sexta-feira, 19 de setembro de 2014

FHC desesperado: “Eu apelo mesmo”!


Por Altamiro Borges

O ex-presidente FHC, um dos políticos mais rejeitados da história do país – rifado até por Aécio Neves nos seus programas de televisão –, está desesperado. Pelo jeito, ele também já antevê o fim melancólico do PSDB – como previram nestes dias o filósofo tucano José Arthur Gianotti e o deputado Walter Feldman, o ex-tucano que abandonou o ninho e hoje dirige a campanha de Marina Silva. Nesta semana, num jantar oferecido pelo empresário João Doria Jr., aquele mesmo do movimento golpista “Cansei”, FHC radicalizou seu discurso e confessou: “Estamos aqui para apelar. E eu apelo mesmo”. Vale conferir o relato de Mônica Bergamo, publicado na Folha desta quarta-feira (17):

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“Todo brasileiro tem orgulho de lembrar que um dia teve no poder um presidente como Fernando Henrique Cardoso. Ainda mais diante dos desmandos, das falcatruas, das mentiras, dos equívocos de um governo [o da presidente Dilma Rousseff] que não governa, desgoverna”, disparou o empresário João Doria Jr., anteontem, em sua casa, nos Jardins, ao anunciar que FHC falaria à plateia de empresários que se reuniram para homenagear o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.

O ex-presidente, que dividia a mesa com empresários como Pedro Passos, da Natura, Luiz Carlos Trabuco, do Bradesco, e Marcelo Odebrecht, se dirigiu ao microfone. "Com um apresentador como o João Doria, não há como não receber palmas no palco", brincou.

E logo subiu o tom, até um pouco acima do que costuma adotar nessas ocasiões. "Eu acordei há alguns dias e li as revistas [semanais de informação]. Eu sou uma pessoa de energia. Mas confesso a vocês que fiquei golpeado [ao ler reportagens sobre supostos desvios na Petrobras]."

"Até que ponto vão abusar da nossa paciência?", disse FHC, elevando a voz. "Estamos numa situação calamitosa no Brasil, que causa repulsa e indignação."

Em seguida, Fernando Henrique deu declarações que foram consideradas por muitos dos presentes como indiretas à candidata Marina Silva. "Não é com convicções arraigadas mas equivocadas que se muda o país. Não é só com boa vontade que as coisas mudam."

O ex-presidente encerrou o seu discurso: "Vamos ser francos: eleição se ganha no dia. Estamos aqui para apelar. E eu apelo mesmo. Minhas palavras não são de desespero, mas de convicção. E também não sou ingênuo. Com fé e convicção, vamos mudar esse país".


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O ex-presidente pode até afirmar que “minhas palavras não são de desespero”. Mas nem os ricaços presentes ao convescote acreditam na bravata. FHC teme uma quarta vitória das forças que elegeram Lula em outubro de 2002. Pior ainda: teme que Lula retorne ao Palácio do Planalto em 2018. Ele sabe que o PSDB – um partido fisiológico, sem propostas e sem novos líderes – não aguentaria tanto tempo fora do poder. O seu temor é que os tucanos tenham o mesmo destino dos demos, que rumam celeremente para o inferno – se o diabo deixar. Como teorizou o “tucanóide” José Arthur Gianotti, em entrevista ao Estadão, a tendência é que a sigla acabe. “Restará um partido estilhaçado”.

Não é para menos que FHC se movimenta tanto nos bastidores – em público ele evita aparecer porque espanta eleitores, conforme detectou recente pesquisa do Ibope. Em surdina, o ex-presidente não hesitaria inclusive em apunhalar seu cambaleante pupilo, Aécio Neves, para derrotar Dilma. Há especulações de que ele já teria se articulado com o amigo Walter Feldman, coordenador da campanha de Marina Silva, e não apenas para um apoio no segundo turno. FHC também tem pregado que o PSDB não deve atacar a ex-verde, que o objetivo principal é derrotar o temido “lulopetismo”. “O chumbo grosso deve se concentrar no PT e, portanto, na Dilma”, afirmou nesta semana.

Não dá para esconder. O grão-tucano está desesperado e disposto a “apelar”!

