sexta-feira, 19 de julho de 2013

'Não neguem a política', diz Lula em recado a manifestantes e estudantes

Do site da Folha (PIG)


O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva aproveitou uma palestra sobre política internacional na Universidade Federal do ABC, em São Bernardo do Campo, para mandar um recado aos manifestantes que ocuparam as ruas do país em junho: "não neguem a política".
Diante de uma plateia majoritariamente composta por estudantes, Lula falou em tom descontraído e chegou a usar palavrões.
"Quando vocês estiverem putos da vida, mas puto, 'não gosto do Lula, não gosto da [presidente] Dilma [Rousseff], não gosto do Marinho [Luiz Marinho, prefeito de São Bernardo do Campo]', ainda assim, não neguem a política", disse Lula.
Jorge Araujo/Folhapress
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante conferência na universidade do ABC
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante conferência na universidade do ABC
"E muito menos neguem os partidos. Vocês podem fazer outros. Em vez de negar a política, entre você na política. É dentro de cada um de vocês que está o político perfeito que vocês querem", finalizou.
O ex-presidente foi aplaudido em diversos pontos do discurso. Por diversas vezes, mencionou as manifestações. Lula disse, por exemplo, que enquanto a Europa protesta para não perder direitos adquiridos, o Brasil protesta para "conquistar mais".
Ele reafirmou seu legado, disse que os brasileiros passaram a ter acesso a bens como carros e viagens. "É claro que vai ter problema de transporte. O sujeito compra o carro e não consegue andar dez metros. 'Puta que pariu, vou protestar contra esse prefeito', ilustrou o ex-presidente.
"Em vez de achar ruim o protesto, [vamos dizer] viva o protesto. De protesto em protesto a gente vai consertando o telhado", afirmou.
O ex-presidente falou muito sobre a condução da política externa no seu governo. Ele também falou sobre a crise internacional atual e criticou a postura da chanceler alemã, Angela Merkel. "A Angela Merkel conseguiu fazer com a Europa o que duas guerras não fizeram", disse.
No final do encontro, Lula pediu a palavra para desmentir que esteja com metástase, como foi disseminado em boatos espalhados por redes sociais. Garantiu que jamais mentiria às pessoas se a situação de sua saúde de agravasse.
Questionado se havia possibilidade de ser candidato, Lula respondeu: "Eu elimino [essa possibilidade]. Eu tenho candidata à presidência da república. As pessoas sabem que não adianta bater na minha porta, a presidente Dilma é uma excelente presidente e uma excelente candidata.

quarta-feira, 17 de julho de 2013

A teoria do Estado e o partido revolucionário em Marx e Engels



"A luta para libertar as massas trabalhadoras da influência da burguesia em geral, e da burguesia imperialista em particular, é impossível sem uma luta contra os preconceitos oportunistas em relação ao Estado"1.

Por Rita Coitinho*, especial para o Vermelho


Conceitos como "ditadura do proletariado", "partido revolucionário", "poder de classe", dentre outros, causam arrepios aos liberais - de esquerda e de direita. Fundamentalmente porque a propaganda ideológica da burguesia, até o momento vitoriosa nos espaços de produção e difusão do pensamento, tem conseguido deturpar seu sentido real, ao mesmo tempo em que outros conceitos são propagados como valores universais: democracia, como oposição à "ditadura". O que não se admite, em geral, é a pergunta: democracia ou ditadura de quem? E para quem? O que é, de fato, democracia? É votar, simplesmente, ainda que as massas a quem se concede o sufrágio não tenham garantido o acesso às condições de subsistência e que o poder econômico seja o real fiel da balança eleitoral?

