sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Palhaço, eu? "Você já chutou seu cavalete hoje?"













Palhaço, eu?


“Você já chutou seu cavalete hoje? Se já chutou, curta. Se vai chutar, compartilhe”. Quem entrou ao menos uma vez na internet na última semana fatalmente esbarrou com essa mensagem, ilustrada por um bonequinho distribuindo pontapés sobre um cavalete em que se lê a inscrição de “vote em mim”.
Campanha contra os cavaletes que ‘emporcalham’ a cidade. Saudades de 64?
O tempo é de indignação. No Facebook, incitações ao “vote nulo” vêm acompanhadas por animações bem sacadas de uma nova forma de consciência e juventude. Num deles, uma mulher armada de escopeta aponta o revide em direção ao dublê de candidato: “Não me vê há quatro anos e agora vem pedir meu voto, é?”
Noves fora a brincadeira, o engajamento virtual possibilitado pelas redes sociais é sintomático ao escancarar o descontentamento com o atual modelo de representação. É uma espécie de ativismo da má vontade: a indignação, sempre seletiva, é compartilhada aos pares e seguida por um alívio quase imediato de dever cívico cumprido. Um dever que vê na obrigação do voto um estorvo bianual.
Para entender esse engajamento às avessas é necessário ao menos conjecturar sobre a lógica desse eleitor a se manifestar. Uma primeira pergunta seria: os candidatos e futuros políticos são ruins porque o eleitor é preguiçoso ou o eleitor é preguiçoso porque os candidatos e futuros políticos são ruins?
Antes é preciso definir: ruim por que e para quem? A resposta parece óbvia. Ruim porque as propostas e bandeiras se repetem. Os jingles são medonhos. Os sorrisos forçados afrontam. O debate infantiliza a própria campanha. Exemplo disso é que tudo o que de pior surge na música nas vésperas da votação aterrissa aos montes na campanha eleitoral. Assim os “tchu e tchás” e “tchê tcherere tchê tchês” da rádio transformam candidatos, sérios ou não, em meros postulantes de Teletubbies.
Na eleição proporcional, a situação é ainda pior: o candidato entra num ringue com outros milhares de postulantes e tem cinco segundos pra explicar sua mensagem definitiva para a salvação da humanidade. “saúde-educação-moradia-e-combate-a-corrupção-para-todos-vote-em-mim-eu-sou-trabalhador-e-honesto”.
Tem como fugir disso?
Quem está dentro do circo garante que não. Num episódio conhecido da série “Family Guy”, a personagem Lois se candidata a um cargo de representação escolar e passa horas elaborando propostas para melhoria do sistema de ensino local. Diante da apatia dos eleitores aos detalhes, descobre que só consegue empolgar a plateia quando pronuncia palavras-chave como tags: “Guerra do Iraque” (aplausos), “Morte aos terroristas” (aplausos), “Educação de qualidade” (aplausos). Pouco importa o que ela considera como “qualidade” e o que se seguirá a essas “tags”.
Em outras palavras: a idiotização do debate é um caminho de duas mãos. “Ah, mas eles passam mais tempo se atacando do que discutindo propostas”. De fato. Mas basta assistir aos debates na tevê para perceber quem pauta essa postura. “E sua aliança com o Maluf?”; “Se o senhor fosse gay, sairia do armário?”; “O senhor é a favor do aborto?”; “É casado? Tem filhos?”. Desde a redemocratização, o País teve cinco presidentes, centenas de senadores e milhares de deputados e vereadores se revezando nas cadeiras parlamentares. Mas a essência das perguntas ainda parece a mesma.
Em 2012, a apatia dos tempos eleitorais, agora plastificada por um falso senso de indignação virtual, é muitas vezes explicada pela suposta ausência de mecanismos participativos, como se o único elo de interesse entre eleitor e candidato fosse o voto. Mas basta inverter a pergunta para perceber que nada é tão simples assim.
Em quatro anos, quantas vezes o eleitor se deu ao trabalho de fuçar no site da Câmara, do Senado ou dos Legislativos estaduais e municipais para saber se aquela velha promessa foi proposta em forma de projeto de lei? Quantas vezes o cidadão participou de reuniões de associações de classes para encaminhar propostas para a melhoria de um conjunto? Quantas vezes o professor de matemática reuniu a turma para explicar como funciona um Orçamento e como acompanhar a sua execução?
As respostas podem ser insuficientes, mas o leitor não terá trabalho para se lembrar das tantas vezes que, reunido com familiares e amigos da velha infância, ouviu sentenças beligerantes como: “político é tudo igual”; “não existe mais direita e esquerda no Brasil”; “bom mesmo é na China, onde se mata o corrupto e manda a conta da munição para a família”.
O curioso é que esse ativista virtual que vê graça em chutar cavaletes é, muitas vezes, o mesmo cidadão que se indigna quando grupos organizados se manifestam em vias públicas para cobrar mais humanismo no trânsito, mais espaço aos ciclistas, mais direitos às minorias. O eleitor que diz não ver diferença entre esquerda e direita, para quem, portanto, todo político é igual, é geralmente o mesmo que vê direitos demais a grupos de menos; o mesmo que defende pena de morte para ladrões de galinha sem direito de defesa; o mesmo que diz ter saudade do tempo em que não votava – e confiava em generais para tomar por ele as decisões que hoje tem preguiça de avaliar.
Essa saudade de quando estava “livre” de participar de soluções está de alguma forma ligada à miopia histórica que leva o eleitor médio a alimentar hoje uma estranha aversão à política. Tem razão o filósofo Vladimir Safatle, colunista de CartaCapital, quando demonstra preocupação sobre o novo conservadorismo brasileiro: um conservadorismo alimentado pela confusão entre os exercícios de cidadania e de consumidor (o candidato líder em São Paulo é um representante, afinal, de consumidores ou de movimentos sociais?) É mais ou menos assim: o acesso a direitos e serviços básicos, no Brasil, se dá conforme a capacidade do cidadão de pagar por esses direitos e serviços. Ele grita, e é ouvido, quando o serviço é mal prestado. Pois ele paga por isso. Como este processo de inclusão não se dá por via de programas universais de educação, saúde ou transporte gratuitos e de qualidade, ele acaba pagando para ter seus filhos na escola, ter seu plano de saúde ou seu carro na garagem. E se o bairro não tem esgoto ou água tratada, melhor subir na vida e mudar de bairro. Ou para Miami, de onde se poderá maldizer o atraso do país de origem segurando taça de vinhos desconhecidos por esses lados.
Como está acostumado a pagar pelo conforto, o brasileiro que a cada dois anos é levado a exercer seu papel de eleitor acaba também por confundir esses papéis. Ele paga (por meio de impostos, tributos e força de trabalho supostamente honesta) para não ser importunado. Eis o maior sonho de consumo, com o perdão do trocadilho: completar o trajeto casa-trabalho-escola-lazer e dormir crente de que alguém longe dele está zelando por seus direitos básicos, entre os quais não ter seus impostos jogados no ralo da malversação. No mundo ideal é até um desejo digno. Mas, banhado no caldo da alienação, soa como o mais preguiçoso dos exercícios de cidadania.
Se fosse o jogo da vida, esse eleitor a desferir as mesmas sentenças a cada campanha talvez visse como uma alternativa interessante esbarrar com um cavalete e voltar algumas casas do tabuleiro. “Está incomodado com a ‘sujeira’ na sua cidade: volte cinco décadas e permaneça em 64”. Ou em 68, ano da decretação do Ato Institucional Número 5, que suspendia o direito dehabeas corpus para ativistas, dava ao presidente o poder de intervir e cassar direitos políticos e proibia manifestações populares de caráter político. Nessa época com certeza o eleitor estaria livre de cavaletes. E talvez se sentisse menos “palhaço” sentado na velha ordem.

