sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Antonio Banderas defende nacionalização de grandes empresas como saída para a crise

Antonio Banderas defende nacionalização de grandes empresas como saída para a crise
DO SITE A VERDADE

O ator espanhol Antonio Banderas surpreendeu os telespectadores da CNN ao criticar o presidente Barack Obama e sugerir que os países europeus e os EUA apliquem as mesmas medidas econômicas aplicadas por Hugo Chávez na Venezuela.
Durante sua conversa com a jornalista Ana Pastor, Banderas foi questionado sobre diversas pontos em relação à atual crise financeira e possíveis soluções para ela.
Banderas criticou os “mercados, os lobbies, as grandes corporações” e disse que, embora sejam eles que de fato governam, eles não tem, entretanto, que “dar a cara” quando países e governos passam por crises.
“Não estamos sendo governados por aqueles em quem votamos”, disse.
“Como parar isso?”, perguntou a repórter.
“Você para isso como fez Hugo Chávez, você pega todas as grandes empresas e as nacionaliza”, respondeu Banderas em meio a um silêncio ensurdecedor.
“Não há outra saída”, concluiu.
O ator de Hollywood também criticou Barack Obama por não cumprir suas promessas de campanha e por sucumbir à pressão dos grandes negócios e do mercado financeiro.
Glauber Ataide, com informações de The Local

