quinta-feira, 19 de abril de 2012

Protógenes: "Há um banditismo nesta revista semanal (Veja)!!"





O deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) protestou, nesta terça-feira (17/04),
 no Plenário da Câmara dos Deputados, sua indignação com as matérias veiculadas
nessa semana que tentam confundir a opinião pública. Primeiramente a revista semanal
 VEJA , na matéria "Eles querem apagar o mensalão", cita o deputado como
ex-delegado da PF, mostrando sua irresponsabilidade de órgão de imprensa ao
publicar noticias tendenciosas, pois o parlamentar é licenciado da Polícia Federal
para exercer seu mandato. "Isso não é liberdade de imprensa. Não podemos
 confundir jornalistas com bandidos, ou ele é jornalista ou ele é bandido. Há um
banditismo nessa revista semanal", declara Protógenes.

Outro veículo mencionado pelo parlamentar foi a revista ISTOÉ, onde o aponta,
na reportagem "Dadá e o submundo dos grampos", como delegado aposentado da
 Policia Federal. "A mídia brasileira até me deu aposentadoria", ironiza o deputado.
 Na mesma matéria, ele é citado como parte da rede de apoio ao Dadá, devido as
conversas gravadas pela PF. Protógenes esclarece que quando era delegado da
Policia Federal se comunicava com o sargento da Aeronáutica, Idalberto Matias de
 Araujo, indicado pelas Forças Armadas, pois era chefe da Inteligência da Policia Federal.

Para finalizar, Protógenes reconhece a importância da matéria publicada essa semana
pela revista Carta Capital "Na mira. Quem tem medo da CPI do Cachoeira?".

www.blogdocarlosmaia.blogspot.com  Carlos maia

#VejaBandida explode na internet



Por Altamiro Borges

Roberto Civita, o dono da Editora Abril, que publica o detrito da Veja, deve estar apavorado. A hashtag #VejaBandida ficou entre os temas mais comentados no twitter mundial. No Brasil, ela ostentou durante vários minutos o primeiro lugar a partir das 20 horas. Os ativistas digitais deram um show, mostrando os podres da publicação mais direitista do país, agora escancarados com as revelações da Polícia Federal sobre as suas relações com o mafioso Carlinhos Cachoeira.
Os grampos legais da Operação Monte Carlo revelaram que o editor-chefe da Veja, Policarpo Jr., fez mais de 200 ligações telefônicas para o mafioso. Nelas, eles combinaram como produzir "assassinatos de reputações" e como interferir nos rumos políticos do Brasil. Pior do que o mafioso Rupert Murdoch, o imperador da mídia mundial que corrompeu policiais e políticos no Reino Unido, a publicação da famiglia Civita manteve intimas relações com o crime organizado.

CPI deve convocar Bob Civita

Na rede mundial de computadores, os internautas deram o troco contra a revista mafiosa. Antes mesmo do horário combinado para o protesto virtual contra a Veja, a hashtag já estava no quinto-lugar entre os assuntos mais comentados da internet - no Trending Topics. Depois das 20 horas, ele ficou em primeiro lugar na lista nacional e foi parar entre os dez mais dos TT´s mundiais.

Os deputados federais e senadores que finalmente aprovaram a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), mista, sobre os crimes da quadrilha de Carlinhos Cachoeira, deveriam ficar atentos aos protestos na internet. Não dá para abafar as denúncias que envolvem a revista Veja. Qualquer tentativa de livrar a cara de Bob Civita será repudiada pelos setores organizados da sociedade brasileira, que não aceitam mais as manipulações da ditadura midiática.