Uso de escola particular na campanaha do demo-tucano Luciano Ducci gera polêmica na internet


Reprodução / Ducci pediu licença para ocupar a mesa do professor na sala de aula








Uso de escola particular no horário eleitoral gera polêmica nas redes sociais
O programa exibido originalmente na noite de sexta-feira (31) mostra Ducci em uma sala de aula falando com estudantes sobre a qualidade do ensino básico em Curitiba

Reprodução
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Ducci pediu licença para ocupar a mesa do professor na sala de aula
O uso de imagens gravadas em uma escola particular na propaganda eleitoral de Luciano Ducci (Psb-PSDB-DEMo), candidato a reeleição em Curitiba, gerou discussão nas redes sociais nesta quarta-feira (5). O programa exibido originalmente na noite de sexta-feira (31) e reprisado na tarde de segunda-feira (3) mostra Ducci em uma sala de aula falando com estudantes sobre a qualidade do ensino básico na capital paranaense.


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quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Os crimes de FHC (PSDB) serão punidos?



Os crimes de FHC (PSDB)serão punidos?

Por Altamiro Borges

No grande circo armado pela mídia para o "julgamento do século" do chamado "mensalão do PT", até o ex-presidente FHC foi ressuscitado. Ontem (6), na abertura da 32ª Convenção do Atacadista Distribuidor, no Riocentro, ele reforçou o linchamento midiático exigindo a imediata punição dos réus. Na maior caradura, ele esbravejou: "Depois que eu ouvi do procurador-geral da República, houve crime. Crime tem que ser punido... Tenho confiança de que eles [STF] julgarão com serenidade, mas também com Justiça". 


FHC já pediu para esquecer o que ele escreveu. Mas não dá para esquecer as denúncias de corrupção que mancharam o seu triste reinado. O ex-presidente não tem moral para exigir punição de qualquer suspeito de irregularidades. Desde que foi desalojado do Palácio do Planalto, o rejeitado ex-presidente tenta se travestir de paladino da ética com objetivos meramente políticos e eleitoreiros. Ela agora explora oportunisticamente o julgamento no STF para impulsionar e animar as campanhas dos demotucanos às eleições de outubro.

