sábado, 29 de maio de 2010



Na foto, um editorialista do PiG

( Pig, Partido da Imprensa Golpista)

O PiG (*) anda preocupadíssimo com a “profunda divergência” que separa o Brasil dos Estados Unidos, no Irã.


O Editorial do Estadão, na página 3 de hoje, é uma demonstração disso: a Colônia com medo da Metrópole.


É o pessoal “pequenininho”, diria a Dilma; o do “complexo de vira-latas”, para o Nelson Rodrigues.


“Quando todas as coisas tiverem sido ditas e feitas”, como gostava de dizer o sábio George W. Bush, se verá quem tem razão.


Vamos ver se a Hillary tem guts para invadir o Irã.


Até lá, o PiG (*) e seus “embaixadores de pijama”, como diz o Mauro Santayana, vão usar a aposentadoria paga pelo Erário para falar mal do Brasil na Globo News.


Amigo navegante, não perca o seu tempo com o PiG e seus colonistas (**).


O Brasil não precisa de aval da Hillary para fazer política externa.


“Esse pessoal ainda não percebeu que as coisas mudaram”, diz o Mino Carta. “Não sei se para melhor, mas mudaram”.


Por exemplo: o Brasil detém uma das maiores reservas de urânio do mundo.


Só três países no mundo têm urânio e sabem beneficiá-lo: Estados Unidos, Rússia e Brasil.


Sorry, periferia, diria o Ministro Samuel Pinheiro Guimarães.


Amigo navegante, vá ao Blog do Planalto (clique aqui e visite o blog), e leia sobre o III Fórum da Aliança de Civilizações, que se realizou no Museu de Arte Moderna do Rio (sob a inspiração do Pão de Açúcar, plantado na Baia de Guanabara - sorry periferia).


Lá está o discurso que o presidente Lula pronunciou sobre a questão nuclear.


(Isso você não lerá no PiG (*) )


Sexta-feira, 28 de maio de 2010

Acreditamos que a energia nuclear deve ser um instrumento para a promoção do desenvolvimento, não uma ameaça

Durante discurso por ocasião da abertura do III Fórum da Aliança de Civilizações, nesta sexta-feira (28/5), no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio, o presidente Lula enfatizou que “a energia nuclear deve ser um instrumento para a promoção do desenvolvimento, não uma ameaça”. Segundo ele, “são absurdas as teses sobre uma suposta fratura de civilização no mundo, que conduziria inexoravelmente a conflitos. Essas teorias são criminosas quando utilizadas como pretexto para ações bélicas ditas “preventivas”.”

“O Brasil aposta no entendimento, que faz calar as armas. Investe na esperança, que supera o medo. Faz da democracia política, econômica e social sua única arma. Minha experiência como líder sindical ensinou-me que posições inflexíveis só ajudam a confrontação e afastam a possibilidade de soluções de paz, que as maiorias aspiram. Com esses princípios viajei a Tel Aviv e Ramalá buscando paz. Com esse propósito o primeiro-ministro Erdogan [Turquia]e eu fomos a Teerã buscar, com o presidente Ahmadinejad, uma solução negociada para um conflito que ameaça muito mais do que a estabilidade de uma região importante do planeta”, afirmou.

Ouça aqui a íntegra do pronunciamento do presidente Lula por ocasião da abertura do III Fórum Mundial da Aliança de Civilizações.

Leia aqui a íntegra do discurso do presidente Lula.


Paulo Henrique Amorim


Em tempo: o Conversa Afiada, porém, acha que o Brasil deve ter tantas bombas atômicas quanto Israel. Mas, não acha que o Brasil, se tivesse, devesse vender bomba atômica ao regime do apartheid da África do Sul, como tentou fazer o presidente de Israel, Shimon Peres. Como demonstrou o jornal inglês The Guardian (clique aqui e leia

Do blog Conversa Afiada

http://www.conversaafiada.com.br/mundo/2010/05/29/lula-e-a-energia-nuclear/

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Eliane Cantanhêde “apanha” dos blogs Para a Colunista do Jornal Folha de São Paulo, o povo fede!
Reproduzo artigo do jornalista Rodrigo Vianna, do excelente blog Escrevinhador:

O leitor menos habituado com o mundo jornalístico talvez nem saiba: todas as redações de jornal, TV ou rádio possuem um departamento de "rádio-escuta".

São profissionais que passam o dia escutando o que as emissoras de rádio e TV publicam sobre todos os assuntos; e fazem relatórios para os chefes: "A Jovem Pan deu entrevista com o delegado do 36º DP"; "o SBT conseguiu ouvir o traficante do morro do Borel"; "a Dilma deu entrevista para o Datena".

É um serviço importante para orientar os chefes de redação. Pra saber de onde virão os furos. E para correr atrás da bola antes que seja tarde demais.

O curioso é que na internet a rádio-escuta é feita pelos leitores. É um serviço gratuito e eficiente.