“Meninas” do Jô revelam a tática da mídia para distorcer a CPI


Do Blog da Cidadania - De Eduardo Guimarães

Se alguém ainda tinha dúvida de que a mídia não queria investigação do Congresso sobre as relações do bicheiro Carlinhos Cachoeira com o PSDB e o DEM de Goiás e de que, sendo a investigação inevitável, trataria de distorcê-la, após assistir ao programa do Jô Soares que o blog graciosamente reproduz abaixo, terá tal dúvida sepultada.
Mais do que isso, por intragável que seja enfrentar aquela quase uma hora de mau-caratismo, há que prestar atenção no programa porque deixa ver, de cima a baixo, a forma como a mídia cobrirá as investigações da CPMI.
Apesar das aparências de socialites fúteis e desocupadas que têm as “meninas” demo-tucanas desse apresentador-humorista-escritor que se notabilizou pelo seu partidarismo político e pelo uso escandaloso de uma concessão pública de televisão com fins político-partidários, tratam-se de jornalistas tarimbadas que já passaram pelas mais importantes redações do país.
No programa de quarta-feira, 18 de abril de 2012, estiveram, além do próprio Jô Soares, Ana Maria Tahan, Cristiana Lobo, Cristina Serra e Lillian Witte Fibe. Lucia Hippolito, que integrava a formação original do quadro político, segundo o apresentador ela não participou do programa por “Estar na França”.
Jô começa o “debate” ironizando declaração da Secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, em recente cerimônia no Itamaraty na qual elogiou a administração da presidente Dilma Rousseff por haver estabelecido um “novo padrão” de combate à corrupção.
Contradizendo a norte-americana, o apresentador passa a bola para Cristiana Lobo perguntando se o governo daquela que Hillary elogiou estaria “atrasando a CPI”, apesar de esta ter sido criada em tempo considerado recorde.
A resposta de Cristiana Lobo começa com ela dizendo que “A notícia do dia” 18 de abril teria sido a de que o governo quereria “controlar a CPI”, o que combina muito pouco com a declaração da secretária de Estado dos EUA que elogiou a transparência desse mesmo governo.
Em seguida, a jornalista faz uma afirmação que mostra como a mídia não hesitará em criar as teses mais absurdas para tentar induzir a sociedade a julgar que os autores da investigação é que serão os réus: diz que “O PMDB quer investigar mais o PT, o PT queria mais investigar o PSDB, o Marconi Perillo, o PSDB quer dizer eu não tenho nada com isso, eu apoio a CPI”.
Apesar de o PMDB ser aliado do PT, tendo a vice-presidência da República, segundo essa “analista” quer investigar mais o aliado do que os opositores do PSDB, do DEM, do PPS e do PSOL. Para um público que nada entende de política e que não sabe quem é aliado de quem, provavelmente ignorando até o nome do vice-presidente da República, os malvados que querem investigar os adversários por razões políticas são PMDB e PT, enquanto que o PSDB “não tem nada com isso”.
Não poderia faltar, na boca de alguém como Cristiana, a boa e velha teoria de que “Pro governo nunca é bom uma CPI porque o PMDB vai lá e cobra mais caro”, ou seja, governo e partido que o sustenta tornam-se duas pontas de uma relação espúria de compra e venda de benesses.
Nada que ver, de novo, com a transparência do governo constatada por Hillary. Não foi à toa que o apresentador não perdeu a deixa e pediu esclarecimento da teoria de que o aliado do governo iria lhe “cobrar mais caro”, ao que é informado de que a CPI terá poder para convocar ministros e, para não vê-los convocados, a presidente subornaria o aliado.
Ao fim, Cristiana reconheceu que o governo “não tem muito o que temer, até agora”, mas asseverou que “tem muito cargo, tem muita obra”, mas como a investigação teria começado como uma CPI do Cachoeira e mudado de foco, agora quem deveria se preocupar seriam o governo, o PT e seus aliados.
Agora a inquirida pelo apresentador é Cristina Serra (que não tem relação alguma de parentesco com o ex-governador paulista, por mais tentadora que seja a ilação). A ela, coube discorrer, no âmbito de uma discussão sobre a CPI do Cachoeira, sobre como, antigamente, “Bastava dizer ele é do PT” para o contemplado receber um “aval de integridade” e sobre como “hoje em dia não é mais assim”.
Eis que, evidentemente treinada, Serra (perdão, não resisti) atribuiu a desmoralização do PT ao… Mensalão. O partido é citado como tendo sido descoberto como “mais tolerante ou menos tolerante com a corrupção” de acordo com suas correntes internas, ou seja, mais ou menos “tolerante”, o partido toleraria a corrupção em várias intensidades.
O que havia de intolerante com a corrupção no PT, segundo Serra (Cristina fez por merecer), saiu e formou o PSOL. Os que ficaram, seriam todos tolerantes. Não é à toa que vemos tantos psolistas dizendo, nas redes sociais, que a mídia não é tão má assim, chegando a fazer dobradinhas com um poder reacionário como o da Globo, autora intelectual da ditadura militar.
De resto, Cristina Serra reduziu o objetivo da CPMI a mero “acerto de contas”, a mera “vingança” de um adversário contra o outro. O programa tentou induzir o público à crença de que não existiriam motivos outros para a investigação. A intenção, claríssima, é a de desestimular as pessoas a acompanhar o processo, ficando apenas com as manchetes que já se pode prever que passarão mensagens de fácil assimilação pelo público idiotizado.
À ex-comentarista de economia Lillian Witte Fibe coube a pergunta sobre como a investigação prejudicará a economia, já para que o telespectador considere que irá prejudicá-lo pessoalmente. Brota a onomatopeia de um sorriso irônico que poderia ter encerrado o assunto e induzido à crença de que a CPMI será economicamente ruim para o país.
Socorro!
Mas a explicação verbalizada é ainda pior. A CPI, segundo alguém que de boba não tem nada, seria responsável pela “roubalheira do dinheiro público”. Ou seja: a CPI não é para combater a roubalheira, mas para gerá-la. Acredite quem quiser.
Em seguida, uma platitude apresentada como grande proposta: abolir o uso da expressão “desvio de dinheiro público”, substituindo “desvio” por “roubo”.  Sobrevêm os aplausos dos fantoches da platéia, do apresentador e de suas “meninas” diante de uma Lillian satisfeita com a própria frase de efeito.
Finalmente, Lula entra na dança – estava demorando. É acusado de ter incentivado a CPI do Cachoeira sem Dilma saber, aproveitando a ida dela aos Estados Unidos. O ex-presidente teria feito reuniões com ministros e secretários de Dilma sem ela saber e eles não a avisaram por achar que “não seria necessário”.
A presidente é apresentada como uma governante fraca que se deixa atropelar pelo antecessor, que dá ordens aos seus ministros. Dilma teria se “rendido” a uma mera estratégia de Lula e de José Dirceu para “desviar atenções do julgamento do mensalão”. Lillian diz que os dois teriam sido “ingênuos” ao acreditarem que poderiam fazê-lo.
Foi a deixa para Ana Maria Tahan começar a tagarelar sobre o mensalão, ou seja, a discussão sobre a CPI roda, roda e volta sempre para o tema “corrupção no PT”. Até aqui, nem sombra daquilo em que consiste o foco principal de uma investigação chamada de CPI do Cachoeira e que era o assunto em pauta.
Ana Maria começa repisando a notícia amplamente divulgada de que o STF não irá interromper o julgamento nem que coexista com o processo eleitoral deste ano. Jô a interrompe com a proibição legal para que jornalistas opinem sobre política durante o processo eleitoral, deixando o espectador sem entender o que tem o mensalão que ver com isso.
O assunto volta para Cachoeira, para a ligação entre a CPMI e o mensalão, remetendo ao episódio Waldomiro Diniz, desencadeado pelo bicheiro goiano. Os debatedores atropelam um ao outro, falando todos ao mesmo tempo, sedentos de continuarem mantendo o foco nos adversários políticos da família Marinho.
Ana Maria volta a falar. Sua tese é a de que, apesar de o governo ter maioria na CPI, não poderá impedir que seu foco seja contrário ao governo, do que se pode depreender que a estratégia será a de a oposição apresentar denúncias e a imprensa repercuti-las maciçamente e, assim, pautar a investigação.
Por 64 segundos, quando o programa já se aproximava da primeira meia hora, Cristiana Lobo interrompe os colegas de bancada e toca no nome de Demóstenes Torres, porém sem falar em oposição, DEM ou PSDB, sendo imediatamente cortada por Jô, que põe na roda o promissor tema “Dadá”, ou seja, o sargento Idalberto Matias de Araújo, preso na Operação Monte Carlo.
O foco volta a Demóstenes por mais 45 segundos, com o programa já se aproximando de 40 minutos. É apresentado trecho de entrevista do senador goiano em que pregava moralidade na política. Apresentador e convidadas fazem algumas gracinhas sem citar o DEM uma só vez e matam o assunto.
Assunto envolvendo a oposição, porém sem mencioná-la, até agora soma 119 segundos, quase dois minutos inteiros, contra cerca de 2.400 segundos de malhação do PT, do governo Dilma e de seus aliados.
Entra o intervalo. Quando o programa retorna, o assunto proposto pelo apresentador é uma “Comissão de Ética” que ao público não diz nada. Em vez de dizer para que servirá, no âmbito do assunto Cachoeira, constitui-se em mera desculpa para continuarem malhando o mesmo lado.
O apresentador e convidadas ironizam nomes dos integrantes da Comissão que julgará Demóstenes, tais como Renan Calheiros e Romero Jucá, insinuando que são corruptos e que, portanto, seria um contrassenso integrarem aquela Comissão.
Mais algumas gracinhas e Jô continua malhando o governo, agora dizendo que não entende que sejam nomeados ministros que não entendem do assunto da pasta que dirigem. O governo já está exangue de tanto apanhar e continua apanhando.
Cristiana Lobo ajuda a bater falando que a CPI enfraquecerá o governo. De novo.
Ana Maria Tahan se apressa em dar a sua contribuição para malhar o governo como se o assunto estivesse começando agora. Passa a discorrer sobre as alianças do governo dizendo que deveriam ser feitas em torno de um projeto, mas se dão através da distribuição de cargos. A CPI do Cachoeira, até agora, apesar de ser o tema do programa praticamente não foi abordada.
Mais gracinhas e o assunto, agora, muda do governo para o governo. Jô insere o caso das lanchas envolvendo a ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, e o ministério da Pesca. Mais uma vez as “meninas” se esbaldam com a pergunta do apresentador sobre “Em que águas navegam” as embarcações. E cabe a Cristiana Lobo resumir o caso: “falcatrua”.
E o governo continua apanhando.
Lillian Witte Fibe rompe a carapaça de silêncio na qual fora encerrada pela verborragia do apresentador, de Ana Maria Tahan e de Cristiana Lobo para decretar que “O que vai ferver, agora, é uma tal de construtora Delta”.
Enquanto as “meninas” falam uma em cima da outra, sobressai intervenção de Serra (a Cristina, não o José):
– Essa CPI que ia nascer pra investigar Demóstenes e Cachoeira, na verdade o foco, agora, é Delta (…)
Aí se produz talvez a cena mais nonsense que já vi:
Lillian Witte Fibe — Eu não quero prejulgar ninguém, mas eu tô assustada com o que eu tô vendo…
Jô Soares – Antes de mais nada muito bem, porque a gente tem o hábito de prejulgar antes até do julgamento…
Lillian – Eu resisto demais a isso… Mesmo os réus do mensalão. São 38 réus. Gente, se tiver um inocente, ali, foi destruída a vida desse cara. Não sei se tem, mas eu não falo, antes, que ele… O condenado é bandido antes de ser condenado. Agora, eu tô assustada com o que eu tô lendo sobre a Delta. Eu tô assustada…
Jô – Mas, ó, parabéns pela postura de não condenar antes do fato acontecer (…)
A platéia aplaude, entusiasmada com a alegada repulsa da jornalista a julgamentos precipitados… A expressão da jornalista, diante da afirmação do apresentador de que ela não “condena antes”, merece ser vista (abaixo).
Cristiana Lobo “muda” de assunto. Agora é Lula. Diz que por ele estar com José Sarney no hospital paulistano Sírio Libanês, é lá que fica, agora, o “principal escritório político do Brasil”. De novo, a tese do “bumerangue”. Elas diz que quando o ex-presidente “estimulou a CPI, não tinha a Delta, ainda”. E que, agora, eles estão lá “pedindo moderação, sobriedade”.
Detalhe: não se sabe de onde saiu isso, mas foi dito como fato inquestionável.
A partir daí, até o fim do bloco o tribunal de exceção passa a debochar da aparência física dos desafetos políticos do patrão. Nada que valha a pena reproduzir. Só vale registrar que essa besteira durou umas dez vezes mais do que os 119 segundos gastos, até então, para citar Demóstenes Torres sem citar suas vinculações políticas.
Depois dessa chega. O resto do programa perdeu o foco e foi gasto com masturbação ideológica sobre política internacional e suas relações com a que é feita no Brasil e as platitudes de sempre sobre combate a corrupção. Ainda ressuscitaram o mensalão mais algumas vezes, mais algumas ironias sobre o governo e ficou nisso.
O uso político do programa contra PT, governo Dilma e aliados e acobertando a oposição, é claro. De acordo com a legislação brasileira, foi um uso ilegal como tantos outros que são feitos diuturnamente sobretudo pela Globo em concessões públicas de rádio e tevê. Constitui-se em uma espécie de demonstração de força: “Usamos mesmo a concessão em nosso favor e vocês não poderão fazer nada”.
Os que se beneficiam disso, hoje, ficam sorrindo de orelha a orelha. Esquecem-se de que muitos dos que já foram favorecidos pela manipulação midiática e pela usurpação de espaços públicos de comunicação por grupos privados, atualmente são alvo dessa manipulação. Desconhecem que só quem ganha sempre com isso são os concessionários de meios eletrônicos.
De qualquer forma, a postagem consegue antecipar o que irá prevalecer na mídia durante a CPMI que terá início na semana que vem. A menos, é claro, que os “ingênuos” Lula, José Dirceu, Dilma, PT e aliados saibam de alguma coisa que as meninas do Jô, o próprio, os patrões deles e os políticos seus amigos não sabem…
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Abaixo, a íntegra do programa dividido em quatro vídeos
Parte 1 de 4
Parte 2 de 4
Parte 3 de 4
Parte 4 de 4