A lista dos crimes tucanos

Se um dia houver, de fato, Justiça no país, FHC é que será julgado e punido por seus crimes. Listo abaixo alguns que merecem rigoroso julgamento da história:

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Denúncias abafadas: Já no início do seu primeiro mandato, em 19 de janeiro de 1995, FHC fincou o marco que mostraria a sua conivência com a corrupção. Ele extinguiu, por decreto, a Comissão Especial de Investigação, criada por Itamar Franco e formada por representantes da sociedade civil, que visava combater o desvio de recursos públicos. Em 2001, fustigado pela ameaça de uma CPI da Corrupção, ele criou a Controladoria-Geral da União, mas este órgão se notabilizou exatamente por abafar denúncias.

Caso Sivam. Também no início do seu primeiro mandato, surgiram denúncias de tráfico de influência e corrupção no contrato de execução do Sistema de Vigilância e Proteção da Amazônia (Sivam/Sipam). O escândalo derrubou o brigadeiro Mauro Gandra e serviu para FHC “punir” o embaixador Júlio César dos Santos com uma promoção. Ele foi nomeado embaixador junto à FAO, em Roma, “um exílio dourado”. A empresa ESCA, encarregada de incorporar a tecnologia da estadunidense Raytheon, foi extinta por fraude comprovada contra a Previdência. Não houve CPI sobre o assunto. FHC bloqueou.

Pasta Rosa. Em fevereiro de 1996, a Procuradoria-Geral da República resolveu arquivar definitivamente os processos da pasta rosa. Era uma alusão à pasta com documentos citando doações ilegais de banqueiros para campanhas eleitorais de políticos da base de sustentação do governo. Naquele tempo, o procurador-geral, Geraldo Brindeiro, ficou conhecido pela alcunha de “engavetador-geral da República”.

Compra de votos. A reeleição de FHC custou caro ao país. Para mudar a Constituição, houve um pesado esquema para a compra de voto, conforme inúmeras denúncias feitas à época. Gravações revelaram que os deputados Ronivon Santiago e João Maia, do PFL do Acre, ganharam R$ 200 mil para votar a favor do projeto. Eles foram expulsos do partido e renunciaram aos mandatos. Outros três deputados acusados de vender o voto, Chicão Brígido, Osmir Lima e Zila Bezerra, foram absolvidos pelo plenário da Câmara. Como sempre, FHC resolveu o problema abafando-o e impedido a constituição de uma CPI.

Vale do Rio Doce. Apesar da mobilização da sociedade em defesa da CVRD, a empresa foi vendida num leilão por apenas R$ 3,3 bilhões, enquanto especialistas estimavam seu preço em ao menos R$ 30 bilhões. Foi um crime de lesa-pátria, pois a empresa era lucrativa e estratégica para os interesses nacionais. Ela detinha, além de enormes jazidas, uma gigantesca infra-estrutura acumulada ao longo de mais de 50 anos, com navios, portos e ferrovias. Um ano depois da privatização, seus novos donos anunciaram um lucro de R$ 1 bilhão. O preço pago pela empresa equivale hoje ao lucro trimestral da CVRD.

Privatização da Telebras. O jogo de cartas marcadas da privatização do sistema de telecomunicações envolveu diretamente o nome de FHC, citado em inúmeras gravações divulgadas pela imprensa. Vários “grampos” comprovaram o envolvimento de lobistas com autoridades tucanas. As fitas mostraram que informações privilegiadas foram repassadas aos “queridinhos” de FHC. O mais grave foi o preço que as empresas privadas pagaram pelo sistema Telebrás, cerca de R$ 22 bilhões. O detalhe é que nos dois anos e meio anteriores à “venda”, o governo investiu na infra-estrutura do setor mais de R$ 21 bilhões. Pior ainda, o BNDES ainda financiou metade dos R$ 8 bilhões dados como entrada neste meganegócio. Uma verdadeira rapinagem contra o Brasil e que o governo FHC impediu que fosse investigada.

Ex-caixa de FHC. A privatização do sistema Telebrás foi marcada pela suspeição. Ricardo Sérgio de Oliveira, ex-caixa das campanhas de FHC e do senador José Serra e ex-diretor do Banco do Brasil, foi acusado de cobrar R$ 90 milhões para ajudar na montagem do consórcio Telemar. Grampos do BNDES também flagraram conversas de Luiz Carlos Mendonça de Barros, então ministro das Comunicações, e André Lara Resende, então presidente do banco, articulando o apoio da Previ para beneficiar o consórcio do Opportunity, que tinha como um dos donos o economista Pérsio Arida, amigo de Mendonça de Barros e de Lara Resende. Até FHC entrou na história, autorizando o uso de seu nome para pressionar o fundo de pensão. Além de “vender” o patrimônio público, o BNDES destinou cerca de 10 bilhões de reais para socorrer empresas que assumiram o controle das estatais privatizadas. Em uma das diversas operações, ele injetou 686,8 milhões de reais na Telemar, assumindo 25% do controle acionário da empresa.