Pimentel (PT) lidera em Minas e PSDB de Aécio fica 20 pontos atrás, segundo Ibope



O Instituto Ibope divulgou nesta terça-feira (16) pesquisa de intenção de votos que dá um panorama da corrida eleitoral em Minas Gerais, Pernambuco e Acre.


Fernando Pimentel com eleitora durante evento de campanha em Belo Horizontem nesta terça-feira (16)Fernando Pimentel com eleitora durante evento de campanha em Belo Horizontem nesta terça-feira (16)
Candidato Fernando Pimentel (PT) aumentou sua vantagem na disputa ao governo de Minas Gerais, subindo de 37% para 43% das intenções de votos. O candidato tucano Pimenta da Veiga (PSDB) está 20 pontos percentuais atrás, com 23% das intenções, mantendo o mesmo índice da pesquisa anterior.

Com isso, somados os percentuais dos adversários de Pimentel chega a 30% das intenções de voto, o que seria insuficiente para impedir a vitória do petista ainda no primeiro turno.

Tarcísio Delgado (PSB) aparece com 3%, e Fidélis (PSOL), com 2%. Eduardo Ferreira (PSDC) e Professor Túlio Lopes (PCB) têm 1% dos votos cada. Cleide Donária (PCO) não pontuou.

Rejeição aos tucanos

A rejeição ao candidato do presidenciável Aécio Neves (PSDB) também é grande. Segundo o levantamento do Ibope, 15% dos eleitores não votariam em Pimenta “de jeito nenhum”, sendo o maior índice da pesquisa, seguido por Fidélis com 14%, Pimentel (13%), Professor Túlio (11%), Cleide, (10%), Eduardo (10%) e Tarcísio (10%).

O resultado da pesquisa deve deixar Aécio de cabelos em pé. Sua candidatura amarga o terceiro lugar nas pesquisas, com aliados aderindo a campanha entreguista de Marina Silva (PSB). E no Estado onde foi governador por dois mandatos – e é a base das propostas de seu governo -, deverá sofrer uma derrota acachapante nas urnas.

Tião Viana lidera no Acre de Marina

Tião Viana (PT), candidato à reeleição do governo do Acre, lidera as pesquisas com 42% das intenções de voto, de acordo com o Ibope. Bocalom (DEM) tem 25% e Márcio Bittar (PSDB) está com 19%.

A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 11 de setembro, e ouviu 812 eleitores.

Num eventual segundo turno, Viana tem 45% das intenções de voto contra 36% de e Bocalom. Quando a pesquisa é feito com Bittar, Viana tem 46% das intenções contra 33%.

Câmara sobe em Pernambuco

Em Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) obteve 38% e Monteiro Neto marcou 32% das intenções de voto. Os candidatos José Gomes Neto (PSOL) e Pantaleão (PCO) obtiveram 1% das intenções de voto cada. Os candidatos Jair Pedro (PSTU) e Miguel Anacleto (PCB) não pontuaram.
A pesquisa aponta um crescimento de Câmara, que agora consegue ultrapassar Monteiro Neto, que se mantinha em primeiro lugar nas três pesquisas anteriores.

Na última pesquisa Ibope, realizada no final de agosto, Monteiro Neto estava com 38% das intenções de voto, enquanto Paulo Câmara (PSB) pontuou com 29%.

Na simulação do segundo turno disputado entre Paulo Câmara (PSB) e Monteiro Neto (PTB), o candidato do PSB obteve 40% das intenções de voto e Monteiro Neto 34%.

Com informações de agências

Datafolha: Dilma segue líder, com 37%, Marina tem 30% e Aécio, coitado, 17%



Nova pesquisa do instituto Datafolha, divulgada nesta sexta-feira (19), confirma que a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição pela coligação Com a Força do Povo, está consolidada em primeiro lugar.


Segundo a sondagem, Dilma Rousseff abre vantagem sobre MARINA Silva no primeiro turno, com 37% das intenções de voto, seguida da candidata do PSB, com 30%.

O candidato do PSDB, Aécio Neves, aparece com 17%.

Na principal simulação de segundo turno, entre Dilma e MARINA Silva, os números são mostram empate técnico entre Dilma (44%) e Marina (46%).

