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Mostrando postagens de novembro 20, 2011

A direita e o engodo da “luta contra a corrupção”

A imprensa capitalista e a direita esperavam que no feriado de 12 de outubro se repetissem as manifestações autodenominadas contra a corrupção que se viram no dia da Independência. Mesmo não tendo sido muito grandes, foi o máximo que a direita conseguiu fazer em décadas. Os elogios à manifestação deixaram entrever o que a direita brasileira realmente espera desse movimento. O principal membro da organização católica ultra-reacionária, Opus Dei, Carlos Alberto Di Franco, escreveu em um artigo: “vislumbro nas passeatas da faxina verde-amarela o reencontro do Brasil com a dignidade e esperança”, o que evidentemente se refere às marchas organizadas pela Igreja logo antes do golpe militar de 1964. Apesar das exortações públicas dos parlamentares do PSDB e da Igreja Católica a que a população se manifestasse contra a corrupção e imoralidade do governo, as manifestações só diminuíram. No entanto, as manifestações que ocorreram no dia 12 tiveram um caráter político muito mais concreto, evident

A hora e a vez do marxismo

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Carlos Pompe * Protesto em Wall Street contra efeitos do capitalismo A crise econômica na Eurolândia e nos Estados Unidos trouxe de volta às ruas as populações de vários países em protestos contra a degradação de suas condições de vida. Parodiando James Carville, que escreveu “É a economia, estúpido!” num quadro de avisos da campanha de vitoriosa de Bill Clinton, “É a economia, mas também é a política, gente boa que protesta!” E por ser a economia e também a política, nada melhor do que a teoria de Karl Marx, economista, político, filósofo – comunista, enfim – para iluminar caminhos. O fundador do comunismo científico alertou nO Capital, que tem o sugestivo subtítulo de “Crítica da economia política”, que os economistas burgueses clássicos, em especial Adam Smith e David Ricardo, buscavam entender o mundo que os cercava, mas que a limitação de suas posições de classe impediam que eles chegassem a uma visão totalizante do sistema capitalista, inclusive da luta de classes entre propr

Essa eu já sabia: pesquisa indica que homofóbicos sentem excitação por homossexuais

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Em pesquisa realizada, maioria dos homofóbicos sentiram-se excitados ao confrontados com cenas homossexuais. O mesmo não ocorreu com os não-homofóbicos - Contardo Calligaris No fundo, no fundo, ele gosta! Desde o fim do ano passado, em São Paulo, assistimos a uma série de ataques brutais contra homossexuais ou homens que seriam homossexuais aos olhos de seus agressores. No fim de 2010, por decreto da Presidência da República, foi estabelecida a finalidade do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (parte da Secretaria de Direitos Humanos). Mais recentemente, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a união entre pessoas do mesmo sexo como unidade familiar. Não me surpreende que uma explosão de homofobia aconteça logo agora, pois, em geral, o ódio discriminatório aumenta de maneira diretamente proporcional aos avanços da tolerância. Funciona assim: quanto mais sou forçado a aceitar o outro como igual a mim,