Juiz Lalau. A escandalosa construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo levou para o ralo R$ 169 milhões. O caso surgiu em 1998, mas os nomes dos envolvidos só apareceram em 2000. A CPI do Judiciário contribuiu para levar à cadeia o juiz Nicolau dos Santos Neto, ex-presidente do TRT, e para cassar o mandato do senador Luiz Estevão, dois dos principais envolvidos no caso. Num dos maiores escândalos da era FHC, vários nomes ligados ao governo surgiram no emaranhado das denúncias. O pior é que FHC, ao ser questionado por que liberara as verbas para uma obra que o Tribunal de Contas já alertara que tinha irregularidades, respondeu de forma irresponsável: “assinei sem ver”.

Farra do Proer. O Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer) demonstrou, já em sua gênese, no final de 1995, como seriam as relações do governo FHC com o sistema financeiro. Para ele, o custo do programa ao Tesouro Nacional foi de 1% do PIB. Para os ex-presidentes do BC, Gustavo Loyola e Gustavo Franco, atingiu 3% do PIB. Mas para economistas da Cepal, os gastos chegaram a 12,3% do PIB, ou R$ 111,3 bilhões, incluindo a recapitalização do Banco do Brasil, da CEF e o socorro aos bancos estaduais. Vale lembrar que um dos socorridos foi o Banco Nacional, da família Magalhães Pinto, a qual tinha como agregado um dos filhos de FHC.

Desvalorização do real. De forma eleitoreira, FHC segurou a paridade entre o real e o dólar apenas para assegurar a sua reeleição em 1998, mesmo às custas da queima de bilhões de dólares das reservas do país. Comprovou-se o vazamento de informações do Banco Central. O PT divulgou uma lista com o nome de 24 bancos que lucraram com a mudança e de outros quatro que registraram movimentação especulativa suspeita às vésperas do anúncio das medidas. Há indícios da existência de um esquema dentro do BC para a venda de informações privilegiadas sobre câmbio e juros a determinados bancos ligados à turma de FHC. No bojo da desvalorização cambial, surgiu o escandaloso caso dos bancos Marka e FonteCindam, “graciosamente” socorridos pelo Banco Central com 1,6 bilhão de reais. Houve favorecimento descarado, com empréstimos em dólar a preços mais baixos do que os praticados pelo mercado.

Sudam e Sudene. De 1994 a 1999, houve uma orgia de fraudes na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam), ultrapassando R$ 2 bilhões. Ao invés de desbaratar a corrupção e pôr os culpados na cadeia, FHC extinguiu o órgão. Já na Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), a farra também foi grande, com a apuração de desvios de R$ 1,4 bilhão. A prática consistia na emissão de notas fiscais frias para a comprovação de que os recursos do Fundo de Investimentos do Nordeste foram aplicados. Como fez com a Sudam, FHC extinguiu a Sudene, em vez de colocar os culpados na cadeia.

FHC: A inveja é uma merda!


FHC: A inveja é uma merda!

http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/
Por Altamiro Borges

O ex-presidente FHC já deve ter se arrependido do artigo que publicou nos jornais O Globo e Estadão no último domingo. Tanto é que ele sumiu do mapa. “A Folha não conseguiu falar com FHC”, lamenta hoje o jornal tucano. Na sua defesa, apenas o jagunço que preside o PSDB, o Sérgio Guerra, e alguns servos da mídia – como Ricardo Noblat, Merval Pereira e o pitbull da Veja. José Serra, que despenca nas pesquisas, já deve estar achando que o “amigo” FHC escreveu as suas bravatas apenas para prejudicá-lo na eleição.

A resposta mais contundente ao artigo partiu da presidenta Dilma Rousseff. Em nota oficial, ela defendeu a “herança bendita” de Lula e esculhambou FHC, acusando-o de reescrever a história com “ressentimento”. “Não recebi um país sob a intervenção do FMI ou sob a ameaça de apagão”, fustigou, lembrando a herança maldita de FHC. Ela enfatizou também que Lula “não caiu na tentação de uma mudança constitucional que o beneficiasse”, outra bordoada, relembrando a compra de votos para a reeleição do grão-tucano.

Dilma e o fim do "namorico"

A dura resposta de Dilma até surpreendeu. Afinal, ela vinha mantendo uma relação amigável com o pavão do PSDB. Chegou a convidá-lo para jantar no Palácio do Planalto e enviou uma carta bajuladora no seu aniversário de 80 anos, confundido civilidade com conciliação. Talvez ela tenha se iludido com FHC que, como diz Luis Nassif, nunca abandonou a sua “síndrome de escorpião”. Quem sabe agora a presidenta também desperte diante de outros escorpiões e rompa de vez o seu “namorico com a mídia” – como já ironizou Lula.

Mas a contundência de Dilma é plenamente justificável. O artigo de FHC é realmente um horror, carregado de inveja e ressentimento. Caso não respondesse à altura, ia parecer que a presidenta sucumbira à manobra rasteira da oposição demotucana e da sua mídia venal, que tentam cravar uma cunha entre Dilma e Lula para estimular a cizânia. “A presidenta Dilma Rousseff recebeu uma herança pesada de seu antecessor”, afirma FHC já na abertura do seu texto, apostando exatamente nesta divisão.