Fonte: Datafolha

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

BRASIL REDUZ FOME À METADE E CUMPRE META DA ONU

Pastor Everaldo foi rifado pelos fiéis


Por Altamiro Borges

O jornal carioca “O Dia” informa neste domingo (14) que “a maior igreja evangélica do país, com 12,3 milhões de fiéis, já trocou de candidato de forma extraoficial e deve anunciar a mudança de posição em favor de Marina Silva nesta semana, quando os pastores da Convenção Geral das Assembleias de Deus do Brasil (CGADB) se reunirão com o Pastor Everaldo (PSC), até então o presidenciável oficial”. Segundo o repórter Nonato Viegas, a adesão à candidata-carona do PSB já ocorre em vários templos da igreja, “onde os seus membros são orientados a votar na ex-senadora. Há até um bordão: ‘Irmão por irmão, vote em quem pode ganhar a eleição’. Assim como Everaldo, Marina é da Assembleia de Deus”.

Em entrevista ao jornal, o presidente do conselho, pastor Lelis Washington Marinhos, confirmou a decisão e ainda anunciou que, após as eleições, “a denominação dará início ao recolhimento de assinaturas para a criação de um novo partido, no qual possa abrigar congressistas da igreja ou que defendam seus princípios religiosos. Nesta legislatura, a Assembleia de Deus tem 26 deputados federais espalhados por vários partidos. A CGADB espera eleger, além dos atuais, mais oito candidatos para a Câmara. ‘Existe, sim, a ideia (de criação da legenda), onde poderemos alinhar nossos parlamentares e na qual eles possam defender nossas agendas com liberdade’, admite o pastor”.

Marina Silva, que já trocou de legenda quatro vezes – do PT para o PV, e da tentativa frustrada de criação da Rede para a carona no PSB –, terá assim mais uma opção partidária. Neste caso, com muito mais afinidades. No geral, Marina Silva defende os mesmos princípios da Assembleia de Deus – contra o direito ao aborto, a pesquisa em células-tronco, o casamento homossexual, entre outras ideias conservadoras. Já do ponto de vista político, as diferenças poderão ser contornadas. O pastor Everaldo, agora rifado pelos fiéis, ganhou os holofotes da mídia por suas posições de direita. De forma taxativa, quase cômica, ele defendeu o “estado mínimo” neoliberal, a independência do Banco Central e o tripé dos juros altos, austeridade fiscal e libertinagem cambial.

Também pregou a privatização da Petrobras. Marina Silva não chega a este extremo. No máximo, ela apenas deu um parágrafo do seu programa para a questão estratégica do pré-sal. Segundo o pastor Lelis Washington Marinhos, o novo partido terá algumas “agendas inegociáveis”, como a proibição do aborto e do casamento homossexual. “Não queremos colocar a igreja no poder. Queremos é que assumam o poder candidatos que creiam em Deus e que defendam nossos princípios”. Marina Silva concorda com estes princípios “inegociáveis”. E parece não se tratar de puro oportunismo eleitoreiro visando conquistar o voto dos 42,3 milhões de brasileiros que se declaram evangélicos no país. Parece!

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Engole esse choro, Marina!




http://pataxocartoons.blogspot.com.br/
Por Antonio Lassance, no siteCarta Maior:

A essa altura, o marqueteiro de Marina já deve ter dado o conselho à candidata: "engole esse choro!"

Choramos por tristeza ou por alegria; por satisfação ou por arrependimento; por raiva ou indignação; por medo, vergonha ou pressão.

Os brasileiros se acostumaram a ver o presidente Lula chorar nas cerimônias de Natal, junto aos catadores de lixo para reciclagem e junto da população em situação de rua de S. Paulo.

Vimos, mais de uma vez, ele chorar ao relatar o testemunho da mãe que, ao receber o "Luz Para Todos", dizia que, pela primeira vez na vida, veria melhor o rosto de seus filhos, antes de dar o beijo de boa noite.

Vimos o presidente aos prantos quando foi abraçado pela multidão na saída do Palácio do Planalto, em 1º. de janeiro de 2011, quando, simbolicamente, despediu-se do povo que acompanhou suas duas presidências.