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

“Acusações de Kruschev contra Stálin são falsas”, afirma historiador

O historiador norte-americano Grover Furr tem exposto as mentiras ocidentais relativas à história da URSS e de StalinA Verdade entrevistou Grover Furr, professor da Universidade de Montclair, no Estado de Nova Jersey, EUA, e autor do livroAntistalinskaia Podlost (“A infâmia antistalinista”), lançado recentemente em Moscou, na Rússia. Grover Furr é ph.D. em literatura comparada (medieval) pela Universidade de Princeton, e, desde 1970, ensina na Universidade de Montclair, sendo responsável pelos cursos de Guerra do Vietnã e Literatura de Protesto Social, entre outros. Suas principais áreas de pesquisa são o marxismo, a história da URSS e do movimento comunista internacional e os movimentos políticos e sociais. Nesta entrevista, o professor Grover fala de sua pesquisa e afirma que “60 de 61 acusações que  o primeiro-ministro Nikita Kruschev fez contra Stálin são comprovadamente falsas”.
A Verdade – Recentemente, um grande número de livros tem sido publicado atacando a pessoa e a obra de Josef Stálin. Como o senhor explica a intensificação desse antistalinismo nos EUA e no mundo?
Grover Furr – Desde o fim da década de 1920, Stálin tem sido o maior alvo do anticomunismo ideológico e acadêmico. Leon Trótsky atacava Stálin para justificar sua própria incapacidade de ganhar as massas trabalhadoras da União Soviética [URSS]. A verdadeira causa da derrota de Trótsky é que sua interpretação do marxismo – um tipo de determinismo econômico extremado – predizia que a revolução estava fadada ao fracasso a não ser que fosse seguida por outras revoluções nos países industrialmente avançados. Mas a liderança do Partido preferiu o plano de Stálin para primeiro construir o socialismo em um só país. As ideias de Trótsky tiveram (e ainda têm) uma grande influência sobre todos aqueles declaradamente capitalistas e anticomunistas. Os historiadores trotskistas são muito bem acolhidos pelos historiadores capitalistas. Pierre Broué e Vadim Rogovin, os mais proeminentes historiadores trotskistas das últimas décadas, já foram louvados e ainda são frequentemente citados por historiadores abertamente reacionários. Muitos na liderança do Partido em 1930 combateram Stálin quando este lutava por democracia interna no Partido e, especialmente, por eleições democráticas para os sovietes. As grandes conspirações da década de 1930 revelaram a existência de uma ampla corrente de oposição às políticas associadas a Stálin. Essas conspirações de fato existiam: os oposicionistas realmente estavam tentando derrubar o partido soviético e assassinar a liderança do governo, ou tomar o poder liderando uma revolta na retaguarda, em colaboração com os alemães e os japoneses. Nikolai Ezhov, líder da NKVD (o Comissariado do Povo para Assuntos Internos), tinha sua própria conspiração direitista, incluindo colaboração com o Eixo. Visando aos seus próprios fins; ele executou centenas de milhares de cidadãos soviéticos completamente inocentes para minar a confiança e a lealdade ao governo soviético. Quando Stálin morreu, Kruschev e muitos líderes do Partido viram que poderiam jogar a culpa por essas grandes repressões em cima de Stálin. Eles também inventaram muitas outras mentiras escancaradas sobre Stálin, Lavrentii Béria e pessoas próximas aos dois. Quando, bem mais tarde (1985), [Mikhail] Gorbachev assumiu o poder, ele também percebeu que as suas “reformas” capitalistas – o distanciamento do socialismo em direção a relações capitalistas de mercado– poderiam ser justificadas se sua campanha anticomunista fosse descrita como uma tentativa de “corrigir os crimes de Stálin”. Essas mentiras e histórias de horror permanecem como a principal forma de propaganda anticomunista, hoje, no mundo. A tendência é que elas se intensifiquem, pois os capitalistas estão diminuindo os salários e retirando benefícios sociais dos trabalhadores, caminhando em direção a um exacerbado nacionalismo, ao racismo e à guerra.
A Verdade – O que o levou a se interessar pela história da URSS?
Grover Furr – Quando estava na faculdade, de 1965 a 1969, eu fazia protestos contra a guerra dos EUA no Vietnã. Um dia, alguém me disse que os comunistas vietnamitas não poderiam ser “caras legais” porque eram todos “stalinistas”, e “Stálin tinha matado milhões de pessoas inocentes”. Isso ficou na minha cabeça. Foi provavelmente por isso que, no início da década de 1970, li a primeira edição do livro O grande terror, de Robert Conquest. Fiquei impressionado quando o li! Mas eu já tinha um certo domínio do russo e podia ler neste idioma, pois já vinha estudando literatura russa desde o ensino médio. Então examinei o livro de Robert Conquest com muito cuidado. Aparentemente ninguém ainda havia feito isso! Descobri, então. que Conquest fora desonesto no uso de suas fontes. Suas notas de rodapé não davam suporte a nenhuma de suas conclusões “anti-Stálin”. Ele basicamente fez uso de qualquer fonte que fosse hostil a Stálin, independentemente de se era confiável ou não. Decidi, então, escrever alguma coisa sobre o “grande terror”. Demorou um longo tempo, mas finalmente foi publicado em 1988. Durante este tempo estudei as pesquisas que estavam sendo feitas por novos historiadores da URSS, entre os quais Arch Getty, Robert Thurston e vários outros.
A Verdade – Seu livro Antistalinskaia Podlost (“A infâmia anti-stalinista”) foi recentemente publicado em Moscou. Conte um pouco sobre ele.
