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Mostrando postagens de junho 30, 2013

Por que o CFM tem medo dos médicos cubanos?

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Médicos cubanos assustam o Conselho Federal de Medicina. Corporativistas temem que mudança do foco no atendimento abale o sistema mercantil de saúde do Brasil A virulenta reação do Conselho Federal de Medicina (CFM) contra a vinda de  seis mil médicos cubanos para trabalhar em áreas absolutamente carentes do país  é muito mais do que uma atitude corporativista: expõe o pavor que uma certa elite da classe médica tem diante dos êxitos inevitáveis do modelo adotado na ilha, que prioriza a prevenção e a educação para a saúde, reduzindo não apenas os índices de enfermidades, mas sobretudo a necessidade de atendimento e os custos com a saúde. Essa não é a primeira investida radical do CFM e da Associação Médica Brasileira contra a prática vitoriosa dos médicos cubanos entre nós. Em 2005, quando o governador de Tocantins não conseguia médicos para a maioria dos seus pequenos e afastados municípios, recorreu a um convênio com Cuba e viu o quadro de saúde mudar rapidamente com a pres

Globo veta o plebiscito

Por Fernando Brito, no blog  Tijolaço : São 20 horas e a mensagem de Dilma propondo o plebiscito já caiu das principais chamadas dos sites de notícias. No lugar dela, a morte do projeto da “cura-gay”. Espero um pouco mais, e vem o Jornal Nacional. Lá no fim, depois de uma imensa reportagem sobre a indústria em queda e a inflação em alta, vem a matéria sobre o plebiscito. O vice-presidente Michel temer só falta pedir desculpas por ter levado a proposta de Dilma ao Congresso. Os líderes da base “não tão aliada” querem que isso vire referendo para 2014. Aecinho, pontificando, diz que Dilma mandou uma proposta que até ela sabe que não é possível viabilizar. Os líderes acharam tudo complicado e só vão falar isso na semana que vem. Depois, destaque na nota do TSE de que, se o Congresso não implementar, até o início de outubro, o resultado do plebiscito ”não haverá efeitos, no pleito eleitoral subsequente, o que pode ser fator de deslegitimação da chamada popular”.Claro, não houve

Lula: democracia é povo em movimento

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Ricardo Stuckert/Instituto Lula Por Fernando Brito, no blog  Tijolaço : A entrevista do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à repórter Cristiane Agostine, do Valor Econômico, que reproduzo abaixo, mostra um Lula tranquilo diante da crise e, até, otimista com o avanço que elas podem provocar no país. - "Democracia exige que o povo esteja sempre em movimento, em manifestação, sempre reivindicando alguma coisa", diz Lula, afirmando que as revindicações são consequência do progresso vivido pelo Brasil nos últimos dez anos: "Na medida em que as pessoas tiveram uma evolução social, é normal que elas queiram mais coisa". Lula elogia o “comportamento democrático” de Dilma e reafirmou seu apoio à sua candidatura à reeleição. O ex-presidente descartou, indiretamente, a informação, veiculada pelo assessor de imprensa de seu primeiro Governo,  Ricardo Kotscho , de que teria ficado “magoado” por ela ao estender a Fernando Henrique Cardoso as consultas politicas

Rede Globo, o povo não é bobo

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Por Plínio de Arruda Sampaio Jr., no sítio Correio da Cidadania : Assustada com as mobilizações populares que romperam duas décadas de marasmo político e letargia social, após um momento de perplexidade e desorientação, a ordem estabelecida deu uma primeira resposta à revolta social que toma conta do Brasil. Seu ponto de vista aparece na estética e no discurso da grande mídia falada e escrita. Não por acaso, as grandes redes de televisão tornaram-se um dos alvos preferenciais da fúria popular, ao lado de outros símbolos do poder burguês e da modernidade fútil - os prédios públicos, os bancos, as concessionárias de automóveis. Por representar o que há de mais comprometido com o capitalismo selvagem, a perspectiva da Rede Globo é emblemática de como a plutocracia enxerga as mobilizações populares que ameaçam seus privilégios seculares. As imagens da Rede Globo são quase que invariavelmente feitas a partir de duas perspectivas: do alto das coberturas dos prédios e dos helicópte

Levante contra o império midiático

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A direita vai comemorar o quê?