E Marina, por que chora?

Marina chora, de fato, por arrependimento, por medo e principalmente pela pressão que sofre por todos os lados, todos os dias.

Chora de medo e pela pressão que recebe dos que vociferam do púlpito da intolerância. Eles aplicaram um cabresto em seu programa e em seu discurso.

Chora pelos pontos preciosos perdidos nas pesquisas de opinião por conta dessas declarações e das mudanças envergonhadas em seu programa de governo.

Chora pelos que, dentro de seu próprio partido e de sua Rede, já anunciaram que não mais farão sua campanha.

Chora por aqueles que a apoiaram em 2010, julgando que fosse ela uma política moderna, mas veem uma política desfigurada, capturada pelo fundamentalismo também da ortodoxia da macroeconomia dos 1% mais ricos.

Chora de arrependimento da frase de que daria menos importância ao pré-sal.

Essa frase transformou-a em adversária de quem defende mais recursos para a educação e para a saúde - e de todos os Estados e Municípios que pretendem receber recursos do pré-sal.

Suas intenções de voto no Rio de Janeiro despencaram assim que a frase apareceu nas manchetes de todos os jornais do Estado.

Marina chora porque não aguenta a pressão de quem passou a vida sendo pedra e, de repente, virou uma grande vidraça.

Quem chora diz, em lágrimas, o que economiza em palavras.

Por isso, o choro de Marina é um resumo de tudo o que acontece em sua campanha, mas que ela demonstra ter extrema dificuldade de suportar.

O choro expõe uma crise de identidade da própria candidata em relação ao que ela se tornou e que a afasta dos que até então admiravam sua biografia.

O choro vem em um momento em que seus adversários levantam a dúvida sobre quem é que manda em suas opiniões e sobre se ela tem preparo emocional para encarar uma presidência da República.

Por isso, seu marqueteiro já deve ter feito a recomendação: "Marina, engole esse choro!"

Luciana Genro atropela Aécio na CNBB

Luciana Genro atropela Aécio na CNBB

Por Altamiro Borges

A gaúcha Luciana Genro tornou-se candidata do PSOL no bojo de uma crise interna do seu partido, a partir da inesperada desistência do senador Randolfe Rodrigues. As pesquisas sinalizam que ela não deverá ultrapassar muito a votação do falecido Plínio de Arruda Sampaio, que obteve 0,87% dos votos nas eleições de 2010. Nesta situação, a ex-deputada encontra-se mais a vontade para desfechar os seus ataques. Foi isto que ocorreu no debate organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) com os presidenciáveis, que varou a madrugada de quarta-feira (17). Luciana Genro protagonizou as melhores cenas do programa, nocauteando o cambaleante Aécio Neves. O tucano apanhou um bocado!

Após três blocos bem enfadonhos, em função das regras rígidas impostas pela direção da TV Aparecida, o debate pegou fogo. Ironizando, a CNBB virou um inferno. Após o Aécio Neves posar de paladino da ética, atacando a Petrobras, a candidata do PSOL disparou: “O senhor fala como se no governo do PSDB nunca tivesse havido corrupção. Na realidade, nós sabemos que o PSDB foi precursor do mensalão, com seu correligionário e conterrâneo Eduardo Azeredo. O PT deu continuidade a essa prática de aparelhamento do Estado, que o PSDB já havia implementado durante o governo Fernando Henrique... Também foi público e notório o processo de corrupção que ocorreu durante a compra da [emenda] da reeleição. E a corrupção nas empresas públicas que foram privatizadas, num processo que ficou conhecido como privataria tucana”.

Luciana Genro, que tenta se apresentar como expressão da pureza, ainda concluiu: “Então, o senhor, Aécio, falando do PT, é como o sujo falando do mal lavado. Porque o senhor é de um partido que promove a corrupção. As empreiteiras que fizeram o escândalo de corrupção da Petrobras são as mesmas que financiam a sua campanha, a da Marina e a da Dilma”. Meio desnorteado, o tucano até tentou reagir. Acusou a ex-petista de “voltar às suas origens, atuando como linha auxiliar do PT”. O troco foi bem no fígado do cambaleante: “Com todo o respeito, linha auxiliar é uma ova… O senhor não tem resposta para debater comigo a corrupção, até porque foi protagonista de um dos últimos escândalos”.