Grover Furr – Há aproximadamente uma década fiquei sabendo da grande quantidade de documentos que estavam sendo revelados dos antigos arquivos secretos soviéticos, e comecei a estudá-los. Li em algum lugar que uma ou duas das declarações de Kruschev em sua famosa “fala secreta”, de 1956, foram identificadas como falsas do início ao fim. Daí, pensei que poderia fazer algumas pesquisas e escrever um artigo apontando alguns outros erros de seu pronunciamento da “sessão secreta”. Nunca esperei descobrir que tudo o que Kruschev disse – 60 de 61 acusações que ele fez contra Stálin e Béria – eram comprovadamente falsas (não pude encontrar nada que comprovasse a 61ª)! Percebi que este fato mudava tudo, uma vez que praticamente toda a “história” anticomunista desde 1956 se baseia ou em Kruschev ou em escritores de sua época. Verifiquei que a história soviética do período de Stálin que todos aprendemos era completamente falsa. Não apenas “um erro aqui e outro ali”, mas fundamentalmente uma fraude gigantesca, a maior fraude histórica do século! E meus agradecimentos ao colega de Moscou Vladimir L. Bobrov, que foi o primeiro a me mostrar esses documentos, me deu inestimáveis conselhos, várias vezes, e fez um excelente trabalho de tradução de todo o livro. Sem o dedicado trabalho de Vladimir, nada disso teria acontecido.
A Verdade – Em suas pesquisas o senhor teve acesso direto a arquivos soviéticos abertos recentemente.  O que esses documentos revelam sobre os “milhões de mortos” sob o socialismo, especificamente no período de Stálin?
Grover Furr – Considerando que pessoas morrem a todo instante, eu suponho que você esteja falando de mortes “excedentes”. A Rússia e a Ucrânia sempre experimentaram fomes a cada três, quatro anos. A fome de 1932-33 ocorreu durante a coletivização. Sem dúvida, que um número maior de pessoas morreu do que teria morrido naturalmente. No entanto, muito mais pessoas iriam morrer em sucessivas fomes – a cada três, quatro anos, indefinidamente, no futuro – se não fosse feita a coletivização. A coletivização significou que a fome de 1932-33 foi a última, com exceção da grave fome de 1946-1947, que foi muito pior, mas isso devido à guerra. E, como mencionei anteriormente, Nikolai Ezhov deliberadamente matou milhares de pessoas inocentes. É interessante considerar o que poderia ter sucedido se a URSS não houvesse coletivizado a agricultura e não tivesse acelerado seu programa de industrialização, e se as conspirações da oposição nos anos 1930 não tivessem sido esmagadas. Se a URSS não tivesse feito a coletivização, os nazistas e os japoneses a teriam conquistado. Se o governo de Stálin não houvesse contido as conspirações direitistas, trotskistas, nacionalistas e militares, os japoneses e os alemães teriam conquistado o país. Em qualquer um desses casos, as vítimas entre os cidadãos soviéticos teriam sido muito, muito mais numerosas do que os 28 milhões mortos na guerra. Os nazistas teriam matado muito mais  eslavos ou  judeus do que mataram. Com os recursos, e talvez até mesmo com os exércitos da URSS do seu lado, os nazistas teriam sido muito, muito mais fortes contra a Inglaterra, a França e os EUA. Com os recursos soviéticos e o petróleo de Sakhalin, os japoneses teriam matado muito, muito mais americanos do que fizeram. O fato é que a URSS sob Stálin salvou o mundo do fascismo não apenas uma vez, durante a guerra, mas três vezes: pela coletivização; pelo desbaratamento das oposições direitista-trotskista-militares e também na guerra. Quantos milhões isso dá?
A Verdade – Alguns autores vêm tentando encontrar semelhanças entre Stálin e Hitler, e alguns até chegam a afirmar que o suposto “stalinismo” foi “pior” que o nazismo. Existia realmente alguma ligação entre Stálin e Hitler? 
Grover Furr – Os anticomunistas e os pró-capitalistas não discutem a luta de classes e a exploração. De fato, eles ou fingem que essas coisas não existem ou que não são importantes. Mas a luta de classes causada pela exploração é o motor da história. Então omitir isso significa falsificar a história. Hitler era um capitalista, um anticomunista autoritário de um tipo que é comum em vários países capitalistas. Stálin liderou o Partido Bolchevique e a URSS quando os comunistas em todo o mundo estavam lutando contra todo tipo de exploração capitalista. Sempre que dizemos “pior”, devemos sempre nos perguntar: “Pior para quem?” A URSS e o movimento comunista durante o período de Stálin foram definitivamente “piores que o nazismo”, para os capitalistas. Essa é a razão de os capitalistas odiarem tanto Stálin e o comunismo. O movimento comunista durante o período de Lênin e Stálin, e ainda por um bom tempo depois, foi a maior força de libertação humana da história. E novamente devemos nos perguntar: “Libertação de quem? Libertação do quê?” A resposta é: libertação da classe trabalhadora de todo o mundo, da exploração capitalista, da miséria e das guerras.
A Verdade – Um dos ataques mais frequentes a Stálin é que ele seria responsável pela fome na Ucrânia, em 1932-1933, também chamada de Holodomor. Esta versão da história corresponde ao que realmente ocorreu?
Grover Furr – O “Holodomor” é um mito. Nunca aconteceu. Esse mito foi inventado por ucranianos nacionalistas pró-fascistas, junto com os nazistas. Douglas Tottle comprovou isso em seu livro Fraud, Famine and Fascism(1988). Arch Getty, um dos melhores historiadores burgueses (isso é, não marxistas, não comunistas), também tem um bom artigo sobre isso. Até o próprio Robert Conquest deixou de defender sua antiga versão de que os soviéticos deliberadamente causaram a fome na Ucrânia. Nenhuma sombra de prova que poderia confirmar essa visão jamais veio à luz. O mito do “Holodomor” persiste porque ele é o “mito fundacional” do nacionalismo direitista ucraniano. Os nacionalistas ucranianos que invadiram a URSS juntamente com os nazistas mataram milhões de pessoas, incluindo muitos ucranianos. Sua única “desculpa” é propagandear a mentira de que eles “lutaram pela liberdade” contra os comunistas soviéticos, que eram “piores”.
A Verdade – Deixe uma mensagem para os trabalhadores brasileiros.
Grover Furr – Lutem pelo comunismo! Todo o poder à classe trabalhadora de todo o mundo!
Glauber Ataide, Belo Horizonte