Um comparativo entre FHC e Lula

Quanto ao mérito do artigo, ele é patético. O tucano pinta um quadro mentiroso sobre o governo de Lula em várias áreas. Parece até que a atual presidenta herdou um país quebrado, rumo ao colapso. Egocêntrico e narcisista, FHC não se olha no espelho! Um rápido comparativo demonstra que seu reinado é que foi um desastre completo. O povo sabe disto. Tanto que ele saiu do Planalto com a popularidade no ralo e Lula transmitiu a faixa presidencial com aprovação de mais de 80%. Mesmo assim, vale relembrar alguns dados:

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Economia 

Salário Mínimo – Passou de R$ 200,00, em 2002, para R$ 510,00, em 2010. Na comparação com o dólar, subiu de US$ 81 para US$ 288 no período. O poder de compra do mínimo subiu de 1,4 cestas básicas, em janeiro de 2003, para 2,4 cestas básicas em julho de 2010.

Emprego Formal – O governo Lula gerou 14,7 milhões de empregos (2003-2010), enquanto o reinado de FHC (1995-2002) criou apenas 5 milhões de empregos.

Taxa de desemprego – Em 2002, ela era 9,2%. Em setembro de 2010, baixou para 6,2%, a menor taxa desde o início da medição pelo IBGE.

Inflação – Baixou de 12,53% ao ano, em 2002, para 4,31% em 2009.

Exportações – Subiram de US$ 60,3 bilhões, em 2002, para US$ 152,9 bilhões em 2009.

Reservas internacionais – Passaram de US$ 38 bilhões em 2002 para US$ 275 bilhões em 2010.

Dívida com o FMI – FHC entregou ao governo com uma dívida acumulada de US$ 20,8 bilhões, em 2002. Lula quitou toda a dívida em 2005, e, hoje, é credor externo, tendo emprestado US$ 10 bilhões ao FMI em 2009.

Investimento Público - A taxa de investimento passou de 1,4% do PIB, em 2003, para 3,2% do PIB (abril de 2010).

Risco Brasil – Teve um pico de 1.439 pontos em 2002. No governo Lula, ela baixou para 206 pontos em setembro de 2010.

Desenvolvimento Social 

Estrutura social – Em 2002, 44,7% da população tinha renda per capita mensal de até meio salário mínimo. Em 2009, o índice havia caído para 29,7%, o que significa que 27,9 milhões de pessoas superaram a pobreza entre 2003 e 2009.

Programas de transferência de renda – A soma de todos os programas de FHC totalizou R$ 2,3 bilhões, em 2002. Já o Bolsa Família, em 2010, destinou R$ 14,7 bilhões para as famílias mais carentes.

Saúde 

Desnutrição infantil ­– Caiu de 12,5%, em 2003, para 4,8% em 2008.

Taxa de mortalidade infantil – Caiu de 24,3 mortes por mil nascidos vivos, em 2002, para 19,3 por mil em 2007.

Saúde da Família – Em 2002, 4.163 municípios eram atendidos por 16.734 equipes. Já em 2010, 5.275 municípios são atendidos por 31.500 equipes.

Agentes comunitários de saúde – Eram 175.463 agentes em 5.076 municípios em 2002. Hoje, são 243.022 agentes em 5.364 municípios.

SAMU 192 – Hoje, 1.437 municípios são atendidos pelo SAMU, que não existia antes do reinado de FHC. São 1.956 ambulâncias que percorrem o Brasil atendendo casos de urgência.

Assistência farmacêutica – Os recursos do Ministério da Saúde destinados à distribuição de medicamentos no SUS passaram de R$ 660 milhões, em 2002, para R$ 2,36 bilhões em 2010.

Educação 

Analfabetismo – A taxa de analfabetismo no Brasil caiu de 11,9% da população, em 2002, para 9,6% em 2009.

Ensino Técnico – O número de escolas técnicas cresceu duas vezes e meia no governo Lula. No final de 2010, já existiam 214 novas escolas. FHC só construiu 11 escolas técnicas.

Prouni – Garantiu acesso à faculdade para 748,7 mil jovens de baixa renda. Com FHC, o programa não existia.

Universidades Federais – Lula criou 15 novas universidades e inaugurou 124 novos campi, a maioria pelo interior do país. FHC, o príncipe da Sorbonne, criou apenas uma universidade.

Matrículas no ensino superior – o número de matrículas no ensino superior cresceu 63% entre 2003 e 2009, passando de 3,94 milhões para 6,44 milhões.

Política urbana 

Investimentos em habitação – Os recursos aplicados no setor foram R$ 7 bilhões em 2002. Em 2009, foram R$ 63,3 bilhões.

Minha Casa, Minha Vida – O governo Lula criou o Minha Casa, Minha Vida, com a meta de construção de um milhão de moradias. FHC nunca investiu em programas de habitação popular.