A propaganda ideológica divulga a ditadura do poder econômico da burguesia como "democracia" e acusa as experiências socialistas de serem "ditaduras". Da mesma maneira, parte da esquerda adere a essa pretensa universalidade dos conceitos de democracia e representação, transformando a luta pelo poder político em simples disputa pela gestão do aparelho de Estado, entendido como uma entidade exterior e acima das classes. É aí que está o problema central da atuação dos partidos que se orientam pelo marxismo-leninismo. A noção de partido revolucionário que encontramos na teoria marxista-leninista fundamenta-se, quase que totalmente, nas concepções expressas por Marx e Engels sobre a natureza do Estado, como aparelho da classe dominante, noções resgatadas por Lênin em suas obras sobre a questão do Estado e sobre o partido revolucionário. Este artigo procura apresentar, resumidamente, algumas das formulações dos fundadores do marxismo de forma a apontar os laços indissociáveis entre teoria do Estado, Partido e a noção de "ditadura do proletariado".

Para os fundadores do moderno socialismo científico, a história social dos homens e mulheres nunca é mais do que a história do seu desenvolvimento individual, tenham consciência disso ou não. As relações materiais formam a base de todas as suas relações e não são mais do que as formas necessárias nas quais se realiza sua vontade material e individual. Todas as formas econômicas são históricas e, portanto, transitórias. Se, por um lado, é verdade que a humanidade não renuncia às melhorias que conquista historicamente, não significa, por outro lado, que jamais renuncie à forma social em que foram desenvolvidas as forças produtivas que possibilitaram essa elevação das condições de vida. Pelo contrário: no momento em que o modo de organização societária não corresponde às forças produtivas adquiridas, homens e mulheres são obrigados a modificar suas formas tradicionais. As mudanças no plano das ideias acompanham as de ordem material. 

Engels, em carta a Joseph Bloch (1890), apontava que “a situação econômica é a base, mas os diversos elementos da superestrutura – as formas políticas da luta de classes e seus resultados, a saber, as constituições estabelecidas uma vez ganha a batalha pela classe vitoriosa; as formas jurídicas e mesmo os reflexos de todas essas lutas reais no cérebro dos participantes, as teorias políticas, jurídicas, filosóficas, as concepções religiosas e seu desenvolvimento ulterior em sistemas dogmáticos – exercem igualmente sua ação sobre o curso das lutas históricas e, em muitos casos, determinam de maneira preponderante sua forma. Há ação e reação em todos esses fatores, no seio dos quais o movimento econômico acaba por se impor como uma necessidade por meio da infinita multidão de acidentes”2.

Posteriormente Gramsci desenvolveu esta concepção da "superestrutura", fazendo uma distinção analítica entre a sociedade civil e a política, na qual a primeira é composta de associações voluntárias (como famílias, escolas, sindicatos etc.) e a última é constituída de instituições estatais (exército, burocracia, polícia), cujo papel na vida política é a dominação direta: violência, submissão. A cultura, em operação dentro da sociedade civil, influencia as ideias, instituições e indivíduos pelo consenso - essa forma de liderança cultural é o que Gramsci identificou como hegemonia.

As transformações sociais explicam-se dialeticamente: por um lado, o desenvolvimento das forças produtivas no capitalismo gera contradições entre as classes detentoras dos meios de produção (burguesia) e a classe trabalhadora - “na medida em que o trabalho se desenvolve socialmente, convertendo-se assim em fonte de riqueza e cultura, desenvolve-se também a pobreza e o desamparo dos operários, e a riqueza dos que não trabalham” -; por outro lado, essa luta que se estabelece entre as classes cria os fundamentos da teoria que orienta a luta política. Os embates entre as classes acontecem no plano político e, assim, ordenam-se os partidos, que são “a expressão política mais ou menos adequada das referidas classes e frações de classe”3.

Importante destacar que nem toda luta travada pelos partidos se deve, necessariamente, a interesses econômicos irreconciliavelmente conflitantes. São também parte da luta política as disputas entre partidos de frações de uma mesma classe, onde uma delas acaba por conquistar a hegemonia sobrepondo-se às outras, como foi o caso descrito na obra de Marx O Dezoito Brumário de Luís Bonaparte. Neste estudo, Marx descreveu a luta travada entre burgueses monarquistas e burgueses republicanos, uma divisão da burguesia entre a propriedade agrária e o capital (financeiro e produtivo). As demais classes e frações de classe envolveram-se no conflito, como aliados de um dos dois campos da burguesia ou mesmo isoladamente. 

