Os mártires da “Chacina da Lapa”

Os mártires da “Chacina da Lapa” Por Osvaldo Bertolino Um dos episódios mais brutais do regime de 1964, a “Chacina da Lapa” revelou o ódio que os golpistas nutriam pelos que lutavam consequentemente pela redemocratização do país. Pedro Pomar, Ângelo Arroyo e João Batista Drummond O Comitê Central do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), depois da reunião de 14 e 15 de dezembro de 1976, foi duramente atingido pela repressão. Com o dever cumprido em dois dias de intensas discussões, chegara a hora das despedidas. O clima era de fim de ano. Só voltariam a se ver em 1977. De olhos fechados, sob a vigilância de Elza Monnerat, foram deixando o “aparelho” em duplas. No mesmo dia 15, no começo da noite, João Batista Drummond e Wladimir Pomar, acompanhados de Elza Monnerat, responsável pela locomoção dos dirigentes do PCdoB em São Paulo, deixaram a casa da Lapa de olhos fechados a bordo de um Corcel azul dirigido por Joaquim Celso de Lima. Leia também: Projeto determina fix...