Dilma dá balão em Obama e decide comprar caças suecos, mais baratos e mais avançados do mundo

Conheça o novo caça do Brasil, que será produzido com a Suécia

Avião alcança 4 mil km e tem velocidade duas vezes maior que a do som.
Preferido dos militares, é capaz de atacar alvos no ar e terra além da visão.

Tahiane StocheroDo G1, em São Paulo
gripen n/g (Foto: SAab/divulgação)Gripen NG está em produção na Suécia
(Foto: Saab/divulgação)
O governo federal anunciou nesta quarta-feira (18) que o Gripen NG, oferecido pela empresa sueca Saab como "a aeronave de combate mais avançada do mundo", será o novo caça do Brasil.
Ao contrário dos outros concorrentes, o Rafale, da francesa Dassault, e o F-18, da norte-americana Boeing, o Gripen NG ainda não voa.Ele começou a sair do papel em julho,quando a Saab iniciou a produção em sua fábrica em Linköping.

A proposta da Saab era considerada mais barata que a dos concorrentes (US$ 4,5 bilhões), além do custo de hora de voo, que é inferior ao dos concorrentes (cerca de US$ 4 mil).

A negociação prevê que o Brasil participe do processo de produção com ampla transferência de tecnologia, o que foi considerado, pelos militares, um dos fatores que interferiu na decisão. A estimativa é que 40% do modelo e 80% da estrutura sejam de fabricação nacional.
A negociação inclui ainda aviões com duas posições (para treinamento), sensores, peças e o treinamento de pilotos e mecânicos, além de acordos com empresas brasileiras.
"Os outros dois caças estão prontos. O que virá conosco será a capacidade de desenvolvimento conjunto, um aprendizado na tecnologia aeroespacial. Não se pensa em margem de lucro", disse, em entrevista ao G1 em julho, o presidente da empresa no Brasil,  Bengt Janer.
Ataque além do alcance
O Gripen pode abater outros aviões no ar ou enviar mísseis para o solo, além de realizar ataques contra alvos fora do alcance de visão. Era o “preferido” pela Força Aérea Brasileira em um relatório concluído em 2010, por prever que técnicos brasileiros acompanhassem o processo de criação do modelo, uma versão aperfeiçoada do Gripen E/F, que já está em operação na Suécia, Reino Unido, Índia e Suíça.
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gripen (Foto: arte g1)
Com alcance superior ao do F-18 e do Rafale (até 4 mil quilômetros, devido ao maior tanque de combustível), o Gripen também permitirá desenvoltura diante das dimensões continentais do país para a proteção da Amazônia e do pré-sal, afirma o brigadeiro da reserva Teomar Quírico, piloto de caça com mais de 2 mil horas de voo que já comandou esquadrões de caça da FAB.
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aviacao de caça (Foto: arte g1)
"Esta é a melhor opção para o nosso país e para a FAB. Por estar em desenvolvimento, o Brasil tem mais independência ao operar esta aeronave", aponta o oficial.
Outro ponto positivo avaliado pelos militares é a capacidade de integrar sensores e novos armamentos, já que o desenvolvimento será em conjunto e as peças poderão ser produzidas no país.  Além disso, é possível usar armas de outros fabricantes. Assim, o Brasil não dependerá, em caso de guerra, da compra de mísseis dos Estados Unidos, o que ocorreria se fosse adquirido o F-18, ou da França, no caso do Rafale.

Processo em andamento
O início da construção do Gripen NG na Suécia, porém, não impede o Brasil de participar do desenvolvimento, já que os governos da Suíça e Suécia decidiram que o Gripen será o caça usado pelos países nos próximos 30 anos.

Além da Aeronáutica brasileira, que receberá 36 aviões, outros 88 já foram encomendados, sendo 60 para a Suécia - que serão entregues entre 2013 e 2026.
"A Suíça fechou um pedido em dezembro de 2012 de uma aeronave que passará por uma reformulação. Ainda há tempo para o Brasil participar do programa desde o início, se a decisão pelo caça ocorrer em breve”, disse Janer na ocasião.
No dia 31 de dezembro, a Aeronáutica aposenta os Mirage-2000, que foram comprados já usados da França, em 2005, em uma estratégia tampão. Os aviões estão sucateados e sem armamento, segundo anunciou o brigadeiro Juniti Saito, comandante da FAB, em agosto.
Enquanto as aeronaves novas não chegam, a Aeronáutica colocará em Anápolis, onde ficam os Mirage atualmente, 5 caças F-5, que são de menor alcance e não voam a até duas vezes a velocidade do som - capacidade que os Mirage possuem e que o novo caça terá.

