sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Haddad anuncia 50 salas de cinema nas periferias com ingressos a R$ 2



Do Portal Metropole
Espaços serão criados ou adaptados em equipamentos públicos e um dos locais definidos é o Teatro Flávio Império, na zona leste, reformado pela Prefeitura e entregue na noite deste sábado
A Prefeitura de São Paulo implementará em espaços como teatros e auditórios de equipamentos municipais, salas públicas de projeção de cinema. De acordo com o prefeito Fernando Haddad, a busca por espaços foi iniciada em dezembro do ano passado e um dos locais definidos é o Teatro Flávio Império, na zona leste. O local foi completamente reformado pelo município e entregue na noite deste sábado (31).
“São cinemas municipais. Nossa ideia é que se tenha até 50 salas até 2016, com capacidade entre 200 a 400 lugares e a ideia é espalhar salas pela cidade, porque a gente vê que o circuito comercial é muito prisioneiro de uma lógica que acaba restringindo o número de títulos e filmes que são exibidos”, afirmou Haddad.
Segundo o prefeito, a ideia é valorizar filmes brasileiros e da América Latina, que tem menor espaço em salas comerciais. A medida faz parte de uma das ações da agência de fomento ao cinema criada pela Prefeitura, a SPCine. “A gente quer romper essa lógica da concentração e por meio de uma rede municipal de salas de projeção, a gente permitir que o cinema brasileiro, mas não só ele, o latino americano e argentino tenha salas para aproximar o público”, disse o prefeito.
Haddad afirmou que ainda não está definido se as exibições serão gratuitas, mas se houver cobrança, será por preços módicos, entre R$ 1 ou R$ 2 para contabilização da exposição do filme em contribuição ao trabalho. “Tem gente que defende o preço simbólico para fins de contabilização de pessoas que viram o filme. Quando você abre 100% gratuito, você acaba não contabilizando o filme ou o que ele angariou de público. Um filme muito assistido no Brasil acaba ganhando projeção fora”, afirmou.
Teatro Flávio Império
Foi reaberto na noite deste sábado (31) o Teatro Flávio Império, na região da Penha, zona leste. O local passou por uma série de reformas em suas dependências, recebendo novo mobiliário, equipamentos, poltronas, acústica e palco. Por possuir uma grande área verde em suas dependências, o local contará com muitas atividades ao ar livre, utilizando o projetor externo do teatro e o palco que abre para o gramado. A festa teve show da cantora Mariana Aydar.
De acordo com o prefeito, além dele, outros dois teatros que passam por reformas serão entregues neste ano: Arthur de Azevedo na Mooca e Paulo Eiró em Santo Amaro. “Serão três teatros reformados e totalmente atualizados em termos de equipamentos, acústica, tratamento térmico e uma série de vantagens que vão dar aos artistas e as apresentações uma qualidade muito superior a que existia no passado”, afirmou o prefeito.
“É muito importante estar nesse inauguração, mas mais do que isso porque não se trata de um fenômeno isolado. Faz parte de um processo que a gente espera dar continuidade”, afirmou o novo secretário de Cultura, Nabil Bounduki.
“Esse teatro será importante não só para trazer cultura para a região, descentralizando a questão, mas também para receber a cultura do bairro ou a cultura local”, disse o atual secretário, Guilherme Varela.
Com Informações do Instituto Humanitas