Por Flávio Aguiar, no sítio  Carta Maior : É claro que a baixa da nossa presidenta nas pesquisas – de popularidade e de intenção de voto – provocou animação nos arraiais da direita brasileira, do Oiapoque ao Chuí e da extrema à média. Mas pensando e pesando bem, a direita (incluindo a oposição parlamentar) não tem muito que comemorar. A menos que já tenho incorporado Marina às suas hostes (e suportado a idéia). Em primeiro lugar, os recentes acontecimentos e manifestações mostraram que a direita brasileira, parlamentar ou não, não tem luz própria. Precisa embarcar em ondas alheias. Até mesmo a velha mídia, que dispõe da luminosidade das telas de tevês, precisou engolir em seco e se conter diante da vonta de de simplesmente condenar os “baderneiros”, os “congestionadores do trânsito”. Afinal eles – que estão longe, na realidade, de serem a maioria nas manifestações – poderiam ser usados contra o PT. Em segundo lugar, a conjuntura que a direita brasileira não tem programa di

Greve Geral: Centrais debatem esquema de segurança na paralisação do dia 11

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Do Portal Vermelho Centrais debatem esquema de segurança na paralisação do dia 11 As manifestações das centrais sindicais, convocadas para o próximo dia 11 em todo o País, devem fechar as principais rodovias do Estado de São Paulo. O Metrô deve parar por algumas horas. Funcionários dos portos também devem cruzar os braços. A concentração está marcada para às 12 horas no Masp, na Avenida Paulista. Ana Flávia Marx Foto: Ato unificado das Centrais Sindicais 2013. Os locais onde os protestos de São Paulo acontecerão foram discutidos em uma reunião na Secretaria Estadual da Segurança Pública na manhã desta segunda-feira (1º/7). Além do secretário Fernando Grella Vieira, participaram do encontro o comandante-geral da PM, Benedito Roberto Meira, e dirigentes sindicais. Segundo o presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, este tipo de reunião é realizada sempre que há uma greve, faz parte do planejamento. "É um esquema de segura

PCdoB vai às ruas no 2 de Julho por reforma política democrática

Do Portal Vermelho O 2 de julho, dia em que se celebra a independência da Bahia, é o momento do povo ir à ruas, carregando suas bandeiras e indignações. E com o PCdoB não poderia ser diferente. A militância está sendo convocada em caminhada pelo Centro Histórico da cidade com o lema "Plebiscito já, por uma Reforma Política democrática". Na ocasião, outras reivindicações também serão lembradas, como a redução da taxa de juros, a democratização dos meios de comunicação, além da melhoria dos serviços urbanos, principalmente de mobilidade urbana.  Para a deputada federal Alice Portugal (PCdoB), autora do projeto que incluiu o 2 de Julho no calendário das efemérides nacionais, esta é a maior data da Bahia e tem tudo a ver com o momento vivido pela sociedade.  “O PCdoB, que teve a história escrita pela voz popular, não poderia se ausentar desta celebração, que é também um momento de lembrar as conquistas obtidas pelos trabalhadores”, afirmou a parlamentar. O partido informa q

Plebiscito ou Referendo, quem tem medo das vozes das ruas?

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dO PORTAL VERMELHO Qual a diferença básica, entre mecanismos aparentemente semelhantes? Do ponto de vista da soberania popular a diferença é grande, embora juridicamente seja pequena, e o temor conservador pode ser explicado pelo antes e pelo depois.  Por Romualdo Pessoa*, em seu blog  Charges (internet) Pronto, o foco da mídia agora passou a ser outro, a partir da iniciativa da presidenta Dilma Roussef em apressar a Reforma Política, uma das exigências do clamor popular, diante da insatisfação com o atual modelo representativo brasileiro. Prestem atenção no que passou a acontecer logo após o anúncio feito pela presidenta. Primeiro a ideia de convocação de uma Constituinte exclusiva, a quem caberia a discussão em torno dessa reforma. Seus parlamentares seriam eleitos exclusivamente para discutir e elaborar o novo sistema político-partidário brasileiro. Imediatamente a grande mídia, principalmente a Rede Globo, procurou, seletivamente, apresentar opiniões de juristas contrá