Médico brasileiro que atacava cubanos é preso por só bater ponto




Dr. Jetson Luís Franceschi chegava às 7h, estacionava seu BMW junto de uma Unidade Básica de Saúde, batia o ponto e saía para atender em sua clínica particular; no Facebook, atacava o programa do governo que leva médicos a regiões carentes do Brasil, alegando que "não faltam médicos, falta governo!"

médico brasileiro mais médicos
Médico brasileiro preso por só bater ponto atacava Mais Médicos (Brasil 247)
Uma notícia lamentável. Um médico, que deveria trabalhar três horas por dia numa Unidade Básica de Saúde (UBA) do Paraná, não cumpria seu horário para atender seus clientes particulares. Enquanto isso, fazia duras críticas ao programa Mais Médicos, do governo, afirmando que há “incompetência do PT” e que “falta governo”, e não médicos no País. A notícia foi dada por Fernando Brito, no blog Tijolaço. Leia a íntegra:
Médico preso por só bater ponto fazia campanha contra o “Mais Médicos”
É triste ter de voltar a isso.
Mais uma denúncia, desta vez resultando em prisão em flagrante (veja aqui), sobre um médico que só comparecia ao posto público de saúde onde “trabalhava” apenas para bater o ponto.
O Dr. Jetson Luís Franceschi chegava às sete da manhã, estacionava seu BMW, junto da Unidade Básica de Saúde do Bairro Faculdade, em Cascavel (PR), batia o ponto e saía para atender em sua clínica particular. Perto de dez da amanhã, voltava ao posto, passava algum tempo e saía.

Era sistemático, diário.
Não fez isso eventualmente, para atender algum compromisso, uma emergência, como poderia acontecer e seria até compreensível.
O mês inteiro.
Nela, quase todos os dias, posta fotos e textos atacando o “Mais Médicos”, o governo e a qualidade dos médicos estrangeiros, em especial os cubanos.
O Dr. Jetson pode ser um bom médico e tem o direito, querendo, de ser médico apenas em consultório particular.
Mas não tem o direito de ocupar “ausente” um lugar que precisa ser ocupado por alguém que possa estar presente para atender mulheres – e gestantes, ainda por cima.
E muito menos de criticar e agredir quem está disposto a fazê-lo.
Menos ainda de, com um caso destes, ajudar a formar na população um conceito sobre os médicos que eles – inclusive a maioria dos que são contra o Mais Médicos – não merecem.
O problema da saúde brasileira não é o de médicos “picaretas”. Muito do que dizem os adversários do Mais Médicos sobre precariedades na rede de Saúde é verdade e é um déficit histórico que vai custar a ser resolvido.
E um bons caminhos é que haja médicos nas Unidades Básicas de Saúde como aquela em que o Dr. Jetson deixava abandonada.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Deputado Feliciano -PSC: “Mandela implantou a cultura da morte”


feliciano mandela cultura da morte
Para Feliciano, Mandela “implantou a cultura da morte dentro da África do Sul” (Ilustração / Pragmatismo Politico)

Para Marco Feliciano, Nelson Mandela “implantou a cultura da morte dentro da África do Sul”


Em entrevista ao portal IG, o pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) criticou o ex-presidente da África do Sul, Nelson Mandela, falecido no último dia 5 de dezembro. “Quem mata uma criança, para mim, não é meu amigo. Então Mandela implantou a cultura que chamamos de cultura da morte dentro da África do Sul.”


Como presidente, Mandela legalizou o aborto em 1996, na África do Sul, com o intuito de combater os altos índices de violência sexual contra as mulheres.
Ainda na mesma entrevista, Feliciano comentou outros temas, como o pleito eleitoral de 2014. O pastor, que indicava uma aproximação e apoio ao candidato Eduardo Campos (PSB), recuou. “Para que ferir um povo que tem peso de voto?”, perguntou o deputado, que afirma ter lido entrevistas em que Campos declara ser favorável à cobrança de impostos de igrejas.

“Luta do século”

O pastor ainda falou sobre sua atuação parlamentar à frente da Comissão de Direitos Humanos, que provocou diversos protestos pelo país em 2013. Segundo Feliciano, a proposta conhecida como “cura gay” pode ser votado em 2014. “O projeto não morreu, ele foi retirado de pauta. O autor do projeto, deputado João Campos (PSDB-GO), pode voltar (a colocá-lo em discussão) a qualquer momento no próximo pleito.”
Feliciano confirmou o interesse em disputar uma vaga no Senado. O deputado afirmou que um possível embate eleitoral contra o senador Eduardo Suplicy (PT), em São Paulo, “seria a luta do século”.