Por exemplo: o leitor Mirabeu Leal (um ágil rádio-escuta) informa que a jornalista Eliane Cantanhêde (aquela da "massa cheirosa" na convenção do PSDB) fez, na rádio CBN, uma grave denúncia contra blogueiros (que ela esqueceu de nominar): "Eu apanho deles. Então, a gente fica apanhando, apanhando...”.

É tanta surra (segundo a jornalista) que Mirabeau chega a perguntar se a "cheirosa" não vai procesar os blogueiros com base na Lei Maria da Penha.

O comentário da jornalista "cheirosa" - como diz o Mirabeu - foi feito durante um programa da CBN para discutir a campanha eleitoral na internet.

A CBN (do Sistema Globo de Rádio), como se sabe, é uma rádio imparcial e independente. Sem qualquer ligação com o Serra!

E a Eliane, também, como se sabe, não tem qualquer ligação com marqueteiros tucanos.

Quanto à jornalista, acho que ela se leva muito a sério. Na verdade, no episódio da "massa cheirosa" ela não "apanhou". Foi tratada como piada. Só isso.

Pelo relato que Mirabeu nos faz (confesso que não tive tempo de ouvir todo o programa), a CBN e seus cheirosos passaram um recibo danado: estão preocupados com o contraponto oferecido pela internet.

Como comentei outro dia: eles têm o exército convencional, nós fazemos guerrilha.

Não devemos subestimar o poder de fogo (ainda imenso) do PIG. Mas podemos registrar: eles estão incomodados. Isso estão. Com certeza.

E vão continuar apanhando, apanhando, apanhando...
http://altamiroborges.blogspot.com/2010/04/eliane-cantanhede-apanha-dos-blogs.htmlDo Blog do Miro :

terça-feira, 25 de maio de 2010


Serra tira os sapatinhos para os EUA

O presidenciável demotucano José Serra vai aos poucos soltando suas asinhas. Quando sua pré-candidatura foi oficializada, no início de abril, ele se fingiu de bonzinho. Evitando se confrontar com a alta popularidade do presidente Lula, afirmou que manteria o que há de positivo no atual governo e lançou o bordão adocicado “O Brasil pode mais” – que logo foi encampado pela TV Globo numa desastrada propaganda subliminar. Mas o “Serrinha paz e amor” não se sustenta. É pura estratégia eleitoral, coisa de marqueteiro esperto para embalar um produto falsificado.

Na semana passada, num evento com empresários de Minas Gerais, José Serra começou a fazer a demarcação dos projetos em disputa da eleição de outubro. Ele criticou o Plano de Aceleração do Crescimento, o que reforça a confissão à revista Veja do presidente do PSDB, Sérgio Guerra, de que o PAC será extinto. Também afirmou que irá “rever o papel” do BNDES. O que chamou a atenção no seu discurso, porém, foi o ataque ao Mercosul. Para ele, o bloco regional “atrapalha as relações comerciais do Brasil”. O discurso deve ter agradado aos seus amos dos EUA.

“Alinhamento automático” com o império

De há muito que a política externa do presidente Lula, mais altiva e ativa na defesa da soberania nacional, é motivo de duras críticas da oposição neoliberal-conservadora. Os demotucanos nunca engoliram a prioridade dada ao Mercosul e à integração regional; tentaram sabotar o ingresso da Venezuela no bloco regional e são inimigos declarados dos governos progressistas da região; não se pronunciaram contra o golpe militar em Honduras, mas condenaram o governo por dar abrigo ao presidente deposto. Para eles, como revela José Serra, a integração latino-americana atrapalha.

Presença nauseante nos telejornais da Globo e nas páginas dos jornalões e revistonas direitistas, os embaixadores tucanos Celso Lafer, Rubens Barbosa e Luiz Felipe Lampreia sempre pregaram o retorno à política de FHC do “alinhamento automático” com os EUA. No episódio recente da ameaça do governo Lula de retaliar produtos ianques em oposição ao seu protecionismo, alguns deles saíram em defesa dos EUA. Eles temem qualquer postura mais soberana diante do império. São contra a política de diversificação comercial do Brasil, contra a ênfase nas relações Sul-Sul.

Complexo de vira-lata dos demotucanos

Este é o time do candidato José Serra. Essa é a sua orientação para a política externa. Na prática, a oposição neoliberal-conservadora sonha com o retorno ao “alinhamento automático”. Mercosul e outras iniciativas visando quebrar o unilateralismo imperial seriam enterradas com a eleição do demotucano. O Brasil regrediria para o triste período de FHC, de total subserviência às potências capitalistas – do complexo de “vira-lata”. Serra tenta se afastar da imagem desgastada de FHC, mas sua política externa seria idêntica – não como farsa, mas como tragédia no mundo atual.