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Vídeo: Deputado Delegado Protógenes (PCdoB) quer CPI da Veja


Protógenes quer ir pra cima dos bandidos na mídia

O destemido deputado Protógenes Queiroz foi o responsável pela criação das CPIs da Privataria e da Veja/Globo, nessa ordem.

Estadão tentou desqualificá-lo por esse singelo motivo: porque o Protógenes quer ir pra cima do Cerra e seu clã.

Na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Protógenes fez breve e denso pronunciamento.

Clique aqui para ir ao vídeo, por sugestão do amigo navegante Carlos MT.

Lembrou aí a parceria edificante entre a Veja e Demóstenes para detonar Renan Calheiros – questão que, como delegado da PF, ajudou o Senado a desvendar.

Denunciou a Veja como um agente da desestabilização da República.

A revista IstoÉ chamou de “Quanto É”.

E saudou que, entre as duas, sobreviva a Carta Capital.

Protógenes quer a CPI da Veja/Globo.

Assegura que ela vai melar o mensalão – clique aqui para ver na TV Record como melou o mensalão.

E enumera as três linhas estruturantes da política brasileira, daqui para a frente.

A Operação Satiagraha, do “banqueiro condenado”, como diz ele.

Operação cuja legitimidade está para ser preservada pelo Supremo.

(Protógenes lembrou que na Satiagraha, pediu a cadeia para uma repoórter da Folha (*) que se conluiou com Daniel Dantas.)

A CPI da Veja/Globo, do também banqueiro Carlinhos Cachoeira, este,  banqueiro do bicho.

E a CPI da Privataria Tucana.

E é aí, amigo navegante, que a porca torce o rabo, não é isso, deputado Jilmar Tatto ?

A Privataria Tucana !


Paulo Henrique Amorim


(*) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é,  porque o dono é o que é; nos anos militares, a  Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.

www.blogdocarlosmaia.blogspot.com Carlos maia

Ao vivo na Band: O Fascista Bóris Casóy humilha dois garis!!