Quarenta e cinco Sem Terra se formam em Medicina Veterinária, no RS


    mst11 6c74d85969 bFormatura acontece nesta sexta-feira (18), oito anos após realização do vestibularAntes, sem terra. A partir desta sexta-feira (18), médicos veterinários. Essa é a nova realidade de 45 alunos da primeira turma de assentados da reforma agrária no Brasil que concluem o curso em Pelotas (RS), por meio de um convênio firmado entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Universidade Federal de Pelotas (Ufpel), onde ocorreram as aulas, através do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera). 
    Os formandos são agricultores assentados, acampados e filhos de beneficiários da Reforma Agrária de seis estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Ceará. 
    Foi uma longa luta até a conquista do diploma. O curso começou a ser pensado ainda em 2005 pelo MST, quando foi encaminhado um projeto para a capacitação de jovens em Medicina Veterinária ao Pronera. No ano de 2007, ocorreu a assinatura do convênio e foi realizado vestibular para o ingresso de 60 acadêmicos. 
    Porém, o Ministério Público de Pelotas entrou com uma ação civil contra a realização do curso e as aulas foram iniciaram apenas quatro anos depois, no primeiro semestre de 2011, após longa disputa judicial que terminou com o parecer favorável do Superior Tribunal de Justiça (STJ) ao Incra no final de 2010. 
    As aulas iniciaram em regime de alternância, ou seja, os estudantes passavam de 80 a 120 dias na Universidade e depois mais dois meses nas suas comunidades, realizando trabalhos acadêmicos e de pesquisa prática. 
    Para o dirigente nacional do MST, Cedenir de Oliveira, cursos superiores como o de Medicina Veterinária, conquistados através de luta do Movimento, “são ferramentas fundamentais para ajudar na implementação da Reforma Agrária Popular no país, que, além de ser uma estratégica política do movimento, é uma forma de gerar desenvolvimento com a produção de alimentos saudáveis para a população brasileira”. 

    Com informações da página do MST

    quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

    Povo toma a Paulista e reafirma: Golpe não passará!

     

    PORTAL VERMELHO
     

    Com a força da democracia e a determinação daqueles que têm compromisso com o Brasil, 100 mil pessoas tomaram a avenida Paulista em São Paulo para dizer: “Não vai ter golpe!” O ato convocado por entidades do movimento social contou com lideranças dos mais diversos setores contra o impeachment, contra o ajuste fiscal e pela saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da Câmara dos Deputados.

    Por Dayane Santos e Laís Gouveia


    O clima entre os manifestantes era de muita disposição de luta. Em meio à multidão, encontramos Eliane Ornellas, professora de História em Diadema, região metropolitana de São Paulo. “Temos que lutar pela democracia. O que está acontecendo com o pedido desse impeachment é um golpe pelo poder. A direita é contrária ao avanço social conquistado durante o governo Dilma. Nós, como povo, somos a favor da democracia. A gente tem que estar na rua. Temos que demonstrar de que lado estamos e o que lado estamos protegendo”, afirmou Eliane.

    Ela enfatiza que sempre morou na periferia e hoje, como professora de escola pública, acompanha de perto os avanços conquistados nos últimos na vida dos adolescentes para quem deu aula.

    “Trabalho com adolescentes. Hoje eu tenho alunos na universidade, coisa que antes eu não via. Por isso estou aqui lutando pela periferia, pelos meus alunos, contra o golpe e a favor da democracia”, disse.

    A disposição também se expressou na fala dos dirigentes dos movimentos sociais. O presidente da CTB, Adílson Araújo, afirmou que a mobilização foi uma demonstração firme em defesa do Estado Democrático de Direito.

    “O povo brasileiro vai dando conta de que o Estado Democrático de Direito está sob um sério ataque. E nesse calor da instabilidade política nada mais justo que levarmos o povo para as ruas, levantar a bandeira da defesa da democracia e barrar de uma vez por todas o golpe”, destacou o sindicalista.

    Já o presidente da CUT, Vagner Gomes, reforçou que o ato tem o objetivo esclarecer “o Brasil de que o impeachment é golpe, que o Cunha não tem mais condições de permanecer como presidente da Câmara e dizer que o governo precisa mudar a linha da política econômica”. E acrescentou: “Não é um golpe contra a Dilma, mas contra o direito dos trabalhadores”.



    Gilmar Mauro, da coordenação do MST, destacou o caráter amplo do ato. “Esse movimento se ampliou. Hoje temos intelectuais, juristas, jornalistas, atores. Há um conjunto de pessoas da sociedade civil que estão nessa luta pela democracia.”

