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Mostrando postagens de julho 27, 2014

Imprensa Golpista: Reinaldo Azevedo e a direita delirante

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http://ajusticeiradeesquerda.blogspot.com.br/ Por Guilherme Boulos, no site Outras Palavras : A direita brasileira já foi melhor. Teve nomes como Roberto Campos e José Guilherme Merquior entre seus quadros, formulando sobre teoria econômica e política internacional. Naquele tempo, a direita recorria a argumentos, além do porrete. Hoje restou apenas o porrete, aplicado a esmo sem maiores requintes de análise. Impressiona o baixo nível intelectual dos representantes da direita no debate público nacional. Não elaboram, não buscam teoria nem referências. Não fazem qualquer esforço para interpretar seriamente a realidade. Apenas atiram chavões, destilando preconceitos de senso comum e ódio de classe. Reinaldo Azevedo é hoje o maior representante dessa turma. Com 150 mil acessos diários em seu blog mostra que há um nicho de mercado para suas estripulias. Ao lado dele tem gente como Rodrigo Constantino, aquele que se orgulha das viagens a Miami e se despontou como legítimo def

FHC só tem credibilidade na mídia

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Por Altamiro Borges FHC deixou o governo, no final de 2002, com um dos piores índices de popularidade da história dos presidentes da República do Brasil. Até hoje, ele é detestado pelos brasileiros. Recente pesquisa do instituto Datafolha apontou que 57% dos entrevistados não votariam, “de jeito nenhum”, num candidato indicado por ele. Mesmo assim, a mídia nativa morre de amores pelo “príncipe da Sorbonne” – o responsável pela implantação do regressivo e destrutivo receituário neoliberal no país, que desmontou o Estado, a nação e o trabalho nos seus oito anos de triste reinado. Neste final de semana, dois veículos da velha imprensa – a revista IstoÉ e o jornal Estadão – voltaram a dar generosos espaços para o ex-presidente. No Estadão de domingo (27), em entrevista aos jornalistas Alexa Salomão, Gabriel Manzano e Ricardo Grinbaum, o grão-tucano tentou vender a imagem de um político preocupado com a qualidade de vida dos brasileiros. Que o digam os milhões de demitidos e os q

Imprensa Golpista: Por que o tiro sai pela culatra

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Por Luciano Martins Costa, no  Observatório da Imprensa : Cautelosamente, os jornais brasileiros começam a interpretar o quadro mais amplo das pesquisas de intenção de voto, colocando em perspectiva alguns fatos que foram vinculados recentemente às escolhas do eleitorado. Manifesta-se na imprensa uma necessidade de entender por que razão a vantagem da presidente Dilma Rousseff sobre seus principais adversários se mantém praticamente incólume, contrariando as expectativas criadas pela maioria dos analistas a cada rodada de consultas. A pergunta por trás desse esforço é a seguinte: como é que ela continua na liderança, com grande potencial para vencer no primeiro turno, se quase tudo que se noticiou ao longo dos últimos meses deveria ter induzido a uma queda na sua aprovação? Uma das respostas vem junto com a própria pergunta: quanto mais se fala de um candidato, mais conhecido ele se torna. Se o cidadão não enxergar uma grande diferença entre eles, e se a situação geral nã

Poemas de Vladimir Maiakovski. O poeta que era todo coração.

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Poem A Esperança Vladimir Maiakovski Injeta sangue no meu coração, enche-me até o bordo das veias! Mete-me no crânio pensamentos ! Não vivi até o fim o meu bocado terrestre , sobre a terra não vivi o meu bocado de amor. Eu era gigante de porte, mas para que este tamanho? Para tal trabalho basta uma polegada. Com um toco de pena, eu rabiscava papel, num canto do quarto, encolhido, como um par de óculos   dobrado dentro do estojo. Mas tudo que quiserdes eu farei de graça: esfregar, lavar, escovar, flanar, montar guarda. Posso, se vos agradar, servir-vos de porteiro . Há, entre vós, bastante porteiros? Eu era um tipo alegre, mas que fazer da alegria, quando a dor é um rio sem vau? Em nossos dias, se os dentes vos mostrarem não é senão para vos morder ou dilacerar. O que quer que aconteça, nas aflições, pesar... Chamai-me! Um sujeito engraçado pode ser útil. Eu vos proporei charadas, hipérboles e alegorias, malabares dar-vos-ei em versos. Eu ame