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No artigo, o rejeitado FHC também critica a “crise moral” herdada do governo Lula e, aproveitando a onda midiática, cita o badalado “mensalão”. Sobre corrupção, o ex-presidente não tem qualquer moral para dar lições. Para não cansar o leitor, sugiro a leitura do texto "Os crimes de FHC serão punidos", que apresenta uma longa lista de escândalos do seu triste reinado. Em síntese, um rápido balanço confirma as palavras de Dilma. O tucano tentou reescrever a história com “ressentimento”. Ou como diz o ditado popular: a inveja é uma merda!

Luis Nassif: O “fracasso” de Lula ao escolher Haddad


Luis Nassif: O “fracasso” de Lula ao escolher Haddad

Luis Nassif em seu blog
Qual a diferença entre burocratas e inovadores? Os primeiros se baseiam em pesquisas para saber o que os consumidores querem. Os segundos se baseiam na intuição para saber o que os consumidores irão querer. Se medíocres, produzirão fracassos; se geniais, produzirão revoluções.
É a diferença fundamental. Se deixar a bola com o consumidor, ele só poderá opinar sobre o que conhece, isto é, sobre o padrão antigo. Já os inovadores intuem o novo, correm o risco de apresentar o que o consumidor ainda não conhece. Se não conhece, como saber se aceitará o novo?
Daí a dificuldade do chamado pensamento médio em captar o alcance dos grandes lances políticos, conforme se pode conferir nas análises prévias sobre o lançamento da candidatura Fernando Haddad por Lula.
Por O Escritor
A infalível bola de cristal das (dos) jornalistas do PIG
1. Dora Kramer
“Lula achou que pudesse descartar impunemente a senadora Marta Suplicy, aproximar-se de Gilberto Kassab ao custo do constrangimento da militância e do discurso petista, anular uma prévia reconhecida como legal no Recife, pedir bênção a Paulo Maluf, direcionar a posição de um ministro do Supremo Tribunal Federal e administrar uma comissão de inquérito ao molde de seus interesses como se não houvesse amanhã.”
“Lula não é o espetacular articulador que se imagina. Apenas tinha, e agora não tem mais, todos os instrumentos de poder nas mãos, os quais utilizou com ausência total de escrúpulos.”
http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/politica-cia/dora-kramer-ha-um-assombro-geral-com-a-desfacateza-de-lula-ao-passar-por-cima-de-tudo-e-de-todos/
2. Eliane Cantanhêde
“Além de ficar ‘feio’, a foto é uma espécie de documento não só dos erros como das derrotas de Lula ultimamente. O nosso gênio da política tem levado vários tombos: o drible de Kassab, o gol contra no jogo com Maluf, a petulância de Marta e a lição pública de Luiza Erundina.”
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/elianecantanhede/1108521-lula-faz-de-limao-uma-limonada.shtml
3. Merval Pereira
A foto que incomodou Luiza Erundina e chocou o País, do ex-presidente Lula ao lado de Paulo Maluf para fechar um acordo político de apoio ao candidato petista à prefeitura paulistana (o nome dele pouco importa a essa altura), é simbólica de um momento muito especial da infalibilidade política de Lula.
“O choque causado por esse movimento radical pouco importará se a vitória vier em outubro. Mas se sobrevier uma derrota, a foto nos jardins da mansão daquele que não pode sair do país porque está na lista dos mais procurados pela Interpol será a marca da decadência política de Lula, que estará então encerrando um largo ciclo político em que foi considerado insuperável na estratégia eleitoral.”
http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/06/20/a-foto-de-lula-com-maluf-por-merval-pereira-451329.asp
4. Mãe Dinah
Opa! Desculpe.
5. A voz dos patrões
“O que chama a atenção é a sua confiança nos superpoderes de que se acha detentor, graças aos quais, imagina, conseguirá dar a volta por cima na hora da verdade, elegendo Haddad e sufocando a memória da indecência a que se submeteu. Não parece passar por sua cabeça que um número talvez decisivo de eleitores possa preferir outros candidatos, não pelo confronto de méritos com o petista, mas por repulsa à genuflexão de seu patrono perante a figura que representa o que a política brasileira tem de pior.”
http://arquivoetc.blogspot.com.br/2012/06/vinganca-maligna-de-maluf-editorial.html
“Confirma, em primeiro lugar, o mau estado em que se encontram os tão proclamados instintos políticos do chefe petista. Seu senso de onipotência, alimentado pela criação vitoriosa de uma candidata quase desconhecida à sua própria sucessão, terá provavelmente feito com que desprezasse os riscos dessa excursão fotográfica.”
http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/1107953-editoriais-depois-da-foto.shtml
***
E quando o futuro chega e o candidato-cujo-nome-não-importa ultrapassa, nas intenções de voto, o supercandidato eterno de 43 milhões de votos, um mês antes da eleição…
“A propósito, o tracking diário feito pelo PT – ou seja, a pesquisa eleitoral telefônica da campanha – mostrou hoje, pela primeira vez, Fernando Haddad à frente de José Serra. Celso Russomano continua inabalável na liderança. Aos números: Haddad, 18%; Serra, 16%; e Russomano, 31%.
“Até quinta-feira [6/9], nova pesquisa do Datafolha comprovará ou não essa ultrapassagem – ainda dentro da margem de erro. Por Lauro Jardim”
http://veja.abril.com.br/blog/radar-on-line/eleicoes-2012/troca-de-posicoes/
… bem, muda-se de opinião.
“Muita água ainda vai rolar na eleição e convém resistir ao “adivinhômetro”, mas já há constatações. Uma é que o abraço em Paulo Maluf fez muito menos mal a Haddad do que a aliança com Gilberto Kassab está fazendo a Serra. Outra é que Haddad é muito forte tanto para ser prefeito quanto para ser uma volta por cima do PT.”
http://www1.folha.uol.com.br/colunas/elianecantanhede/1147947-o-pos-mensalao.shtml