    O coordenador do MTST, Guilherme Boulos, criticou a postura do vice-presidente Michel Temer (PMDB) ao escrever, na semana passada, uma carta com críticas à presidenta Dilma. “Oportunista a postura do Michel, quer ser presidente escrevendo carta, vá presidir os correios! Para ser eleito para governar a nação é preciso voto”, afirma.

    A presidenta da UNE, Carina Vitral, reforçou a importância da luta jurídica e popular, para derrotar a tentativa de retrocesso promovido pela direita. “Esta quarta-feira (16) é um dia histórico. Os estudantes não só se fazem presente nas ruas de todo o Brasil, marchando contra o golpismo, como também entrou no STF como ‘amicus curiae’, representada por Pedro Dallari, que é advogado e ex-coordenador da comissão nacional da verdade e fez a defesa de que o rito do impeachment deve ser transparente, aberto e com a legalidade estabelecida, para que nós consigamos, no voto, barrar o impeachment golpista na Câmara dos Deputados”, conclui.

    Para o secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves (Juruna), a manifestação foi uma demonstração da consciência política dos trabalhadores.

    “Os trabalhadores são capazes de defender os seus direitos, mas também são capazes de compreender a importância do respeito à legalidade. Assim como defendemos que é preciso respeitar às convenções coletivas do trabalho, numa negociação entre trabalhadores e empresários, é importante também defender a Constituição. E a Constuição é clara: de quatro em quatro anos nós temos eleição para presidente. Durante esse período há que se reivindicar os direitos econômicos, mas querer tirar a presidente no momento em que não há nada que possa determinar o impeachment, para nós é golpe.”

    Entre as lideranças partidárias, estava o vice-presidente nacional do PCdoB, Walter Sorrentino, e Nivaldo Santana, secretário nacional Sindical e dirigente da CTB.  Walter destacou a importância da unidade em defesa da legalidade. 
    “O PCdoB sempre esteve unido às forças populares e elas hoje representam o que tem de mais avançado no país em torno do qual se unem vastos setores, democratas da intelectualidade, do movimento cultural, do mundo jurídico. Estamos na vanguarda de um movimento em defesa da democracia como sempre foi em nossa história. Demos muito sangue pela democracia e estamos aqui para dizer que golpismo não passará”, salientou.

    A deputada estadual por São Paulo, Leci Brandão (PCdoB), também marcou presença e manifestou a sua emoção. “É um momento emocionante. Estamos mostrando pra essa gente que não aceita a igualdade, que não aceita os direitos, que não aceita a inclusão, que o povo tem outra definição. O povo está aí, na rua, para dizer isso”, declarou.
     

