhadores que lutam por uma sociedade mais avançada e se inspiram na ação daqueles revolucionários que, em 1917, ousaram tomar a Terra de assalto. 


http://vermelho.org.br/editorial.php?id_editorial=1719&id_secao=16


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Carlos Maia
Secretario de Agitação e Propaganda
do Partido Comunista do Brasil/ Curitiba-Pr