Considerando a forma anárquica de desenvolvimento do capitalismo, Marx e Engels preocupavam-se com a constituição de um forte movimento do proletariado orientado para a destruição da sociedade capitalista e a construção do socialismo, como transição para uma sociedade sem classes, o comunismo moderno. Todo o seu esforço de compreensão dos mecanismos de funcionamento do modo de produção capitalista estava voltado a construir uma teoria que orientasse a ação da classe proletária na luta política pela tomada do poder – “os filósofos se limitaram a interpretar o mundo de diferentes maneiras; o que importa é transformá-lo"4.

Ainda que Marx e Engels não tenham produzido nenhuma obra sistemática sobre a questão do partido político, esse debate ocupa uma posição central no conjunto de seu pensamento e na sua atividade política. Para eles, a classe revolucionária, na sociedade capitalista, é o proletariado. Assim como foi a burguesia a classe revolucionária durante o processo de ruptura com o feudalismo (o que não significa que outras classes não possam aliar-se ao proletariado nas lutas políticas). Para atuar “como classe”, o proletariado precisava, na visão dos dois pensadores, constituir-se como partido político distinto, opondo-se a todos os demais partidos existentes. “Essa constituição do proletariado em partido político é indispensável para assegurar o triunfo da revolução social e de seu objetivo supremo: a abolição das classes”5.

Dentro desta lógica de construção partidária, os comunistas constituiriam “a fração mais resoluta dos partidos operários de cada país, a fração que impulsiona os demais; teoricamente, têm sobre a grande massa do proletariado a vantagem de uma compreensão nítida das condições, da marcha e dos fins gerais do movimento proletário”6. 

O Estado, para Marx e Engels, fundamenta-se na sociedade existente e é instrumento de dominação de classe. Na sociedade capitalista o Estado é controlado pela burguesia e serve aos seus interesses. Assim, a ação da classe operária, organizada em seu partido político (e nas organizações econômicas, os sindicatos), não deve ser orientada para o controle deste Estado, mas para a construção das condições históricas para sua destruição: "A comuna de Paris demonstrou, sobretudo, que a classe operária não pode limitar-se simplesmente a tomar posse da máquina do Estado tal como está e servir-se dela para seus próprios fins" 7. Nesse sentido, as conquistas democráticas arrancadas à burguesia são importantes, mas não podem ser o horizonte da classe trabalhadora, pois a estrutura de Estado construída pela burguesia funciona para a manutenção do seu poder de classe, que pressupõe, justamente, o controle e a submissão das demais classes sociais. A verdadeira autonomia dos trabalhadores está em uma formação social sem opressão de classe - a sociedade comunista. E entre a sociedade comunista, objetivo último dos trabalhadores, e a sociedade capitalista, situa-se um período de transformação revolucionária, um período de transição política, “em que o Estado não poderá ser outra coisa que não a ditadura revolucionária do proletariado”8.

O conceito de "ditadura do proletariado" costuma ser deturpado pela teoria burguesa e pelos detratores do marxismo. Foi o que fizeram Kautsky e mencheviques como Martóv. Lênin, em O Estado e a Revolução e depois em A revolução proletária e o renegado Kautsky demonstrou como esses teóricos procuraram atribuir ao conceito de "democracia" e ao parlamentarismo burguês (o cretinismo parlamentar, nas palavras de Lênin) valores pretensamente universais, procurando esconder (por meio de citações incompletas e interpretações que deturpavam o sentido original dos textos de Marx e Engels) a formulação segundo a qual a natureza do Estado - seja ele qual for - é a garantia do poder da classe dominante por meio da repressão às demais classes existentes na sociedade, onde o conceito de Ditadura do Proletariado remete, unicamente, à ideia de que o Estado, sob controle da classe revolucionária, deverá exercer seu poder politico sobre a classe derrotada, até que esta seja definitivamente expropriada e eliminada enquanto classe. 