Neste vídeo vocês podem ouvir Boris Casoy (e algumas risadas de Joelmir Beting) humilhando uma dupla de garis que lhes desejou feliz 2010. Não perceberam que o áudio ainda estava no ar. Claro exemplo de preconceito e arrogância. Confira:



"- Que m... Dois lixeiros desejando felicidades... Do alto de suas vassouras...Dois lixeiros...O mais baixo da escala do trabalho..."

leia  também:

EXCLUSIVO: BORIS CASOY E O COMANDO DO TERROR, SEGUNDO A REVISTA "O CRUZEIRO"



Boris Casoy reconheceu que a frase foi infeliz, ofensiva aos garis e pediu desculpas no Jornal da Band de sexta-feira (01), confira:

Adianta retratar?
Isto é uma vergonha!

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Mas afinal,quem é e o que quer o Partido Comunista do Brasil?




Quem é e o que quer o Partido Comunista do Brasil (Parte 1)

 Do Portal Vermelho
Fundado em 1922, o Partido Comunista do Brasil é o partido mais antigo do país. Viveu 60 anos na clandestinidade. Em 1962, rechaçou o oportunismo de direita, reorganizou-se, adotando a sigla PCdoB, e realçou sua marca revolucionária. Muito perseguido pelo regime militar, dirigiu a Guerrilha do Araguaia em 72-75. Ao fim da ditadura, alcançou a legalidade. Vive hoje uma das suas fases mais ricas.

O PCdoB guia-se pela teoria científica de Marx, Engels e Lênin, e desenvolvida por outros revolucionários. . Procura aplicá-la criativamente à realidade do Brasil e desenvolvê-la sem cessar.

O princípio básico da organização do PCdoB é o centralismo democrático, que estimula a expressão das pessoas de forma livre e responsável para a construção das orientações partidárias sob um único centro dirigente e no qual as decisões tomadas são válidas para todos, subordinando o interesse individual ou da minoria ao do coletivo, ou da maioria. Assim, o Partido age como um todo uno, onde a unidade de ação é sua força.


O QUE QUER O PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL


O PCdoB quer um Brasil socialista, um país verdadeiramente democrático e soberano. A conquista deste objetivo estratégico passa pela vitória da linha política aprovada na sua 9ª Conferência Nacional: atuar pelo êxito do governo Lula na realização das mudanças.

Desde a posse de Lula, novas forças políticas e sociais estão à frente do governo da República brasileira. A partir de então elas têm diante de si um difícil desafio: o de governar um grande país diante da insurgência do grande capital nesses últimos anos. O novo governo tem a tarefa de superar seus limites para que seja possível a realização do projeto de mudanças com crescimento da economia, a afirmação da soberania nacional, valorização do trabalho e distribuição de renda, abrindo assim caminho para a construção de um novo projeto nacional de desenvolvimento superando as limitações do governo Lula.

Tendo sido uma dos construtores da histórica vitória, os comunistas decidiram apoiar e participar do governo Lula e integram a sua base de sustentação política. Julgam que têm a responsabilidade de contribuir para que o governo resgate os compromissos que assumiu com a nação. Esta é a primeira vez que participam diretamente no ministério do governo federal e exercem a liderança da bancada do governo na Câmara dos Deputados.

Os comunistas acreditam que é por meio deste governo que será possível realizar uma mudança democrática, soberana e popular no país. Atualmente não existe alternativa mais avançada e viável para se atingir, ainda que parcialmente, os objetivos maiores.

O fracasso do governo Lula seria também a derrota política das forças progressistas e o caminho mais fácil para a volta das correntes políticas neoliberais e conservadoras ao governo. Por isso, o centro da tática política atual é atuar pelo êxito do governo Lula na condução das mudanças e a luta por um novo projeto nacional de desenvolvimento. Este êxito será completo somente com a superação da política neoliberal e a realização do projeto mudancista.

No entanto, entre o programa do governo e o programa do Partido existem diferenças, e é natural que isso ocorra. Os objetivos dos comunistas vão muito além dos objetivos colocados pelo atual governo. Por isso, o Partido tem exercido sua independência, apresentando críticas e sugestões ao governo e tem sido o da política macroeconômica. O PCdoB defende também a autonomia do movimento sindical, estudantil e popular nas lutas por seus interesses e sublinha o papel destes movimentos para impulsionar as mudanças. Assim contribuindo para a vitória do governo Lula.

Os comunistas brasileiros têm a consciência que para haver mudança de rumo é preciso uma política ampla e o fortalecimento, no interior do governo e na sociedade, de uma forte convicção mudancista. É preciso agregar e mobilizar amplas forças políticas e sociais que se opõem ao neoliberalismo, tendo por centro os trabalhadores. Esta mobilização deve se dar no sentido de fortalecer o processo de mudanças e da consecução do novo projeto.

O crescimento econômico, o aumento dos postos de trabalho e a distribuição da renda passaram a ser um problema político decisivo. Por isso, o PCdoB defende uma plataforma de ação imediata constituída por forças políticas e sociais amplas nucleadas pela esquerda, que abra caminho para o novo projeto nacional de desenvolvimento, supere os atuais limites do governo, amplie os esforços por um Brasil soberano, aprofunde a democratização da sociedade brasileira e combine o desenvolvimento com a preservação ambiental.

Neste processo é necessário o país recuperar a sua autonomia na gestão de sua política econômica. Isto possibilitará as alterações dos parâmetros da política econômica que herdamos. A luta pela soberania nacional adquire um papel decisivo. Por isso os comunistas apóiam decididamente a nova política externa brasileira. Uma política de inserção ativa e soberana do Brasil no cenário internacional que tem como destaque a defesa da integração da América do Sul, com o fortalecimento do Mercosul, a formação de parcerias estratégicas com grandes países (Índia, Rússia e África do Sul), ampliação de relações com os países socialistas (China, Cuba, Vietnã e Coréia).

A defesa de um mundo multipolar, a condenação da guerra contra o Iraque, a posição altiva do Brasil em face da proposta norte-americana de implantação da Alca também colabora para a construção da autoridade internacional do Brasil. Tudo isso se choca contra os interesses hegemonistas do Império do norte, cuja estratégia central é a colonização do planeta, particularmente da América Latina.