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Manaus:Comunista Vanessa sobe e já é 2° nas pesquisas




Manaus:Comunista Vanessa sobe e já é 2° nas pesquisas

O tucano aparece com 29% das intenções, sete pontos a frente de Vanessa Grazziotin (PCdoB), que alcançou 22% da preferência do eleitor


O candidato à prefeitura de Manaus, no Amazonas, Arthur Virgílio Neto (PSDB) , aparece em primeiro lugar nas intenções de voto segundo pesquisa A Crítica/Action divulgada nesse sábado. Ele possui 29% da preferência dos moradores da cidades.

Sete pontos atrás do tucano aparece Vanessa Grazziotin (PCdoB), que alcançou 22%. Em terceiro lugar aparece Serafim Corrêa (PSB), com 12%, seguido por Henrique Oliveira (PR), 11%. Sabino Castelo Branco (PTB) teve 6%; Pauderney Avelino (DEM) ficou com 4% e Luiz Navarro (PCB) com 1%. Herbert Amazonas (PSTU) e Jerônimo Maranhão (PMN) não pontuaram.

Segundo a pesquisa, a diferença de sete pontos porcentuais entre Arthur e Vanessa aparece na consulta estimulada, quando se apresenta os nomes de todos os candidatos. No cenário espontâneo, quando a pessoa manifesta a intenção de voto sem visualizar os candidatos, a diferença cai para seis pontos pescentuiais entre os dois
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Santos e Partido Comunista discutem futuro da Colômbia

PCC

Santos e Partido Comunista discutem futuro da Colômbia


Em reunião com representantes do Comitê Executivo Central do Partido Comunista Colombianio, realizada na sexta-feira (31), no Palácio Nariño, o presidente Juan Manuel Santos declarou que está disposto a assegurar todas as garantias constitucionais e legais aos movimentos sociais e políticos de oposição e a dar instruções a seu gabinete para evitar a estigmatização dos protestos sociais, frente às mobilizações e ao processo de negociação que se inicia com as Farc.


 
Estiveram presentes no encontro o próprio presidente Santos, o secretário geral da Presidência, Juan Meza Zuleta, e o secretário privado, Juan Carlos Mira, por parte do governo. Por sua vez, pelo Partido Comunista Colombiano estavam Jaime Caycedo Turriago, secretário geral do Partido, a senadora Gloria Inés Ramírez e o diretor do Semanário Voz, Carlos Lozano, que manifestaram suas preocupações sobre diversos aspectos do momento político que vive o país, assim como suas demandas com relação às garantias que esperam do Estado para seu exercício político e o dos demais setores que apresentam suas discordâncias e dissidências com relação ao governo Santos.

Jaime Caycedo afirmou que a conversa foi “franca, direta e aberta. Tivemos a oportunidade de expressar ao presidente nossa inquietude pelas equivocadas investidas contra a Marcha Patriótica que surgiram tanto de seu ministro de Defesa, como do comandante das Forças Militares, as quais colocam em risco não apenas a sobrevivência do movimento mesmo, como a própria segurança dos que participamos dele ou mostram simpatia pode seu desenvolvimento”, ressaltou Caycedo.

No mesmo sentido, o dirigente comunista manifestou “ao senhor presidente a necessidade dos mecanismos de proteção dispostos pela Corte Interamericana de Direitos Humanos que beneficiam os militantes do Partido Comunista sejam restabelecidos de forma imediata. Santos respondeu afirmativamente à solicitação.

O processo de paz com a insurgência armada

Outro assunto importante da reunião entre os dirigentes comunistas e o presidente tratou do processo de paz iniciado com as Farc. Caycedo disse que os "comunistas vemos com grande esperança esta etapa que se abre para o país, de acordo com o que os congressos do Partido traçaram para que os comunistas se envolvam na busca de uma paz negociada com justiça social. Reforçamos a necessidade de cercar este processo com todas as garantias para chegar a uma conclusão bem sucedida, como a grande maioria do povo colombiano".

