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Mostrando postagens de abril 17, 2016

Golpistas comemoram cedo, a luta contra o golpe continua

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EDITORIAL DO PORTAL VERMELHO O dia 17 de abril entrará para a história como um dos mais tristes capítulos da história do parlamento brasileiro. Uma maioria de deputados, mobilizados pelo espírito revanchista de um presidente atolado em denúncias, deu admissibilidade a um processo de impedimento contra o mandato popular exercido pela presidenta Dilma Rousseff. Esse golpe não aconteceu apenas contra a vontade das urnas, mas também desconsiderando uma enorme mobilização democrática, que há tempos não se via no Brasil. Há alguns meses o país assiste a uma verdadeira comoção que fez virem à tona os melhores sentimentos de nosso povo: a tolerância, o espírito democrático, a solidariedade com os mais humildes, o patriotismo e a vontade de lutar por um país melhor. Artistas, intelectuais, trabalhadores e trabalhadoras, jovens, movimentos populares.... Tudo isso foi desconsiderado pela maioria dos deputados. Esta batalha foi perdida pelas forças democráticas, mas a guerra continua. D

Dilma: “A sociedade não gosta de traidores”

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Indignada e injustiçada, mas com disposição de luta. Assim a presidenta Dilma Rousseff descreveu como se sente, no dia seguinte à Câmara aprovar a admissibilidade do processo de impeachment. No primeiro pronunciamento desde a decisão, ela reiterou que não há crime de responsabilidade e fez duras críticas ao vice-presidente Michel Temer (PMDB), a quem acusa de “conspirar” contra seu mandato. De acordo com a presidenta, “a sociedade humana não gosta de traidores”.   “É estarrecedor que um vice-presidente, no exercício do mandato, conspire contra a presidente abertamente. Em nenhuma democracia do mundo, uma pessoa que fizesse isso seria respeitada”, condenou. Dilma reforçou que um eventual governo originado deste processo de impeachment, sem base jurídica, não terá legitimidade. “Nenhum governo será legitimo, será um governo em que o povo possa se reconhecer nele, sem ser por obra do voto secreto e direto, numa eleição convocada para este fim. Não se pode chamar de impeachment u