Um PCdoB grande e influente


A realização deste projeto transformador passa pelo crescimento numérico e da influência política e social do PCdoB na sociedade brasileira. O fator impulsionador deste novo crescimento e fortalecimento partidário é a luta incessante para tornar vitoriosa a orientação política traçada a partir da 9ª Conferência Nacional e, a partir desta, os comunistas devem:

1º) Desenvolver um maior protagonismo na luta política e agir com maior ousadia neste terreno, aplicando de maneira criativa a nova orientação nas diferentes frentes de atuação e dando a ela uma dimensão de massa. Esta é uma das condições para influir concretamente nos rumos do governo Lula e da sociedade brasileira. É a forma de reforçar a fisionomia própria do Partido neste quadro de disputa;

2º) Travar intensa luta de ideias em torno de um novo projeto nacional de desenvolvimento para o país. O debate entre o continuísmo e a mudança ganha corpo na sociedade brasileira. A participação do Partido nesta contenda de idéias o credenciará junto a importantes parcelas da intelectuali-dade que buscam pensar estrategicamente o Brasil e propugnam uma transformação progressista – contribuindo para que no desfecho seja vitoriosa a corrente da mudança;

3º) Mergulhar nos movimentos sociais e aumentar o seu protagonismo. Para isto é necessário construir agendas próprias e renovadas para o movimento de massas, em ligação com a orientação política;

4º) Aumentar e qualificar a participação institucional em cargos e funções no Parlamento e em governos democráticos e populares. Isso dá nova e maior dimensão à atuação política e constitui-se num importante instrumento para a acumulação de forças. A participação institucional dá uma projeção pública ao Partido e colabora para uma maior aproximação com as massas populares;

5º) Fortalecer e estender as bases eleitorais do Partido e buscar o crescimento da votação nas próximas eleições, com o aumento significativo do número de eleitos. Para isto é preciso construir projetos eleitorais ampliados, incluindo candidaturas próprias aos executivos.

Como afirmamos, as potencialidades de o Partido conhecer um novo ciclo de acumulação de forças estarão intimamente vinculadas aos rumos do governo Lula e ao papel que o PCdoB desempenhar para o seu êxito.


Próxima página: O Partido do Brasil e do socialismo; Como funciona o PCdoB; O que deve fazer um militante do PCdoB; O que o comunista deve ler e estudar para conhecer o PCdoB.


Quem é e o que quer o Partido Comunista do Brasil (Parte 2)

 
O Partido do Brasil e do socialismo


Fundado em 25 de março de 1922, o Partido Comunista do Brasil é o partido mais antigo do país. Viveu mais de 60 anos na clandestinidade, perseguido duramente pelas forças conservadoras e pelas ditaduras do Estado Novo (1937-1945) e a militar (1964-1985). Na década de 1970, em defesa da democracia, organizou a gloriosa Guerrilha do Araguaia. Levantou a bandeira da Anistia e fez estampar na Constituição de 1945 o artigo que garantia a liberdade religiosa. Foi o Partido que deu o maior número de mártires à causa da democracia e do socialismo. Por tudo isso, o PCdoB é um símbolo da luta pela liberdade e pelo direito dos trabalhadores no país.

Sempre defendeu a unidade do povo e das forças progressistas. Assim se deu na luta contra o regime militar, o neoliberalismo e na jornada vitoriosa que levou Lula à Presidência da República. Por isso é uma legenda respeitada por todas as forças democráticas e progressistas brasileiras.

O Partido Comunista do Brasil é filho legítimo da classe operária e do valoroso povo trabalhador. Ele representa seus interesses presentes e futuros. Sua força vem daí e por isto mesmo ele é indestrutível. É também o Partido da juventude, da intelectualidade progressista e das camadas médias avançadas.

A legenda do PCdoB está ligada a todas as lutas e conquistas do povo brasileiro. Ele foi o primeiro partido a defender a reforma agrária, a criação dos direitos sociais e trabalhistas (como a jornada de trabalho de 8 horas diárias, o direito a férias, aposentadoria, 13º salário, saúde, educação e previdência pública etc).

O PCdoB também tem sido um intransigente defensor do Brasil, da independência e soberania da nação. O Partido, ao lado de outras forças nacionalistas, organizou a vitoriosa campanha do Petróleo é Nosso! que deu origem a Petrobrás. Este aspecto ganha uma atualidade renovada diante da atual ofensiva neocolonial promovida pelo imperialismo norte-americano.

O Partido se rege por um Programa Político – o Programa Socialista – que precisa ser conhecido e estudado por todo militante comunista. Ele estabelece que o principal objetivo do Partido Comunista do Brasil é a derrocada do capitalismo e a conquista do socialismo. Um socialismo renovado, que aprendeu com os acertos e erros das experiências socialistas anteriores e se prepara para enfrentar, com coragem e originalidade, os novos e complexos desafios do século XXI. Um projeto socialista que defende a ampla democracia para as massas trabalhadoras como valor fundamental na sua constituição.

Um socialismo com as cores e a cara do Brasil que será construído a partir das experiências de organização e de luta do nosso povo. Um socialismo que rejeita modelos prontos, importados de outras regiões do mundo. O caminho para se alcançar esse objetivo maior consiste no delineamento e execução de um novo projeto nacional de desenvolvimento que sirva como caminho para a conquista de uma república de democracia popular, condutora da transição ao socialismo.

O PCdoB é uma organização de caráter socialista, profundamente nacional, patriótico e antiimperialista, expressão e continuação da elevada tradição de lutas do povo brasileiro. Por isso ele é também profundamente internacionalista e cultiva a solidariedade ativa entre os trabalhadores e os povos oprimidos que lutam pela sua libertação.

Na atualidade o Partido defende a paz e se opõe à escalada guerreira do imperialismo estadunidense. Luta por uma nova ordem mundial multipolar, assentada no direito internacional e no respeito à autodeterminação dos povos. Apóia decididamente a luta do povo do Iraque, Afeganistão e da Palestina que hoje resistem à ocupação imperialista. Defende Cuba socialista e o governo democrático e bolivariano da Venezuela, principais alvos da política intervencionista estadunidense no continente.


Como funciona o PCdoB


O PCdoB orienta-se por uma teoria: o marxismo-leninismo. Uma teoria construída por Marx e Engels e desenvolvida por Lênin e que o Partido busca desenvolver e aplicar, de maneira original, na realidade brasileira. Desde o século XIX esta teoria tem sido um instrumento indispensável à elaboração do projeto de emancipação dos trabalhadores e dos povos de todo o mundo.

Como toda organização política o PCdoB se rege por um Estatuto e um Programa, que todo militante deve conhecer e respeitar.


O PCdoB é um Partido democrático e unido

A condição de membro do PCdoB inicia-se com a filiação, a aceitação do Programa e do Estatudo do partido. Os filiados e militantes são um patrimônio político do partido. Ambos têm seus direitos e deveres. O partido realiza esforços permanentes para elevar sua consciência política e seu compromisso militante.

Os militantes têm o direito de eleger e ser eleitos para os organismos dirigentes do Partido e participar de todas as discussões e decisões acerca dos problemas políticos da vida partidária, expressando de maneira livre e com responsabilidade as suas opiniões.

O PCdoB se rege pelo centralismo-democrático. Este é o princípio pelo qual o Partido garante a sua democracia interna, a unidade ideológica e a coesão na ação política. Segundo este princípio as opiniões são amplamente debatidas e as resoluções são construídas coletivamente. Após a decisão tomada, a minoria se submete à maioria. As instâncias inferiores se submetem às instâncias superiores. A principal instância decisória do PCdoB é o Congresso Nacional do qual participam delegados democraticamente eleitos em todo o país. Definida a política, todos se responsabilizam pela sua aplicação e lutam pelo seu sucesso.