Santos sugeriu que estes contatos com os comunistas continuem no futuro, de maneira que se possa canalizar de maneira direta as opiniões e inquietudes que surjam ao logo desta nova fase que vive a Colômbia. Por sua parte, os representantes comunistas manifestaram disposição ao diálogo construtivo e franco em busca de uma contribuição para melhorar as condições materiais e políticas de todo o povo colombiano.

Da Redação do Vermelho

http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=192787&id_secao=7

Ibope divulga pesquisa; a comunista Manuela D'Ávila assume liderança


Ibope divulga pesquisa;  a comunista Manuela D'Ávila assume liderança


O Ibope divulgou nesta madrugada a primeira pesquisa de intenção de voto após o início da campanha eleitoral para a Prefeitura de Porto Alegre. Na pesquisa estimulada, Manuela D'Ávila, do PCdoB, aparece com 37% das intenções de voto, em segundo está José Fortunati, candidato do PDT, com 35%; Adão Villaverde, do PT, com 5%; Roberto Robaina, do PSOL, com 1%.  A margem de erro é de 3 pontos percentuais, para mais ou para menos.



Não pontuaram Wambert di Lorenzo, PSDB, Érico Corrêa, PSTU, Jocelin Azambuja, PSL. Brancos e nulos, 5% e não sabem/não responderam, 15%.

Num cenário para o segundo turno, Manuela lidera com 42% das intenções de voto, seguida de Fortunatti, com 39%. Brancos e nulos, 6%. Não sabem/não responderam, 12%.

A pesquisa, encomendada pelo Grupo RBS, foi realizada entre 28 e 30 de agosto em Porto Alegre. Foram entrevistadas 805 pessoas. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral, sob o número 00099/2012.

Fonte: Rádio Gaúcha


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=192712&id_secao=1

Lula aparece em programa do PCdoB e ataca oposição em Manaus


Lula aparece em programa do PCdoB e ataca oposição em Manaus


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva estreou na noite de sexta-feira (31) na campanha de Vanessa Grazziotin (PCdoB), candidata à Prefeitura de Manaus (AM), afirmando que "oposicionistas tentaram atrapalhar o governo". Grazziotin concorre às eleições com o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB), desafeto de Lula. Sozinho no vídeo, Lula apareceu na abertura do programa da comunista perguntando ao eleitor: "Vocês sabem quem esteve junto comigo me ajudando? E quem esteve atrapalhando?".


 Lula aparece em programa do PC do B e ataca oposição em Manaus
Lula também deve ir à Manaus pedir votos para Vanessa.
Depois o ex-presidente citou a fidelidade de Grazziotin ao governo: "Vocês sabem como foi o comportamento da nossa companheira Vanessa, votando a favor do governo o tempo inteiro". 
E completou: "E também sabem o comportamento de alguns oposicionistas que tentaram atrapalhar o governo o tempo inteiro". 

"Por isso, no dia 7 de outubro vote para que Manaus continue melhorando. Vote para que o povo continue conquistando cada vez mais melhoria na qualidade de vida, vote Vanessa", finalizou Lula. 

Lula também deve ir até Manaus participar da campanha da senadora Vanessa Grazziotin. A ida do ex-presidente foi confirmada por sua assessoria de comunicação, mas a visita a Manaus deve ser liberada pela equipe de médicos que acompanham o líder de honra dos petistas.

Vanessa é candidata da coligação 'Melhor para Manaus' que tem como vice-prefeito o petista Vital Melo e que aglutina os partidos PP, PMDB, PSL, PTN, PV, PSD e PCdoB, siglas que formam a base do governo Dilma Rousseff.

De acordo com a assessoria de Lula, a ida dele a Manaus é "independente e não está relacionada a vinda ou não da presidente Dilma Rousseff".

Da Redação em Brasília
Com agências


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=192759&id_secao=1

Com 28% das intenções de votos, a comunista Angela Albino empata em 1º lugar




Com 28% das intenções de votos, a comunista Angela Albino empata em 1º lugar


A candidata do PCdoB à Prefeitura de Florianópólis, Angela Albino, disputa palmo a palmo o primeiro lugar com Cesar Souza Junior, do PSD.


A primeira pesquisa Ibope em Florianópolis depois do começo da propaganda eleitoral mostra Cesar Souza Junior (PSD) e Angela Albino (PC do B) empatados no limite da margem de erro. Cesar lidera, com 33%, enquanto Angela tem 28%. Gean Loureiro (PMDB) aparece em terceiro, com 12%. O levantamento, contratado pelo Grupo RBS, ouviu 805 pessoas entre os dias 28 e 30 de agosto. 

Os outros três candidatos estão em patamares bem abaixo. O melhor colocado é Elson Pereira (PSOL), com 2%. Janaina Deitos (PPL) tem 1%, e Gilmar Salgado (PSTU) não pontuou. Brancos e nulos somam 11%, e 13% da população não sabe em quem votar ou não respondeu.

A pesquisa revela que entre os três primeiros, o menor índice de rejeição é da candidata do PC do B: 11% responderam que não votariam nela. Cesar tem 18%, e Gean, 31%.

Fonte: Diário Catarinense