terça-feira, 10 de julho de 2018

O que é CCCP


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União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS; em russo: Союз Советских Социалистических Республик, Soyuz Sovetskikh Sotsialisticheskikh Respublik; abreviado СССР, SSSR), era um Estado socialista constitucional que existiu na Eurásia entre 1922 e 1991.
CCCP
Esta sigla é em letras do Alfabeto Sirílico, usado na língua russa.
C= s em nosso alfabeto
P= r em nosso alfabeto
escrevendo em nosso alfabeto, a pronuncia do que significa esta sigla, seria:
Saiúz Sotsialístic Sondr Respúbliska
( Republica da Uniao Socialista Sovietica)


CCCP é a abreviatura russa de Союз Советских Социалистических Республик e que é traduzida para o português como União das Repúblicas Socialistas Soviéticas ou simplesmente URSS.
A sigla foi utilizada em uniformes oficiais de competições esportivas, além de eventos culturais e tecnológicos em que houve a participação da União Soviética. Esta começou a se despontar nas disputas esportivas a partir da década de 1950. Em 1958 estreou na Copa do Mundo e terminou a competição em quarto lugar. Dois anos depois venceu um dos mais importantes torneios: a Eurocopa de 1960.
A sigla CCCP, que era estampada nas camisas dos jogadores de forma garrafal (no lado esquerdo do peito), permaneceu até o ano de 1986. Hoje, a chamada camisa soviética é um objeto de desejo por parte dos colecionadores que preferem o modelo vermelho, inclusive o uniforme do goleiro Lev Yashin que foi uma das maiores estrelas soviéticas.
Tanto a sigla quanto a bandeira soviética tornaram-se bastante conhecidas em todo mundo. Consiste em ter ao fundo a cor vermelha que simboliza o comunismo, o martelo cruzado com uma foice que se referem aos trabalhadores industriais do país e, respectivamente, os agricultores; há também a estrela vermelha que é uma alusão ao domínio do Partido Comunista e abaixo as letras CCCP.
Mesmo após o fim da União Soviética, o presidente da Rússia Vladimir Putin decidiu retomar o uso da sigla e do símbolo, além do hino soviético como símbolo do exército russo.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Ordem jurídica é 'sacrificada' para manter Lula preso, diz jurista

 


"O Direito está passando longe", diz Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira, em referência ao episódio da suspensão de habeas corpus concedido a ex-presidente e cassado por presidente do TRF-4.

Divulgação TJ-AL
Na foto, Marcelo Tadeu Lemos de OliveiraNa foto, Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira
"Fica claro que o Judiciário, a todo custo, sacrifica a ordem jurídica para manter o presidente preso ilegalmente." Essa é a avaliação do juiz aposentado Marcelo Tadeu Lemos de Oliveira sobre a suspensão, por parte do desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, da decisão do também desembargador Rogério Favreto, que determinou a soltura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"Acho que, infelizmente, o Judiciário ao final de tudo escancara que não está cumprindo seu papel de garantir a regularidade no Estado democrático de direito. O Direito está passando longe", aponta.

Marcelo Tadeu tem entendimento similar ao da professora da Universidade de Brasília (Unb) Beatriz Vargas Ramos, de que a tese do "conflito de competência" para barrar a liberdade de Lula não se sustenta juridicamente. "Não há conflito de decisões porque a decisão única, que deveria prevalecer, é a do Favreto porque a do (desembargador João Pedro) Gebran sequer existe, foi dada no momento em que ele não tinha jurisdição. Quem tem jurisdição é o juiz plantonista."

"Favreto tinha competência e a avaliação dele é de mérito, entendendo que aquela prisão deveria ser suspensa", pontua o magistrado aposentado, ressaltando que a decisão do Supremo Tribunal Federal em relação à prisão em segunda instância não vincula nenhuma decisão de outros tribunais no país.

Para o jurista, o episódio de domingo é ilustrativo a respeito de um processo eivado de irregularidades. "É aquela história, pau que nasce torto morre torto. Todo processo de Lula é realmente difícil do ponto de vista jurídico. Primeiro, as visitas que não podiam ser feitas a ele; depois, recursos que foram negados com a possibilidade concreta de que ele respondesse em liberdade", diz. "Espero que o Judiciário corrija isso, mas parece que não existe essa disposição."

Para Marcelo Tadeu, é passada a hora de se discutir uma reforma no setor. "O Brasil não pode prescindir da reforma do Judiciário. Ela é essencial."

Por Glauco Faria, na RBA