“O senhor é tão fanático pela corrupção que consegue usar dinheiro público para construir um aeroporto beneficiando exclusivamente a sua família. É realmente escandaloso o que o PSDB faz no Brasil”, concluiu Luciana Genro, num golpe fatal que reduziu Aécio Neves a pó. O debate na CNBB nem precisava mais prosseguir. Dilma Rousseff e Marina Silva, as duas candidatas que lideram as pesquisas, pouco se expuseram e ainda assistiram ao massacre do tucano. Ao final, o cambaleante ainda choramingou: “Política é isso: aquele que se propõe a governar o Brasil tem que ouvir impropérios. E aqueles que são irrelevantes fazem acusações absolutamente irresponsáveis e levianas”. Coitado. Aécio Neves foi atropelado e sem direito a bafômetro!

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Entrevista da TV Mirante com Flávio Dino teve o sabor dos porões da ditadura


flavio dino mirante
A TV Mirante resolveu aderir à tática da campanha de Edinho Lobão e gastou praticamente todo o tempo da entrevista com Flávio Dino para reproduzir uma ideia ultrapassada e preconceituosa do PC do B, a mesma utilizada pelo regime militar.
Chegaram ao cúmulo de perguntar, se caso eleito ele iria implantar o comunismo no Maranhão. Algo completamente sem sentido a não ser para criar medo na população, dando-lhe a ideia de que seria implantado um regime ditatorial, contrário às liberdades democráticas no estado.
Caso não saibam, enquanto Sarney e Lobão se congratulavam e se beneficiavam do regime militar, o PC do B combatia diretamente a ditadura, com vários líderes torturados e assassinados.
Foi essa luta que garantiu o restabelecimento da democracia no Brasil, inclusive da liberdade de imprensa.
Esse combate, aliás, foi que levou os militares a disseminar o pavor contra os comunistas no País, para evitar adesões da população a luta contra a ditadura.
O mesmo fazem agora com Flávio Dino, que luta contra o domínio de 50 anos da oligarquia Sarney no Maranhão.
Mas a população já sabe que não é o comunista que come criancinha, mas a fome e a miséria que o grupo do candidato Edinho impôs aos maranhenses.

Clique abaixo e assista a entrevista de Flávio Dino:

Comentários

http://marrapa.com/entrevista-da-tv-mirante-com-flavio-dino-teve-o-sabor-dos-poroes-da-ditadura/

Flávio Dino esclarece de vez questão comunismo e religião na TV Mirante




flaviomiranteO candidato ao governo do estado, Flávio Dino (PCdoB), concedeu entrevista nesta sexta-feira (22) ao JMTV Segunda Edição, da TV Mirante. Nas perguntas que seriam para constranger Dino, exatamente sobre comunismo e religião, o tiro saiu pela culatra. O comunista acabou tendo uma ótima oportunidade de esclarecer na Globo a bobagem do casamento comunismo-ateísmo e da possibilidade de um governador do partido comunista estabelecer um regime comunista no Maranhão.
Sobre o estatuto do partido comunista solicitar que o filiado submeta as decisões ao partido, Flávio foi direto: “os partidos têm sua importância na democracia, mas nenhum governante pode ser governador de uma família, de um partido. Tem que ser governador de todos. Não sou candidato de um partido, mas de nove partidos”.
Quado questionado se gostaria de implantar o comunismo no Maranhão, o que seria um absurdo jurídico, Flávio Dino foi preciso. “Isto significaria revogar a constituição e todas as leis brasileiras. A pergunta parte de uma premissa segundo a qual o Maranhão seria algo contrário às leis. Eu sou um democrata e meu partido defendeu a democracia”.
Ainda sobre comunismo, o jornalista Sidney Pereira ainda fez referência a associação ateísmo-comunismo ao falar da rede solidária em parceria com a igreja, do programa de Flávio Dino. “Eu sugiro a você, ler o livro do Ato dos Apóstolos, capítulo 04, versículo 32, que define bem o modo de vida dos cristãos. E como quem é comunista defende a comunhão, a comunidade, e é contrário ao império da ditadura do dinheiro”.
Flávio também foi questionado sobre o apoio que recebe dos mais diferentes partidos e como governará com aliados de diferentes tendências. “Temos partidos com todos os três candidatos propomos um programa concordado por nove partidos. A maioria do povo concordando, o programa será cumprido”, afirmou.
Confira a integra da entrevista:

 http://www.clodoaldocorrea.com.br/2014/08/flavio-dino-esclarece-de-vez-questao-comunismo-e-religiao-na-tv-mirante/