Nesta luta pelo controle dos rumos da organização societária, Marx e Engels não veem possibilidade de que as disputas se deem de forma permanentemente pacífica. A burguesia não abrirá mão de seu poder de classe a favor do proletariado, e a liberdade desta última classe só se realiza na medida em que não existam mais exploradores e explorados, o que significa a supressão de todas as classes. Do mesmo modo como a libertação da burguesia - que estava relegada ao Terceiro Estado no feudalismo - foi a abolição de todos os estados e de todas as estruturas de poder feudal, a libertação do proletariado deverá substituir a antiga sociedade civil por uma nova associação, que substituirá as classes e seus antagonismos intrínsecos, e “já não haverá então poder político propriamente dito, pois que o poder político é precisamente o resumo oficial do antagonismo da sociedade civil”9. Para lembrar novamente a contribuição de Gramsci, a classe revolucionária terá sucesso em sua empreitada quando conquistar a hegemonia, ou seja, quando seus valores culturais se tornarem os valores dominantes em toda a sociedade. 

A disputa entre proletariado e burguesia é uma disputa de classe contra classe, luta que em sua mais elevada expressão é a completa revolução das estruturas sociais. Somente numa sociedade sem classes é que a evolução social poderá ser dar de forma a que não existam revoluções políticas. Marx expressa o resumo deste ponto de vista no final do texto A miséria da filosofia: “Até lá, nas vésperas de cada remodelação geral da sociedade, a última palavra da ciência social será sempre ‘o combate ou a morte: a luta sanguinária ou o nada. É assim que inelutavelmente se apresenta a questão’ (Geoge Sand)”10.

Notas:

1- LENIN, V.I. Estado e a Revolução. In: Obras Escolhidas, Alfa-Ômega, São Paulo: 1980. Tomo II. Página 223.
2- ENGELS, Friedrich & MARX, Karl. Cartas Filosóficas & O Manifesto Comunista. Editora Moraes, São Paulo: 1987.Página 39.
3 - ENGELS, Friedrich. Introdução de 1895 à As Lutas de Classe na França. In: MARX & ENGELS: Textos. Volume III. Edições Sociais, São Paulo: 1977. Página 94.
4 - ENGELS, Friedrich & MARX, Karl. A Ideologia Alemã (Feuerbach). Hucitec, São Paulo: 1987. Página 14.
5 - MARX, Karl. Estatutos da Associação Internacional dos Trabalhadores. In: MARX & ENGELS: Textos. Volume III. Edições Sociais, São Paulo: 1977. Página 324.
6- ENGELS, Friedrich & MARX, Karl. Cartas Filosóficas & O Manifesto Comunista. Editora Moraes, São Paulo: 1987.Página 117.
7- ENGELS, Friedrich & MARX, Karl. Prefácio de 1872 ao Manisfesto Comunista. O trecho foi uma correção dos autores ao texto original do Manifesto é uma citação da obra do próprio Marx, "A guerra civil na França". Também foi citado por Lênin na obra O Estado e a Revolução. 
8 - MARX, Karl. Crítica ao Programa de Gotha. http://www.marxists.org/portugues/marx/1875/gotha/index.htm. 
9 - MARX, Karl. Miséria da Filosofia. Centauro, São Paulo: 2001. Página 152.
10 - MARX, Karl. Miséria da Filosofia. Centauro, São Paulo: 2001.
Bibliografia:
ENGELS, Friedrich. Introdução de 1895 à As Lutas de Classe na França. In: MARX & ENGELS: Textos. Volume III. Edições Sociais, São Paulo: 1977. 
ENGELS, Friedrich & MARX, Karl. Cartas Filosóficas & O Manifesto Comunista. Editora Moraes, São Paulo: 1987.
ENGELS, Friedrich & MARX, Karl. A Ideologia Alemã (Feuerbach). Hucitec, São Paulo: 1987.
GRAMSCI, Antonio. Concepção dialética da história. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.