TV Record Desmascara a VEJA em rede nacional

TV Record Desmascara a VEJA em rede nacional. Jornalistas da revista agia a mando do contraventor preso, Carlos Cachoeira.

Folha de São Paulo:Em crise, governo do Paraná atrasa obras e pagamentos

Em crise, governo do Paraná atrasa obras e pagamentos




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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA

Sem dinheiro para pagar funcionários e fornecedores, o governo Beto Richa (PSDB), no Paraná, tem atrasado há pelo menos quatro meses pagamentos referentes a dezenas de obras e serviços.
Construções de rodovias pararam ou desaceleraram. Veículos policiais esperam conserto em oficinas. Não há aumentos para servidores desde setembro. E até obras da Copa foram afetadas.
Empresas contratadas pelo governo dizem que acumularam dívidas pela falta de pagamento. "Tem empresa em extrema dificuldade, que está se financiando para não deixar de pagar salários e fornecedores", diz Evaldo Kosters, diretor do Sindirepa (Sindicato da Indústria de Reparação de Veículos).
A situação, considerada um "sufoco" pelo próprio governo, é explorada pela oposição. O PT, que deve lançar a ministra Gleisi Hoffmann (Casa Civil) como candidata ao governo em 2014, acusa Beto Richa de má gestão.
O ex-governador e senador Roberto Requião (PMDB), outro possível candidato, gravou vídeo em frente a obras paradas e afirma que Richa "não começou a governar".


Pedro Ladeira -12.nov.2013/Folhapress
O governador do Paraná, Beto Richa, antes da reunião no Palácio do Planalto, em Brasília
REAÇÃO
A gestão tenta reagir. Com nova secretária desde outubro, a Fazenda fechou o cofre para reavaliar prioridades. A dívida é de R$ 700 milhões. O orçamento anual, de R$ 29 bilhões. Ou seja, o Estado deve cerca de 30% das despesas mensais.
Com metas estipuladas na campanha de 2010, o governo teme não conseguir cumprir o que prometeu. O Estado teve alta de 17% na receita neste ano, mas gastou no mesmo ritmo. Desde 2012, com a contratação de policiais e novos reajustes a professores, o Paraná atingiu o limite de gastos com pessoal fixado por lei.
E a receita de transferências federais cresceu menos que o esperado --apenas 5%. Além disso, empréstimos internacionais aprovados em órgãos como Banco Mundial não foram liberados pelo Tesouro, diante do estouro de gastos com o funcionalismo.
Mesmo sem o dinheiro garantido, o governo começou as obras a serem financiadas pelos empréstimos. "Todo mundo foi gastando e gastando", diz a secretária da Fazenda, Jozélia Nogueira. "Pensavam: amanhã sairá o empréstimo. Não saiu."
A situação, agora, é de aperto total, ainda que os empréstimos sejam esperados para breve -o Tesouro deve autorizar as operações. O salário do funcionalismo, promete o governo, está confirmado. As dívidas com fornecedores devem ser quitadas até março. Mas espaço para "respirar", diz a Fazenda, só em 2015.
Editoria de Arte/Folhapress

Comunista Flávio Dino lidera pesquisa eleitoral para o governo do Maranhão



A pesquisa Vox Populi divulgada neste sábado (14) revela que o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB) tem 38,5% das intenções de voto ao governo do Maranhão, enquanto o candidato de Roseana Sarney (PMDB), Luiz Fernando, aparece com 28,2%.

Da redação, com informações do Portal O Imparcial e Jornal Pequeno


 
O candidato ao governo do PCdoB, Flávio Dino, lidera com 38,5%.
Em pesquisa realizada pelo instituto Vox Populi, o presidente da Embratur, Flávio Dino (PCdoB) lidera a disputa para o governo do Maranhão nas eleições 2014 nos municípios da Grande Ilha.

O levantamento aponta que na pesquisa estimulada o comunista teria 31% dos votos, a deputada estadual Eliziane Gama teria 25,8% dos votos, o secretário estadual de Infraestrutura (PMDB) 24,8% e Marcos Silva (PSTU) 3%. Em outro cenário que é retirado o nome de Eliziane, Flávio Dino pula para 38,5%, Luís Fernando sobre para 28,2% e Marcos Silva atinge 7,2%.

Em entrevista à Rádio Vermelho, Flávio Dino destacou que recebe com muita satisfação os resultados da pesquisa e lembrou que desde o início de 2013 está na liderança. “O resultado das pesquisas reforça nosso otimismo. Evidentemente, temos ainda 10 meses de muito trabalho pela frente, mas é muito bom começar o ano de 2014 liderando as pesquisas”. 