"Flávio Dino, se o senhor for eleito, vai implantar o comunismo no Maranhão?"


Em entrevista à afiliada da Globo, candidato do PCdoB, Flávio Dino, foi confrontado com perguntas típicas do submundo da internet

Do Carta Capital

Na sexta-feira 22, a TV Mirante, afiliada à Rede Globo que pertence à família do senador José Sarney (PMDB-AP), levou ao ar uma entrevista com Flávio Dino (PCdoB), candidato ao governo do Maranhão, e concorrente de Lobão Filho (PMDB), aliado de primeira ordem dos Sarney, como parte de uma série de entrevistas com os candidatos ao governo do estado. Mas o programa quase não tratou de propostas. Isso porque o repórter da emissora Sidney Pereira e a âncora do Jornal do Maranhão, Amanda Couto, gastaram boa parte do tempo da conversa para questionar se Dino irá “implantar o comunismo no Estado”.
Não por coincidência, há aproximadamente um mês, em um artigo publicado no jornal 'O Estado do Maranhão', também controlado pela família Sarney, o próprio senador atacou o candidato do PCdoB. Segundo José Sarney, Dino "deseja o comunismo no Maranhão". E foi a esse ponto que o jornalista da emissora de TV se agarrou. Pereira começou a entrevista citando um trecho do estatuto do PCdoB que diz que os mandatos conquistados nas urnas pertencem ao partido e não ao candidato. Diante disso, ele questionou se Flávio Dino iria submeter suas decisões à consulta de membros da legenda. “Claro que não. Pelo contrário. Na verdade nosso mandato, se acontecer, será de todos os maranhenses. O que nosso estatuto diz que é que os partidos políticos que são garantidos e assegurados pela Constituição têm a sua importância na democracia”, rebateu o candidato.
Depois de insistir no tema, o repórter partiu para outra pergunta sobre o mesmo assunto. Mas já de forma mais enfática: “Ainda segundo o estatuto do partido, ele deixa muito claro que os comunistas visam a conquista do poder pelo proletariado e seus aliados e tem como objetivo superior o comunismo. Se o senhor for eleito, o senhor vai implantar o comunismo no Maranhão?”, questionou Pereira apesar disso ser incompatível com a Constituição Federal.
Coube ao candidato, então, explicar essa impossibilidade constitucional ao jornalista. “Sidney, isso implicaria em revogar a Constituição e todas as leis brasileiras. Nenhum governo pode fazer isso. Realmente a pergunta parte de uma premissa segundo a qual o Maranhão seria algo contrário à Constituição e às leis", resumiu Dino antes de criticar o tom da pergunta. "O meu compromisso, a minha vida toda, é cumprir a Constituição e as leis e assim vai ser feito. Eu sou um democrata. O meu partido defendeu a democracia e eu não entendo, Sidney, porque tanta perseguição que tem um, inclusive, um sabor de ditadura militar. Eu acho que esse tempo passou. A ditadura faz 50 anos. Nosso partido foi legalizado há 30 anos e causa-se muita estranheza ao Brasil e ao Maranhão tanta perseguição e tanto ódio a um partido que serve ao Brasil”, rebateu.
A entrevista seguiu. Couto questionou o candidato sobre a coligação com partidos conservadores, sobre a aliança entre PT e PMDB no Estado e ainda sobre o uso da imagem do ex-governador de Eduardo Campos no horário eleitoral do PCdoB. O candidato respondeu todas as questões. Mas a vez voltou para Sidney Pereira que, novamente, quis falar sobre comunismo.  O repórter disse que "teve o cuidado" de olhar o programa de governo de Flávio Dino e que no documento consta a proposta de criar uma rede solidária em parceria com as igrejas católicas. Em seguida, perguntou: "Como comunista, como é que o senhor pretende convencer a Igreja Católica e os católicos a votar no senhor e apoiar esse projeto? Qual o argumento?".
"Primeiro que o estado é laico", retrucou Dino. "Na verdade, a religião não se confunde com a política. E eu sou católico, por isso talvez seja mais fácil até convencer os católicos. E sou cristão, por isso que há muitos evangélicos ao nosso lado. Tenho muita alegria e muito orgulho de ter milhares de militantes de várias igrejas ao nosso lado. Por isso estamos propondo uma grande parceria na campanha. Políticas sociais de combate às drogas, ao analfabetismo...a igreja tem e terá grande papel no meu governo", complementou Dino.
Se o motivo da pergunta ainda não tinha ficado claro, o próprio repórter resolveu explicar. "Então é bom esclarecer, né, porque a partir do momento em que se é comunista fica a ideia de que é [também] ateu. Não é bem assim?", concluiu ele antes de ser corrigido pelo candidato. "Eu sugiro a você, Sidney, ler o livro Ato dos Apóstolos, capítulo quatro, versículo 32, que dá uma boa definição do modo de vida dos cristãos. E como quem é comunista defende a comunhão, defende a comunidade, e é contrário ao império do DINHEIRO, à ditadura do dinheiro. É um bom caminho você ver que é possível, sim, como eu, ter a alegria de ser comunista, cristão, maranhense e brasileiro".
Quem acompanha a política brasileira sabe que os estatutos dos partidos são, em geral, manifestos ideológicos com pouca ou nenhuma conexão com a realidade, até porque costumam ser desatualizados. Ataques com base nesses documentos são comuns no submundo da internet, onde também viceja a teoria conspiratória de que grupos esquerdista planejam implantar uma ditadura comunista no BrasilEm maio, quem teve problemas com seus estatuto foi o PSB, então com Eduardo Campos na cabeça da chapa presidencial. Por conta dos ataques que sofria no submundo virtual, o partido cogitava atualizar seu manifesto para retirar referências a "socialização dos meios de produção" e limites à propriedade privada.