Portanto, o PCdoB mantém-se sempre unido e com uma só orientação política. Nele não existem grupos ou tendências com interesses particulares sobrepostos ao interesse do coletivo partidário. A 9ª Conferência Nacional, a última realizada (em junho de 2003), deu uma demonstração inequívoca do seu funcionamento democrático. Após a eleição de Lula todos os comunistas foram convocados para debater a situação nacional e estabelecer uma nova tática política.

No processo do 12º Congresso, realizado em novembro de 2009, participaram cerca de 102 mil militantes de um total de 250 mil filiados que contribuíram para a elaboração do novo Programa Socialista do PCdoB.

O PCdoB é um Partido organizado nas bases


As organizações de base são os alicerces do Partido. Por isto todo filiado deve estar necessariamente integrado a uma delas. As organizações de base são constituídas por militantes do partido em fábricas, empresas e demais locais de trabalho; em escolas e universidades; em locais de moradia; em assentamentos, fazendas e empresas rurais; em setores profissionais diversos; em organizações de massa e movimentos sociais.

São nestas organizações partidárias que os militantes podem exercer plenamente a democracia partidária e seus direitos e deveres. O debate e a eleição dos delegados para as conferências municipais são feitos a partir destas organizações. Cada novo filiado deve solicitar sua vinculação imediata a uma destas organizações. O critério para constituir as organizações é aquele que permitir a participação ativa dos militantes na elaboração e ação política do partido.


O que deve fazer um militante do PCdoB:


1º) Militar numa das organizações de base do Partido e buscar atuar nas organizações de massa existentes na sua cidade – entidades sindicais, estudantil, populares, culturais, esportivas etc. Assim os comunistas poderão ampliar suas relações com o povo, especialmente os trabalhadores, e divulgar amplamente suas idéias avançadas.

2°) Estudar os documentos e publicações do PCdoB, as resoluções dos seus congressos e conferências e, principalmente, a teoria do socialismo científico – o marxismo-leninismo. O militante deve participar dos cursos, debates, e palestras promovidas pelo Partido e organizar o seu estudo individual. Deve fazer do PCdoB uma escola de comunismo e de solidariedade humana.

3°) Divulgar as propostas do Partido no local onde mora, trabalha e estuda. Os principais instrumento de divulgação comunista são o jornal A Classe Operária, órgão oficial do Comitê Central do PCdoB, a revista Princípios e as páginas na internet (vermelho.org.br e www.pcdob.org.br). O militante comunista desempenha um importante papel na comunicação do Partido com o povo. Com seu trabalho militante ajudam para que cheguem às amplas massas as idéias do PCdoB.

4°) Contribuir financeiramente com o PCdoB. É a contribuição militante que garante as condições materiais para as atividades de uma organização socialista e revolucionária. Todo filiado tem o dever estatutário de contribuir mensalmente com o Partido. Isto deve ser feito através do carnê do Sistema Nacional de Contribuição Militante - SINCOM.


O que o comunista deve ler e estudar para conhecer o PCdoB:

  • As resoluções do 11º Congresso do PCdoB
  • As resoluções do 10º Congresso do PCdoB
  • As resoluções da 9ª Conferência Nacional
  • O Programa Socialista
  • Os Estatutos do Partido
  • O documento 80 anos de luta (1922-2002)
  • O jornal A Classe Operária
  • A revista Princípios


http://www.pcdob.org.br/texto.php?id_texto_fixo=4&id_secao=145
www.blogdocarlosmaia.blogspot.com Carlos Maia

Maia reduz a Veja a pó. E a mídia inteira silencia



A nota não podia ser mais clara e lúcida, a partir de seu título: “Por que a Veja é contra a CPMI do Cachoeira?”.
Por Tijolaço - Brizola Neto
Segunda-feira, 16 de abril de 2012


Há, até agora, um silêncio completo dos sites dos grandes jornais sobre a nota emitida ontem, às 19 horas, pelo presidente da Câmara dos Deputados – a terceira posição na hierarquia de poder deste país – sobre o comportamento da revista Veja, que lhe imputa atitudes conspiratórias (?) ao defender a instalação de uma CPI sobre o caso do bicheiro Carlinhos Cachoeira.

A nota não podia ser mais clara e lúcida, a partir de seu título: “Por que a Veja é contra a CPMI do Cachoeira?”.

Nela, Maia diz o óvio, que toda a grande imprensa nega-se a admitir: que a CPI sairá por agordo quase unânime de todas as forças políticas.

- a decisão de instalação de uma CPMI, reunindo Senado e Câmara Federal, resultou do entendimento quase unânime por parte do conjunto de partidos políticos com representação no Congresso Nacional sobre a necessidade de investigar as denúncias que se tornaram públicas, envolvendo as relações entre o contraventor conhecido como Carlinhos Cachoeira com integrantes dos setores público e privado, entre eles a imprensa;

Qual é o problema, é chamar Cachoeira de contraventou e não de “empresário do ramo de jogos”, como faz a Veja? Ou é dizer que suas ligações com a imprensa devam ser também investigadas? A imprensa (ou a Veja, claro) está acima da lei?

O presidente da Câmara dá um basta a essa indignidade de dizer que apurar notórias irregularidade seria “cortina de fumaça”:

- não é verdadeira, portanto, a tese que a referida matéria tenta construir (de forma arrogante e totalitária) de que esta CPMI seja um ato que vise tão somente confundir a opinião pública no momento em que o judiciário prepara-se para julgar as responsabilidades de diversos políticos citados no processo conhecido como “Mensalão”;

E não tergiversa, como é comum acontecer no mundo da política, nem entra na conversa fiada de que conhecer a verdade é ameaçar a imprensa. Ora, isso só seria ameaça se a imprensa mente, não é verdade?