GRAMSCI, Antonio. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1978.
GRAMSCI, Antonio. Cadernos do cárcere. Vol. 5. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.
MARX, Karl. Estatutos da Associação Internacional dos Trabalhadores. In: MARX & ENGELS: Textos. Volume III. Edições Sociais, São Paulo: 1977.
MARX, Karl. Estatutos da Associação Internacional dos Trabalhadores. In: MARX & ENGELS: Textos. Volume III. Edições Sociais, São Paulo: 1977.
MARX, Karl. O Dezoito Brumário de Luís Bonaparte e Cartas a Kugelmann. Paz e Terra, 4a edição, Rio de Janeiro: 1978.
MARX, Karl. Crítica ao Programa de Gotha. http://www.marxists.org/portugues/marx/1875/gotha/index.htm. 
MARX, Karl. Miséria da Filosofia. Centauro, São Paulo: 2001.
LENIN, V.I. O Estado e a Revolução. In: Obras Escolhidas, Alfa-Ômega, São Paulo: 1980. Tomo II. 


* Rita Matos Coitinho é mestra em sociologia, cientista social e militante do PCdoB em Santa Catarina


http://www.vermelho.org.br/autores-e-ideias/noticia.php?id_noticia=218585&id_secao=297

terça-feira, 16 de julho de 2013

Vídeo: Ateus são pessoas revoltadas?






Será mesmo que os ateus são pessoas revoltadas com tudo e com todos?
www.blogdocarlosmaia.blogspot.com  Carlos Maia



Obs: Tem uma parte  neste vídeo, que infelizmente, quem o construiu, 'ERROU"  ao falar sobre o casamento de crianças com adultos....enfim, tenho uma matéria  aqui que desmente essa calúnia:

leia em:

A história revelada: as falsas noivas do Hamas

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Pesquisa CNT/Ibope: 46% dão nota de 7 a 10 para Dilma e 71% dos brasileiros estão satisfeitos!

Pesquisa CNT/Ibope: 46% dão nota de 7 a 10 para Dilma e 71% dos brasileiros estão satisfeitos!
Mesmo com a realização de inúmeros protestos pelo país nas últimas duas semanas, Dilma continua muito popular, tendo a melhor avaliação entre toda a classe política brasileira. 46% dos brasileiros lhe conferem nota de 7 a 10.
A revista ‘Época’ (da ‘Globo’…) publicou os resultados de uma pesquisa feita pela CNT/Ibope com exclusividade para a publicação.
Entre os principais resultados, temos o seguinte:
1) Satisfação: 71% dos brasileiros se declaram satisfeitos (60%) ou muito satisfeitos (11%) com a vida que levam;
2) Otimismo: 43% dos brasileiros estão otimistas com o futuro do país, dividindo-se entre 34% de otimistas e 9% de muito otimistas;
3) Copa das Confederações/Copa do Mundo: 68% dos brasileiros apoiam a realização da Copa das Confederações no Brasil, sendo que 40% apoiam totalmente e outros 28% apoiam parcialmente. Outros 70% apoiam a realização da Copa do Mundo no Brasil, com 43% apoiando totalmente e outros 27% apoiando parcialmente;
4) Manifestações: 75% apoiam os protest e que ocorrem atualmente no Brasil;
5) Violência: 84% dos brasileiros consideram que houve violência por parte dos manifestantes, dividindo-se entre 45%  que consideram que houve muita violência e outros 39% que consideram foram violentos, mas sem exageros;
6) Mudanças: Apenas 26% pensam que as manifestações irão gerar muitas mudanças no país. Outros 47% acreditam que elas irão mudar pouco a situação do Brasil;
7) Melhorias – 59% dos brasileiros pensam que os protestos são a melhor maneira de se cobrar melhorias. Já para 37% existem outros meios para se fazer isso;
8) Entre os governantes brasileiros, a Presidenta Dilma obtém o maior grau de aprovação, com 46% da população lhe concedendo uma nota entre 7 e 10. Nenhuma outra autoridade eleita obtém um índice tão elevado de aprovação popularo
9) Transporte Público: 77% dos brasileiros pensam que os protestos se realizam em função da qualidade ruim do transporte coletivo urbano.
E como isso é função dos prefeitos e governadores, é bom que esses fiquem de olhos bem abertos. Ou melhoram sensivelmente a qualidade o serviço ou terão sérias dificuldades para continuar a sua carreira política.
Resumindo: Dilma continua muito popular, sendo bem avaliada pela população, que se diz satisfeita com a vida que leva e que ainda está otimista com o futuro do país.
Além disso, a maioria absoluta apoia a realização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo no país.
Perderam, GolpistaS