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http://www.cartacapital.com.br/blogs/carta-nas-eleicoes/se-o-senhor-for-eleito-vai-implantar-o-comunismo-no-maranhao-5998.html

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Traição: Tucanos já declaram apoio a Marina


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Aliados do candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, estão se aproximando da campanha de Marina Silva (PSB) para declarar apoio à ex-senadora já no primeiro turno. Apesar da consolidação de Aécio no terceiro lugar das pesquisas de intenção de voto, o que o tiraria do segundo turno, Marina pediu para que os auxiliares dela mais próximos não façam, por enquanto, nenhum movimento em direção aos tucanos.
Segundo apoiadores da presidenciável, prefeitos e deputados tucanos procuraram integrantes da campanha nos últimos dias para manifestar simpatia pela candidata. Ontem, o presidente estadual do PSDB no Ceará, Tomás Figueiredo Filho, declarou apoio à Marina. "Temos muitos pontos políticos em comum", alegou Figueiredo.
A cúpula tucana vem tentando mostrar otimismo e publicamente o discurso é de que Aécio pode chegar ao segundo turno. Nos bastidores, os tucanos não escondem o desânimo em virtude da dificuldade do candidato crescer na reta final do primeiro turno. "Ninguém acredita mais no Aécio, né?", ironizou um pessebista. Os tucanos consideram a aliança com Marina a mais provável, uma vez que o próprio eleitor do PSDB poderia migrar o voto para a ex-senadora num eventual segundo turno contra a petista Dilma Rousseff.
Marina chamou os aliados na semana passada para dizer que seria "desrespeitoso" qualquer tentativa de "cooptação" dos tucanos num momento em que Aécio ainda tenta se viabilizar. "Não dá para ter uma conversa ainda, seria desrespeitoso com o Aécio. Não temos orientação para conversar com ninguém", comentou Walter Feldman, coordenador adjunto da campanha.
Por Daiene Cardoso - Brasília