Para entender o que representaria este retrocesso vale a pena ler o livro “As relações perigosas: Brasil-Estados Unidos (de Collor a Lula, 1990-2004)”, do renomado historiador Luiz Alberto Moniz Bandeira. Ele comprova, como farta documentação, como a política externa regrediu nos oito anos de reinado de FHC. Neste período nefasto, o país só não aderiu ao tratado neocolonial dos EUA, a Área de Livre Comércio das Américas (Alca), devido à reação da sociedade. Esta resistência também evitou que Alcântara, no Maranhão, virasse uma base militar ianque.

Tratamento humilhante para o Brasil

Entre outros casos vexatórios da política de FHC, Moniz Bandeira relata a sumária exoneração do embaixador Samuel Pinheiro Guimarães do Instituto de Pesquisa de Relações Internacionais (IPRI) do Itamaraty, por este ter alertado o governo para os graves riscos da Alca. Cita a atitude acovardada do ex-ministro Celso Lafer diante das pressões dos EUA para afastar o embaixador brasileiro José Maurício Bustani da direção da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ), ligada à ONU, por este ter tentado evitar a guerra genocida no Iraque. Lembra ainda os discursos do ex-ministro de FHC propondo a participação do Brasil no genocídio no Iraque com base no draconiano Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (TIAR).

O ápice dessa postura subserviente se deu quando o diplomata aceitou tirar seus sapatinhos nos aeroportos dos EUA. “Em 31 de janeiro de 2002, Celso Lafer, ministro das Relações Exteriores do Brasil, sujeitou-se a tirar os sapatos e ficar descalço, a fim de ser revistado por seguranças do aeroporto, ao desembarcar em Miami. Esse desaire, ele novamente aceitou antes de tomar o avião para Washington, e mais uma vez desrespeitou a si próprio e desonrou não apenas o cargo de ministro, como também o governo ao qual servia. E, ao desembarcar em Nova York, voltou a tirar os sapatos, submetendo-se, pela terceira vez, ao mesmo tratamento humilhante”.

Subserviência ou soberania nacional?

Com base nas suas pesquisas, Moniz Bandeira garante que a eleição de Lula deu início a uma guinada na política externa, retomando a trajetória seguida por Vargas e outros nacionalistas. Ele lembra os discursos do então candidato contra a Alca, a indicação de Celso Amorim e de Samuel Pinheiro para o seu Ministério de Relações Exteriores, a prioridade às negociações do Mercosul, os esforços para a construção de um bloco regional sul-americano e a frenética investida na diversificação das relações com outros países em desenvolvimento – como China, Índia e Rússia. Cita ainda os duros discursos contra a ocupação do Iraque e o veto à base ianque em Alcântara.

Para o autor, após a longa fase de subserviência ao império, as relações do Brasil com os EUA voltaram a ficar tensas. Ele registra os vários discursos hidrófobos da direita estadunidense e não descarta manobras ardilosas e violentas para sabotar o atual projeto de autonomia nacional. Mas se mostra confiante na habilidade e ousadia da atual equipe do Itamaraty. Reproduzindo artigo do jornal O Globo, ele afirma que “há tempos (Celso Amorim) avisou a embaixadora dos EUA que não há força no mundo capaz de fazê-lo tirar os sapatos durante a revista de segurança dos aeroportos americanos. ‘Vou preso, mas não tiro o sapato’”. Conforme indica Moniz Bandeira, este é o dilema do Brasil na atualidade: subserviência ou soberania nacional?

http://altamiroborges.blogspot.com/2010/04/serra-tira-os-sapatinhos-para-os-eua.html

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Zé serra, O Nosferatu e Mirim, a Leitão...da Globo...


A mídia “vira-lata” e o acordo Brasil-Irã

Apesar da bronca recente que levou do irritadiço José Serra, a jornalista Miriam Leitão mantém-se uma seguidora canina das teses demo-tucanas. No programa Espaço Aberto, da Globo News desta quinta-feira (20), ele entrevistou dois “renomados especialistas” sobre o acordo Brasil-Irã: Luiz Felipe Lampreia e Sérgio Amaral. Excitada com as opiniões emitidas, ela só não informou aos ingênuos telespectadores que ambos são tucanos de carteirinha, serviram ao entreguista FHC e hoje viraram as estrelas da TV Globo no combate hidrófobo à política externa do governo Lula.

Ex-porta-voz e ex-ministro de FHC, Sérgio Amaral nem disfarçou o seu ressentimento e inveja. Para ele, o Brasil não deveria se meter nos conflitos na região. Explicitando o seu servilismo, ele tentou desqualificar o “atual protagonismo” do Itamaraty, afirmando que isto pode prejudicar as relações com os EUA. Repetindo os relatórios da CIA, também garantiu que o Irã é uma ameaça à paz mundial – mas não falou uma linha sobre as ogivas e as ações belicistas do governo ianque. Mais “diplomático”, Lampreia, outro serviçal de FHC, também ridicularizou o acordo Brasil-Irã.


leia a matéria completa:

http://altamiroborges.blogspot.com/2010/05/midia-vira-lata-e-o-acordo-brasil-ira.html