domingo, 14 de julho de 2013

PCdoB EMPLACA CPI DA ESPIONAGEM AMERICANA

O analfabeto politico



O analfabeto politico

O pior analfabeto
é o analfabeto político
Ele não ouve,
não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos

Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão,
do peixe,
da farinha, do aluguel,
do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas

O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito,dizendo que odeia política

Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política,
nasce a corrupção,
o menor abandonado, o assaltante
e o pior de todos os bandidos:
que é o político vigarista,
pilantra, o corrupto
e o lacaio das empresas nacionais e multinacionas

Significado de Sevandija

HABITAT NATURAL DOS SEVANDIJAS



s.f. Nome comum a todos os parasitos, insetos e vermes imundos.
s.m. e s.f. Fig. Pessoa que vive à custa dos outros; parasita.
Pessoa indecorosamente servil.

Sinônimos de Sevandija

Sinônimo de sevandija: parasita e verme

Definição de Sevandija

Classe gramatical de sevandija: Substantivo feminino e Substantivo masculino
Separação das sílabas de sevandija: se-van-di-ja

TV Globo: Só falta o cadáver

Por Saul
Leblon, no sítio Carta Maior:

O blogue "O Cafezinho" revelou a sonegação milionária de estimados R$ 615 milhões da Globo à Receita Federal, e agora promete novas denúncias bombásticas de operações de braços da empresa em paraísos fiscais.

O caso ganha uma plasticidade cada vez mais semelhante à de um prato de espaguete: puxa-se um fio, depois outro, e outro, e outro...


Puxa-se, modo de dizer: é a blogosfera que está devorando essa macarronada pelas berbas, como dizia Leonel Brizola, a propósito de outros cardápios igualmente quentes e, como agora, mantidos no freezer do silêncio midiático dos grandes veículos.

O processo contra a emissora rainha do oligopólio audiovisual brasileiro, trazido a público pelo blogue, obrigou prepostos da família Marinho, progressivamente, como no emaranhado de fios do espaguete, a admitirem uma a uma as evidências e pendências escancaradas, depois de tê-las negado cinicamente.

A palavra da Globo foi perdendo preço no mercado da credibilidade, e a do modesto ‘O Cafezinho’ ganhando agudos de tenores de Milão.

O auge, por enquanto, pelo que promete ‘O Cafezinho’, foi o sumiço do processo contra a emissora na Receita Federal. Abdução, cuja pista inicial veio do esforço de reportagem de outro blogueiro, o jornalista ex-Globo Rodrigo Vianna.

Na verdade, a documentação foi roubada por uma funcionária que, de férias, compareceu ao prédio da Receita, no Rio, tendo sido filmada e identificada com a mão na botija, recolhendo a polêmica documentação em uma sacola.

A Globo manifestou surpresa com o episódio, embora fosse a principal beneficiada pelo assalto.

A funcionária flagrada em plena ação deve se precaver. Na trama dos filmes de corporações, prevalece o vale-tudo em defesa dos cofres e da reputação; a sequência, a partir do ponto que se chegou, é conhecida. Ela é o elo vivo entre o roubo e os seus autores intelectuais.

Em linguagem policial, o seu nome já é ‘arquivo’.