Questionado sobre a influência dos resultados, Dino destaca que é fruto de uma série de movimentos, entre eles, o programa ‘Diálogos com a Sociedade’, lançado em fevereiro desse ano e que tem como objetivo ampliar a participação social na construção de um novo Maranhão. Ele também pontuou o movimento no plano político que também têm sido fundamental para a popularização da campanha.

“Nossa pré-candidatura é lançada pelo PCdoB, mas não é apenas do PCdoB. Ela tem no seu centro a ideia de alianças políticas e partidárias amplas, que dão a sustentação ao nosso objetivo, que é a vidada de página da política maranhense”, acentuou Dino, durante a entrevista.

Outros resultados da pesquisa
Brancos e nulos somam 9,2% e outros 10,7% ainda não sabem em quem votar ou não responderam ao questionário. A margem de erro estimada é de 2,5 pontos percentuais, em um intervalo de confiança de 95%.

Veja os números do cenário 1
O levantamento de campo foi realizado entre os dias 09 e 10 de dezembro. O Vox Populi adotou amostra estratificada por cotas, com o total de 600 entrevistas, para obter representatividade para o conjunto dos quatros municípios da região metropolitana: São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa.

Espontânea
No quesito em que não é colocado nomes para o entrevistado, o presidente da Embratur, também lidera a pesquisa com 12,8%, seguido por Marcos Silva com 7%, depois Luís Fernando e Roseana Sarney com 5%, cada. Ainda são citados na pesquisa: João Alberto 3%; Eliziane Gama 2,3%; Gil Cutrim (PMDB), Edson Lobão (PMDB), Roberto Rocha (PSB), Clemilton Fenaes, Edivaldo Holanda Júnior (PTC) todos com 2% e por último João Castelo com 1,5% (PSDB).

A margem de erro estimada é de 2,5 pontos percentuais, em um intervalo de confiança de 95%. Os números de branco e nulo varia entre 23% e 28,5%, respectivamente de acordo com os dois cenários. Não sabem e não responderam 13,8% e 21%.

Cenário 1
Flávio Dino 31%
Eliziane Gama 25,8%
Luís Fernando 24,8% 
Marcos Silva (PSTU) 3%. 
Branco/Nulo 9,2%
NS/NR 10,7%

Cenário 2
Flávio Dino 38,5%
Luís Fernando 28,2% 
Marcos Silva atinge 7,2%.
Brancos e Nulo 15,5%
NS/NR 5,7 + 0,5

Para presidente
O Vox Populi também mediu a intenção de votos para presidente na Grande Ilha e o resultado apontou Dilma (PT) na liderança com 58,5%, Aécio Neves (PSDB) tem 11%, Randolfe Rodrigues (PSOL) e Eduardo Campos (PSB) são citados 8% e 5,7% do eleitorado.

A pesquisa ocorreu entre os dias 8 e 9 de dezembro, na ilha de São Luís, que conta com 22% do eleitorado do Maranhão. 

Outra pesquisa
O cruzamento dos dados da pesquisa Amostragem/Jornal Pequeno divulgada no dia 1º de dezembro mostra que Flávio Dino lidera com mais de 55% entre eleitores de todos os presidenciáveis.

A maioria dos eleitores de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) também votarão em Flávio Dino (PCdoB).  O pré-candidato do PCdoB a governador do Maranhão possui a preferência entre o eleitorado dos três principais presidenciáveis.

Os dados divulgados pelo Jornal Pequeno em relação à última pesquisa eleitoral que abrangeu 40 municípios de todas as regiões do Maranhão mostram que, entre os eleitores de Dilma Rousseff, Flávio Dino tem 56,12% dos votos. Ele é seguido pelo pré-candidato do grupo Sarney, Luis Fernando (PMDB), que receberia 17,17% dos votos destinados a Dilma Rousseff. Neste cruzamento, Eliziane Gama (PPS) teria 7,52% entre eleitores desse setor. Brancos e nulos somam 5,16% e não sabem/não responderam, 14,03%.

Entre os eleitores do tucano Aécio Neves, Flávio Dino também tem a preferência da maioria. O pré-candidato do PCdoB teria 59,49% dos votos maranhenses destinados a Aécio Neves; Luis Fernando, 13,29% e Eliziane Gama, 8,86%. Brancos e nulos (7,59% e não sabem/não responderam, 10,76%).