- também não é verdadeira a tese, que a revista Veja tenta construir (também de forma totalitária), de que esta CPMI tem como um dos objetivos realizar uma caça a jornalistas que tenham realizado denúncias contra este ou aquele partido ou pessoa. Mas posso assegurar que haverá, sim, investigações sobre as graves denúncias de que o contraventor Carlinhos Cachoeira abastecia jornalistas e veículos de imprensa com informações obtidas a partir de um esquema clandestino de arapongagem;

Maia manda o recado: ínvestigar isso é próprio de países civilizados e das democracias. E vai onde dói:

- vale lembrar que, há pouco tempo, um importante jornal inglês foi obrigado a fechar as portas por denúncias menos graves do que estas. Isto sem falar na defesa que a matéria da Veja faz da cartilha fascista de que os fins justificam os meios ao defender o uso de meios espúrios para alcançar seus objetivos;

O presidente da Câmara porta-se com uma altivez cada vez mais rara de encontrar-se nos homens públicos e brinda o país com um raríssimo momento em que se vê um deles indignar-se e reagir contra o abuso sistemático de uma publicação que se arvora em dona do país:

- afinal, por que a revista Veja é tão crítica em relação à instalação desta CPMI? Por que a Veja ataca esta CPMI? Por que a Veja, há duas semanas, não publicou uma linha sequer sobre as denúncias que envolviam até então somente o senador Demóstenes Torres, quando todos (destaco “todos”) os demais veículos da imprensa buscavam desvendar as denúncias? Por que não investigar possíveis desvios de conduta da imprensa? Vai mal a Veja!;

- o que mais surpreende é o fato de que, em nenhum momento nas minhas declarações durante a última semana, falei especificamente sobre a revista, apontei envolvidos, ou mesmo emiti juízo de valor sobre o que é certo ou errado no comportamento da imprensa ou de qualquer envolvido no esquema. Ao contrário, apenas afirmei a necessidade de investigar tudo o que diz respeito às relações criminosas apontadas pelas Operações Monte Carlo e Vegas;

- não é a primeira vez que a revista Veja realiza matérias, aparentemente jornalísticas, mas com cunho opinativo, exagerando nos adjetivos a mim, sem sequer, como manda qualquer manual de jornalismo, ouvir as partes, o que não aconteceu em relação à minha pessoa (confesso que não entendo o porquê), demonstrando o emprego de métodos pouco jornalísticos, o que não colabora com a consolidação da democracia que tanto depende do uso responsável da liberdade de imprensa.

O deputado Marco Maia vai ser jurado de morte por essa organização, como diz ele, autoritária e totalitária. Mas abre, à custa de seu próprio pescoço, uma gigantesca esperança de que a verdade possa surgir e que este país seja, de verdade, libertado das máquinas de poder político que, derrotadas sucessivamente nas eleições, continuam a impingir, pela via da manipulação, a decisão sobre que é ou não é honesto.

E que não se acanha em fazer, sobre as instituições políticas e judiciais, o lobby do terror, do medo, da intimidação.

É escandaloso que o restante da imprensa mantenha este silêncio. Gostem ou não do que disse Marco Maia isso é notícia e notícia das mais importantes.

Se esse silêncio orquestrado não é golpismo, o que é?


domingo, 15 de abril de 2012

JESUS CRISTO NEGRO...UMA POSSIBILIDADE ?


Do Blog UNEGRO Rio de Janeiro

"A Bíblia diz, no capítulo 2 do Livro de Gênesis, que Deus formou o homem à sua imagem e semelhança e o colocou em um local conhecido como 'Jardim do Éden' para a sua sobrevivência. Segundo as Escrituras, o Éden era banhado por um rio que possuía quatro afluentes e um deles era o Eufrates. Este rio está localizado no país atualmente conhecido como Iraque, que fica no Oriente Médio. Dessa maneira, como o senhor explica a imagem branca de Adão, divulgada ao longo dos séculos?"

Conceito:
A raça sob o ponto de vista da semiótica da palavra origina-se da palavra do latim, ratio, que significa sorte, categoria, espécie (MUNAMNGA, 2003, p.01). Porém, sua utilização para designar a categorizar espécies humanas não é uma meraoperação semiótica, este conceito a nosso ver tem um sentido que vai para além da lingüística, ele é Histórico, é ideológico, e social. Porém, reconhecidamente, a utilização da cor da pela para a categorização dos diferentes povos do planeta, esta fortemente relacionada ao período medieval, e a intenção da igreja católica, mais importante instituição do período, em definir a sua relação com o restante do mundo interior e exterior a partir de uma referência: branca,cristã, ocidental. Esta tendência de certa forma foi bastante influenciada pela ocupação da Península Ibérica pelos mouros ao longo deste período, bem como, pelo processo de expulsão destes e retomada dos territórios cristãos por meio das cruzadas. Neste
processo foi instituído pela igreja católica – fundamentada num discurso teológico - um processo de “demonização” destes povos, bem como, de todos aqueles pertencentes a mesma origem – declarados como inimigos dos cristãos – portanto amigos do demônio.

E neste período que assistiremos uma a demonização dos africanos como sinônimo do anticristo, bem como, uma categorização das populações humanas fundadas na cor da pele dos indivíduos.

Para os racistas, que não têm mais como provar que a aparência de Jesus é caucasiana (branca) e européia, isto é uma infame oportunidade para afirmarem a negritude de Jesus, hipocritamente, dando a entender que Ele não era belo, justamente por causa de sua pele escura, ou seja, para Jesus ser negro, Ele tem que ser necessariamente feio.

Bem, nós sabemos que as religiões chamadas 'cristãs', que não apresentam a Bíblia como fonte de pesquisa livre para todos, não se interessam em apresentar o caráter fiel de Jesus, pelo contrário, manipulam os povos em nome do seu Cristo, produto de seus interesses. Por causa disso, inúmeros povos foram discriminados, por não terem 'nenhuma semelhança racial' com os personagens bíblicos apresentados pelos seus dominadores (visto que reigião tambem tambem consiste em poder o que voce faz com ele é que consiste a balança)


Anjos louros, profetas pálidos como a neve, Cristo branco e até mesmo um Deus Pai, na forma humana, europeu, que a igreja católica fez questão de representar, a fim de garantir o poder da raça branca, ignorando a afirmação bíblica de que Deus Pai é Espírito, e de que ninguém jamais o viu. No início do ano 2003, a Rede Globo de Televisão apresentou uma reportagem feita no Sul do Brasil, sobre uma imagem negra, de Maria, mãe de Jesus, que veio da Itália, há quase um século atrás.

"Ao chegar na comunidade eclesiástica do lugar, o povo da igreja não conseguiu aceitar uma mãe africana de Jesus e, assim, exigiram que a imagem fosse pintada de branca. Este fato mostra como o povo brasileiro é doente, no que diz respeito a sua auto-estima: é o negro querendo ser quase branco, mas mantendo sua virilidade(homens) e curvas sedutoras(mulheres) e o quase branco querendo ser branco e louro, mas sem perder a característica de sua pele miscigenada e, invejando a virilidade do homem negro e a sensualidade das mulheres negras. Baseado no texto bíblico de Isaias 53:2 podemos afirmar que Jesus era uma pessoa simples, do povo, alguém que não se podia distinguir dentre as multidões."