Leia, a seguir, a inteligente síntese desse enredo inconcluso feita por outro blogue combativo, ‘O Tijolaço’:

*****


"A mecânica de um crime imperfeito"

A nota divulgada pela Rede Globo dá os elementos necessários para que se examine o porquê de a funcionária Cristina Maris Meirick Ribeiro ter “providenciado” o sumiço do processo de sonegação fiscal.

Fatos e datas, para ajudar nossas inocentes autoridades a construir o “modus faciendi” de um escândalo fiscal.

1- A Globo é autuada em 16 de outubro de 2006 por sonegação de impostos devidos pela compra dos direitos de transmissão da Copa de 2002. Total da autuação: R$ 615 milhões.

2- No dia 7 de novembro, José Américo Buentes, advogado da Globo, passa recibo de que recebeu cópia da autuação.

3 – No dia 29 deste mesmo mês, a Globo apresentou uma alentada defesa, de 53 páginas, pedindo a nulidade da autuação.

4- No dia 21/12/06, a defesa da Globo foi rejeitada pelos auditores.

5- No dia 29/12/2006, o processo é remetido da Delegac ia de Julgamento I, onde havia sido examinado, para o setor de Sistematização da Informação, de onde são expedidas as notificações. Uma sexta-feira, anote.

6-Sábado, 30; Domingo, 31; Segunda, 1° de janeiro, feriado. Dia 2, primeiro dia útil depois da remessa do processo ao setor, a servidora Cristina Maris Meirick Ribeiro, que estava de férias, vai à repartição, pega o processo, enfia numa sacola e o leva embora.

7- Até o simpático Inspetor Clouseau concluiria, portanto, que ela foi mandada lá com este fim. Estava só esperando chegar lá o processo. Chegou, sumiu.

8- Não é preciso ser um gênio para saber a quem interessava que o processo sumisse antes da notificação, para que não se abrisse o prazo de decadência do direito de recorrer e conservar a regularidade fiscal.

9- A Globo diz que foi informada, “para sua grande surpresa”, do extravio do processo “alguns dias depois da sessão de julgamento”. Como? Por quem? A globo já tinha conhecimento da decisão? Se tinha, o prazo recursal já estava aberto.

São essas as humildes contribuições deste blogueiro ao Ministério Público Federal, que deixou passar essa sequência de acontecimentos debaixo do seu nariz e, em lugar de iniciar um procedimento investigatório, se diz consternado com uma suposta violação do “sigilo fiscal”.

Uma tramoia destas envolvendo o Fisco e uma montanha de dinheiro que deveria estar nos cofres públicos é coisa desimportante.

Por: Fernando Brito


Leia também:



Globo se torna alvo das ruas

http://pigimprensagolpista.blogspot.com.br/
Por José Dirceu, em seu blog:

Os protestos contra a Rede Globo ontem não receberam, como era previsível, atenção da grande imprensa. Foram pouquíssimas as menções. Mas os atos existiram, mostraram força e puderam, inclusive, ser vistos na programação da própria emissora.

Um grupo de manifestantes se reuniu diante da sede da emissora em São Paulo. A Polícia Militar diz que foram 400 pessoas. Os organizadores, que foram ao menos 2 mil.

Durante a veiculação do SPTV, à noite, uma série de luzes verdes atravessaram o vidro do estúdio do telejornal e atingiram o apresentador Carlos Tramontina. O raio laser foi visto no início e no encerramento do jornal.

Os manifestantes protestaram conta o monopólio na mídia e pela democratização dos meios de comunicação. Não houve confrontos.

Em Porto Alegre, em Salvador e em outras cidades também houve atos em frente às sedes da emissora.

No protesto em São Paulo, um projetor colocou duas palavras gigantes no prédio da emissora: "Globo sonega". Foi uma referência ao processo da Receita Federal contra a emissora, que envolve desaparecimento de documentos, multa de centenas de milhões de reais e pontos ainda muito obscuros. Também foi projetada a frase "Globo mente"

Um post publicado no blog do Renato Rovai resume a manifestação: “A marcha de ontem à noite na frente à Globo marcou. Uma TV inóspita e pouco acessível. Que fica num lugar inóspito e pouco acessível. Numa cidade, convenhamos, bastante inóspita como São Paulo. Mesmo assim éramos ao menos uns 2 mil por lá”.