    Do Portal Vermelho

    Esquerda se une contra impeachment e supera mobilização anti-Dilma em São Paulo

    El País

    Movimentos que até poucos meses não conseguiam chegar a um acordo se unificaram

    Protesto em São Paulo teve 55.000 pessoas. Ato pró-impeachment teve 40.300

    Manifestação anti-impeachment em São Paulo.  Getty Images
    Sob o risco da continuidade do processo de impeachment no Congresso, apresidenta Dilma Rousseff conseguiu um reforço importante fora das esferas de decisão de Brasília. Nesta quarta-feira, os movimentos de esquerda deram sinais de que parecem estar dispostos a se unir em torno de um discurso para defendê-la nas ruas, mesmo divergindo de muitas das medidas tomadas pela presidenta neste segundo mandato.
    Pela manhã, um grupo composto pelos principais intelectuais do país lançou um manifesto contrário ao impeachment, em São Paulo. À tarde, milhares de movimentos sociais ligados a correntes partidárias que não conseguiam se entender diante de algumas pautas até poucos meses atrás, uniram-se em um ato que tomou a avenida Paulista e a rua da Consolação, em São Paulo, para gritar contra o que chamam de “golpe da oposição”. A união das entidades de esquerda fez com que a marcha anti-impeachment superasse em número os manifestantes pró-impeachment, que lotaram a Paulista no último domingo, por um placar de 55.000 pessoas contra 40.300, segundo a mesma fonte, o instituto Datafolha. Além de São Paulo, outros 25 Estados e o Distrito Federal também tiveram atos anti-impeachment, mas com menos participantes.
    Apesar de fazerem questão de deixar claro que não pretendem defender a política de ajuste adotada por Rousseff e de criticarem ocasionalmente o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, responsável pelos cortes, os gritos de apoio ao mandato da presidenta se sobrepuseram desta vez. Entre os movimentos, o discurso de consenso era de que se está ruim com ela, pior será se o PMDB assumir o poder, por meio do vice-presidente Michel Temer. “O impeachment representa um claro retrocesso”, taxou o grupo de organizadores, em um manifesto lido por lideranças de três entidades: o Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), mais alinhado ao PSOL e que faz críticas mais duras ao Governo, a União Nacional dos Estudantes (UNE) e o sindicato dos professores estaduais de São Paulo (Apeoesp), ligados ao PT. A Central Única dos Trabalhadores (CUT), alinhada ao partido governista, também era uma das organizadoras, e conseguiu mostrar sua musculatura, levando uma grande parte dos manifestantes desta quarta-feira. Também estavam presentes movimentos feministas e pessoas que não eram ligadas a nenhuma entidade, mas são contrárias ao impeachment.
    “Existem três bandeiras que unificam a esquerda e estamos nas ruas por elas. Hoje marca o início de uma nova situação no país. Os movimentos precisam se organizar para lutar”, explicou Jorge Paz, 66 anos, candidato a vice-presidente na última eleição na chapa encabeçada por Luciana Genro, do PSOL -ela chegou a defender neste mês a realização de novas eleições em 2016, como saída para a crise. As três bandeiras a que ele se refere são o “não vai ter golpe”, o “fora Cunha” e o “fim do ajuste fiscal”.
    No início de outubro, o racha da esquerda ficou evidente. O grupo ligado ao MTST lançou a Frente Povo Sem Medo, marcada pela maior presença de entidades ligadas ao PSOL. A Frente se posicionava contrária ao impeachment, mas queria colocar nas ruas também uma critica veemente às políticas adotadas pelo segundo Governo de Rousseff -como já havia feito em um ato de 21 de agosto, em que deixou o PT de escanteio. A posição crítica ao Governo era vista com receio pelo PT, que também critica o Levy, mas que temia que enfatizar essa bandeira nas ruas poderia enfraquecer ainda mais a presidenta. Por falta de entendimento sobre o tom das críticas ao Governo, o partido governista criou no mesmo mês uma outra Frente, a Brasil Popular. Naquele mesmo outubro, elas afirmavam que só fariam atos juntas caso tivessem bandeiras em que entrassem em acordo. Nenhum foi feito.
    Apesar de institucionalmente o PT não ter participado da marcha desta quarta-feira, seus militantes foram incentivados abertamente a compor o ato pelo próprio partido e formaram um grande bloco. Muitos políticos petistas de peso também compareceram, como o ex-senador Eduardo Suplicy, e o ex-ministro Alexandre Padilha, ambos atualmente na Prefeitura.
    A união só parece ter sido possível novamente diante do quadro crítico. O próprio PT avalia que há um constrangimento de se pedir para seus militantes tomarem às ruas para defender um Governo que nem eles veem como seu. A grande crítica é que, após ser eleita, Rousseff adotou o programa de Governo do candidato vencido, Aécio Neves (PSDB) -ela o fez por avaliar que o modelo anterior, desenvolvimentista, já estava esgotado, o que levou o país à atual crise econômica. Mas para seus críticos, os mesmos que votaram nela nas eleições passadas, ela deveria voltar a apostar no modelo que marcou o primeiro Governo de Luiz Inácio Lula da Silva para sair da crise. Sob o comando de Levy, a área econômica impôs cortes caros às bases do partido e mudanças que foram consideradas prejudiciais aos trabalhadores, seu núcleo duro desde a fundação do PT

    terça-feira, 15 de dezembro de 2015

    Os manifestantes, em São Paulo, foram ricos, brancos e tucanos

    Do Portal Vermelho

    O perfil dos manifestantes de domingo repete silhueta semelhante vista em março e agosto, quando setores da classe média paulistana saiu às ruas contra os governos de esquerda

    Por José Carlos Ruy*


      
    Eles gostam de se apresentar como a “voz da rua”, ou “povo brasileiro”. Mas não são nem uma coisa nem outra – fazem parte da elite branca, endinheirada e que, em 2014, votou em Aécio Neves.