Por isso, quando a elite religiosa israelita alistou alguns a fim de apedrejá-lo, Ele entrou no meio do povo e ninguém mais o podia perseguir. Jesus era e é, de fato, o Deus que se fez carne, (segundo o que o ele é apresentado no evangelho de João, capitulo 1), experimentou a realidade da humanidade de sua própria criação. Isto, de fato, é revolucionário, na história e no conceito comum de divindade. Depois de ser tentado em tudo, experimentado todo tipo de sofrimento e humilhações, escolheu morrer nossa morte e por último, demonstrou em sua ressurreição um caminho possível, para vencermos tanto as vicissitudes da vida, como a própria morte, que inviabilizava todo e qualquer projeto humano.

A Semana Santa é uma tradição judaico cristã que celebra a Paixão, a Morte e a ressurreição de Jesus Cristo.

A Semana Santa se inicia Domingo de Ramos, onde se faz memória da entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, e tem seu término com a ressurreição de Jesus Cristo, que ocorre no domingo de Páscoa.

Os dias da Semana Santa Domingo de Ramos.
Domingo de Ramos
O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém.

Jesus é recebido em Jerusalém como um rei, mas os mesmos que o receberam com festa o condenaram à morte. Jesus é recebido com ramos de palmeiras. Nesse dia, são comuns procissões em que os fiéis levam consigo ramos de oliveira ou palmeira, o que originou o nome da celebração. Segundo os evangelhos, Jesus foi para Jerusalém para celebrar a Páscoa Judaica com os discípulos e entrou na cidade como um rei, mas sentado num jumentinho - o simbolo da humildade - e foi aclamado pela população como o Messias, o rei de Israel. A multidão o aclamava: "Hosana ao Filho de Davi!" Isto aconteceu alguns dias antes da sua Paixão, Morte e Ressurreição. A Páscoa Cristã celebra então a Ressurreição de Jesus Cristo.

A 'Igreja Católica', durante séculos, vem apresentando a todos a figura de um 'Cristo', branco, loiro e de alhos azuis. Essa é a verdadeira face de um judeu daquela época?

A BBC de Londres já fez um grande documentário que sugere a possível aparência negra do 'Senhor Jesus Cristo'. É interessante que há quase dois milênios os crentes etíopes já o representavam com pele escura. A Bíblia também afirma que os pais de Jesus, fugindo da perseguição do Rei Heródes, levaram Jesus para o Egito, a fim de o esconderem até que a ira do rei se abrandasse. Todos sabem que o Egito é um país africano cujo povo jamais foi branco, por isso, como seria possível Jesus e sua família se esconderem com segurança num país de negros, se fossem brancos de olhos azuis? Um Cristo branco, de cabelos lisos e olhos azuis, era exatamente o que representava o catolicismo romano em sua origem. Na verdade, era essencial mostrar um Cristo branco, semelhante ao povo dominador de todos os demais povos.

Mais tarde, a Igreja Católica, influenciada pelo poder e pela cor dos cabelos louros dos invasores bárbaros, teve que adequar a imagem do 'Cristo' à imagem de seus novos parceiros. Na verdade, se quisermos conhecer mais a respeito de como era o Cristo, o lugar mais adequado, é percorrer cada caminho estreito e apertado através das páginas da Bíblia.

Ali, não só o veremos fisicamente, mas também sob diversos aspectos, tais como: espiritual, moral, ético, humano, divino e etc... Ali, sim, descobriremos que a (fealdade) feiúra de Jesus, se traduz numa beleza indizivelmente maravilhosa e sem dúvida alguma, inigualável. 

A Bíblia afirma que Jesus não tinha nenhuma beleza para que o desejássemos... O texto do profeta Isaias diz exatamente assim: 'Porque ele crescera diante de Deus como uma planta vulnerável, e como uma raiz tirada de uma terra seca. Não tem formosura nem esplendor; e quando o vemos, não tinha uma boa aparência, para que o desejássemos'(Isaias 53:2).(Pr.Selmo Ricardo Reis')
ISAÍAS 53

1 - Quem deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do Senhor?

2 - Porque foi subindo como renovo perante ele e como raiz de uma terra seca; não tinha parecer nem formosura; e olhando nós para ele, nenhuma beleza viamos, para que o desejássemos.

3 - Era desprezado e o mais indigno entre os homens, homem de dores, experimentado nos trabalhos e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.

4 - Verdadeiramente, ele tomou sobre si as nossa enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputamos por aflito, ferido de Deus e oprimido.
5 - Mas ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e, pelas suas pisaduras, fomos sarados.

6 - Todos nós andamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho, mas o Senhor fez cair sobre ele a iniquidade de nós todos.

7 - Ele foi oprimido, mas não abriu a boca; como um cordeiro, foi levado ao matadouro e, como ovelha muda perante os seus tosquiadores, ele não abriu a boca.

8 - Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes e pela transgressão do meu povo foi ele atingido.

9 - E puseram a sua sepultura com os ímpios e com o rico, na sua morte; porquanto nunca fez injustiça, nem houve engano na sua boca.

Aguns devem perguntar e o que importa a cor de Jesus Cristo?

A questão que separa as interpretações e utilizações do texto bíblico a serviço do racismo da segregação, da intolerância, da violência e da opressão é a ação dos homens, estes mesmos também podem promover ações de reconhecimento e valorização da vida e da humanidade – este é o convite que fazemos neste ensaio. A apropriação do “signo de Cam” é uma síntese nos permite perante o leitor conduzir uma reflexão, sobre um discurso que buscava e ainda busca fundamentar a condição de inferioridade do negro”.

Um afro abraço e boa pascoa a tod@s.
fonte:Wikipédia, a enciclopédia livre/Copyright Zulu Nation Brasil 2006/HISTÓRIA E CULTURA DA ÁFRICA E AFRO-BRASILEIRA.Uberlândia/MG:
PROEX/UFU; Franca/SP: Ribeirão Editora, 2008.
RABELO, Danilo. Rastafari: identidade e hibridismo cultural na Jamaica, 1930-1981.Brasília/DF: Programa de Pós-graduação em História da Universidade de Brasília –UnB, 2006. (Tese de Doutorado).
SEMPRINI, Andrea. Multiculturalismo. Tradução Laureano Pelegrin. Bauru/SP:
EDUSC, 1999.JONGE, Klass de . África do Sul: apartheid e resistência. São Paulo: Cortez: EBOH,1991.MUNANGA, K. . Uma abordagem conceitual das noções de raça, racismo, identidade e etnia. Cadernos PENESB (Programa de Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira). UFF, Rio de janeiro, n. 5, p. 15-34, 2004.Munanga, Kabengele. A difícil tarefa de definir quem é negro no Brasil. Estud. av.,Abr 2004, vol.18, no.50, p.51-66.
MEILLASSOUX, Claude. Antropologia da escravidão: o ventre de ferro e dinheiro. Riode Janeiro, Jorge Zahar , 1995.

http://unegroriodejaneiro.blogspot.com.br/2012/04/jss-cristo-negrouma-possibiidade.html
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