“Aliás, daria para comparar a manifestação noturna de ontem na frente da Globo, que não tinha um único figurante, com a dos médicos na Paulista. A deles, segundo o Jornal da Globo do dia, teria 5 mil. Sendo assim, 5 mil para a de ontem também.”

“A partir de hoje a Globo virou alvo. E a democratização das comunicações uma pauta das ruas. Que bom que havia muitos jovens e a boa energia do Passe Livre. E que bom que o MST estava lá. Há coisas novas acontecendo. E em algum momento isso haveria de acontecer. A Globo se tornaria alvo. Do que é movimento novo. E do que supostamente é movimento tradicional. A Globo não poderia passar ao largo de um momento histórico como este que vive o Brasil. Era preciso um movimento global contra a Globo. O que aconteceu hoje foi só o começo. As redes vão amadurecer o que aconteceu nas ruas. E vão articular novas ruas. Redes e ruas vão criar ainda muitos problemas para quem se achava acima deles, a Globo.”

Leia também:

TV Globo: Só falta o cadáver

Laser atinge apresentador da Globo


POR QUE O SENADOR ÁLVARO DIAS ANDA TÃO AFETADO ?


                                                                                                                                                                              Por Paulo Aguilera


Em nova manifestação de afetação, o Senador Álvaro Dias ocupou a tribuna do senado destilando desconhecimento e ódio.
Há tempos o butolínico Senador apequena-se, descambando feito vaca-louca para o chavascal conservador. Lamentável...

EXTREMA DIREITA

Seus discursos no Senado, tem feito corar os deputados Ronaldo Caiado e o Capitão do Mato Jair Bolsonaro.
O outrora galã democrata vai se transfigurando e mostrando uma real e medonha personalidade.
Alguns reputam tal metamorfose de horror ao resultado eleitoral por ele obtido em sua última tentativa de disputa ao Governo do Paraná.
Bem posicionado na disputa, foi ao segundo turno, teria feito um pacto de não agressão a Lula, então candidato a Presidente, corpo-mole em relação ao candidato de seu partido, em troca da neutralidade do Petista.

ORIGEM DA MÁGOA...

Lula apoiou Requião no segundo turno, derrotando Álvaro e isso até hoje está engasgado nas empostadas cordas vocais do vestal Senador.
Movido pelo ódio e mágoa intragável, transformou-se em arauto da Direita mais empedernida. 
Tem andando em companhia de "tipos" como Demóstenes, Yoany Sánchez, Golpistas Paraguaios etc...
Que triste ocaso...

MÉDICOS PARA O BRASIL

Desta feita, destila seu desconhecimento, rabujice, contra a iniciativa do Governo Brasileiro de convidar médicos estrangeiros para atuarem em áreas carentes do Brasil.
Denunciado por transações imobiliárias não declaradas e litígio com pensão-alimentícia de uma filha, responde atacando.
Unindo-se ao Mercantilista Conselho Federal de Medicina defende a "livre" concorrência de VIDAS HUMANAS, tratando o DIREITO a saúde como um kilo de vísceras no balcão do açougue.

POR QUE TANTO ÓDIO?

Certamente seus familiares gozam de privilégios que os filhos dos brasileiros pobres e moradores do interior do Brasil sequer podem sonhar :- Conhecer um Médico!
Tamanha desfaçatez, demonstra o caráter desumano e perverso do velho Senador, que cego pelo ódio, não vê fronteiras em sua sanha de vingança.
Condena à desgraça milhões de brasileiros órfãos do DIREITO a saúde e assistência Médica.

 SIGA EM FRENTE PRESIDENTA DILMA!

Mais uma vez fica demonstrado quem é quem, quem está ao lado do POVO e quem continua na Casa Grande de costas para o Brasil.

by paulo aguilera.