    Esta é a realidade que o Instituto Datafolha descreveu ao traçar os perfis dos manifestantes que, em março, agosto e dezembro de 2015, saíram às ruas para protestar contra a presidenta Dilma Rousseff e os governos dirigidos pelo PT.

    Os perfis se repetem. Embora em número muito menor (40 mil, disse o Instituto Datafolha), as pessoas que saíram às ruas neste domingo (13) são do mesmo grupo social das que haviam saído em 15 de março (210 mil manifestantes) e em 16 de agosto (135 mil).

    A idade média aumentou; no domingo era 48 anos; em março, foi 40 anos e, em agosto, 45 anos.

    Eram também mais ricos. A renda mensal média era superior de 44% deles era superior a 10 salários mínimos (R$ 7880,00). Em março, um pouco menos estavam nessa faixa: eram 41%. Em agosto, foram 42%.

    A imensa maioria era formada por brancos; pelo menos assim se definiam 80% dos manifestantes. Em março eram 69% e, em agosto, 75%.

    Num quesito politicamente decisivo, 84% disseram ter votado em Aécio Neves na eleição de 2014; em março, os eleitores do tucano foram 82%. Em agosto, foram 77%.

    As manifestações oposicionistas que se repetem, e visivelmente diminuem de tamanho, revelam um nítido corte de classe. Aqueles que tem saído às ruas, contra o governo (contra o PT e as esquerdas) incluem militantes da extrema direita (em número menor mas significativo) e outros que se definem como de direita ou de centro. Não são o “povo brasileiro”, como gostam de se definir, nem falam por ele. Os indicadores escolhidos mostram que os manifestantes de domingo eram mais idosos, ricos, brancos e tucanos do que foram em março ou agosto. Ele formam, cada vez mais nitidamente, o polo da luta política que autoriza análises de classe, muitas vezes apresentada como a luta de “pobres” contra “ricos”.



    * Jornalista, editor da Classe Operária, membro da Comissão Nacional de Comunicação e do Comitê Central do PCdoB; é da Comissão Editorial da revista Princípios

    segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

    Baixaria fascista faz Facebook bloquear página golpista

    Página de grupo anti-Dilma sai do ar por ‘conteúdo impróprio’


    Do Blog do Luiz Muller
    O Facebook tirou do ar, na tarde deste sábado (12), página do movimento “Vem Pra Rua Brasil”, um dos grupos à frente dos protestos contra o governo federal que aconteceram em 2015.
    O bloqueio foi creditado a denúncias por “conteúdo impróprio”, feitas na véspera de mais uma rodada de manifestações anti-Dilma. Desta vez, o grupo convoca a população para ir às ruas pedir o impeachment da presidente.
    “DIVULGUEM! O @facebook acaba de nos bloquear injustamente, após ter recebido denúncias de conteúdo impróprio. Democracia?”, diz a mensagem do “Vem Pra Rua”.
    Neste domingo, estão prevista manifestações em cidades de todo o país, dentre elas São Paulo e Rio de Janeiro. A página de um dos principais articuladores desses atos, o empresário Rogério Chequer, também foi bloqueada pelo Facebook.
    Assim como o coletivo “Vem Pra Rua”, Chequer recorreu ao Twitter para criticar o que chamou de “censura”. “Estamos na véspera de uma manifestação pró Impeachment em todo Brasil, e isto é uma clara forma de CENSURA. É nesta democracia que você quer viver, onde a verdade é suprimida e o povo escravizado por uma ideologia?”, indagou.