Quando são analisados os eleitores de Eduardo Campos, a diferença amplia em relação aos demais presidenciáveis. Neste setor do eleitorado, Dino possui 60,68% de preferência contra 17,95% de Luis Fernando Silva e 13,68% de Eliziane Gama. Brancos e nulos são 2,56% deste segmento e não sabem/não responderam, 5,13%.

Este cruzamento parte de um resultado geral apresentado pelo Jornal Pequeno na edição do dia 1º de dezembro. Na disputa pelo governo do Estado, a pesquisa apontou que Flávio Dino lidera a disputa com 55,85% das intenções de voto, seguido de Luís Fernando com 16,54%. Eliziane Gama apareceu com 8,15% das intenções de voto. Nulos e brancos somam 5,77% e não sabe/não quis responder 13,69%.

O Instituto Amostragem entrevistou 1.300 eleitores em todas as regiões do estado, passando por 40 municípios. A margem de erro é de 2,66 pontos percentuais para mais ou para menos.

Método

Estes números são alcançados quando são cruzados os dados dos entrevistados que declararam votar em cada presidente e em cada candidato a governador. Na entrevista feita com cada eleitor, ele responde em que presidente e em que governador votaria. Desse cruzamento é possível saber qual a preferência do eleitorado de cada presidenciável em relação aos pré-candidatos a governo do Maranhão.

Ouça na Rádio Vermelho a íntegra da entrevista:


Destaques do Vermelho entrevista Flávio Dino

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segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Marilena Chauí: classe média é violenta, fascista e ignorante







Marilena Chauí falou sobre o ProUni para explicitar o racismo que emergiu com força na sociedade, a partir do momento em que as salas de aula do ensino superior ficaram cheias de pobres e negros

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Professora Marilena Chauí (Foto: Divulgação)
O ineditismo de medidas governamentais e seus resultados surpreendentes estão sendo analisados durante o lançamento do livro 10 anos de governos pós-neoliberais no Brasil: Lula e Dilma. O primeiro deles ocorreu no último dia 13, em São Paulo, e contou com presença de Emir Sader, Márcio Pochmann e Marilena Chauí.
Sem as sutilezas filosóficas das aulas emocionantes que costuma dar em eventos desse tipo, ela foi direto ao assunto. Chauí falou sobre o Bolsa Família para exemplificar a “revolução feminista” que vem ocorrendo no país, ao direcionar o recurso para a mulher, e depois o exemplo do ProUni, para explicitar o racismo que emergiu com força na sociedade, ao encher as salas de aula do ensino superior de pobres e negros.

Por fim, fez duras críticas à classe média: “a classe média é uma abominação política, porque é fascista, é uma abominação ética porque é violenta, e é uma abominação cognitiva porque é ignorante. Fim”, concluiu ovacionada.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Michelle Bachelet vence eleições presidenciais no Chile



Com 93,07% dos votos apurados, Bachelet tinha 62,3% do total neste segundo turno, superando a representante da direita Evelyn Matthei, que foi ministra do Trabalho do atual governo de Sebastián Piñera e obteve 37,7% neste domingo (15/12) até o momento.


Poucos minutos depois do resultado ser definido, o comando de campanha de Evelyn Matthei divulgou uma nota oficial em que a candidata reconhecia a derrota. "A cidadania manifestou sua escolha e decidiu pela candidatura da nossa adversária. Da nossa parte, nos resta felicitar a vencedora, desejar o melhor para ela durante a gestão e garantir àqueles que votaram pela nossa proposta, especialmente a classe média esforçada deste país, que, apesar do revés de hoje, estaremos lutando, durante os próximos quatro anos, pelas ideias que eles querem ver defendidas".


Bachelet é a primeira figura política chilena a vencer duas eleições presidenciais e, com os novos quatro anos de mandato que terá pela frente, se tornará a presidente com mais tempo no cargo desde o retorno da democracia (em 1990).

A vitória de Bachelet é marcada também por uma alta taxa de abstenção, que tem sido regra nas eleições chilenas desde a instalação do sistema de voto facultativo. Neste domingo, a evasão eleitoral registrada foi de 60%.

Outra façanha de Bachelet foi alcançar o maior percentual da história das eleições chilenas, superando os 57,98% conseguidos por Eduardo Frei Ruiz-Tagle em 1994.

Michelle Bachelet defendeu em sua campanha um audacioso programa de reformas sociais e a mudança da Constituição herdada da ditadura de Pinochet. Foi apoiada desde o primeiro turno pelo Partido Comunista.

Com Opera Mundi

Vídeos:Médica Coxinha1 e 2 - Enfim, os cubanos!!!