segunda-feira, 5 de março de 2012

Líder das Farc((Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia)): "Vale a pena lutar por paz e reconciliação"



Do portal Vermelho


O líder máximo das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Rodrigo Londoño Echeverri, afirmou neste domingo (4) que "vale a pena lutar" pela paz em seu país e ressaltou seu compromisso com o fim da prática de sequestro. Nesta segunda (5), a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba disse que o grupo guerrilheiro libertará dez reféns militares, por etapas. 


"Para que outros militares e policiais não continuem morrendo, sendo feridos ou transformados em prisioneiros, acreditamos que vale a pena tentar quebrar esse círculo maldito e lutar pela reconciliação e a paz", indicou o chefe rebelde.

Também conhecido como "Timoleón Jiménez" e "Timochenko", Echeverri expressou esses seus desejos em uma carta enviada a Marleny Orjuela, líder da Associação Colombiana de Parentes e Membros da Polícia Retidos e Libertados por Grupos Guerrilheiros (Asfamipaz), divulgada neste domingo.

Marleny, por sua vez, foi escolhida pela principal guerrilha colombiana para administrar a logística das libertações dos últimos dez soldados e policiais reféns das Farc.

Na mensagem, o chefe das Farc que substituiu "Alfonso Cano" e Guillermo León Sáenz Vargas, mortos em confronto com a polícia em novembro, informou que a guerrilha não possui centenas de sequestrados, assim como as autoridades colombianas afirmam.

"Timochenko" denunciou que "quando assumiram publicamente o compromisso de não fazer retenções com fins financeiros, decidiram dar continuidade ao processo interno promovido por 'Alfonso Cano', destinado a pôr fim a essa prática. Mas, os próprios promotores da guerra tentam desqualificar essa medida com rebuscados pretextos".

Em 26 de fevereiro, através de um comunicado divulgado em seu site, as Farc se comprometeram em acabar com a prática do sequestro como fonte de financiamento e arma de guerra, além de ampliar de seis para dez o número de policiais e militares sequestrados que seriam libertados, os últimos que estão sob sua custódia.

Os presos são os militares Luis Alfonso Beltrán Franco, Luis Arturo Arcia, Robinson Salcedo Guarín e Luis Alfredo Moreno Chagüeza, além dos policiais Carlos José Duarte, César Augusto Lasso Monsalve, Jorge Trujillo Solarte, Jorge Humberto Romero, José Libardo Forero e Wilson Rojas Medina

Libertações


Segundo a ex-senadora colombiana Piedad Córdoba, a libertação será feita em “várias fases”. Mas ela não deu detalhes da ação. O governo do Brasil deve participar das operações com o envio de aeronaves e pessoal treinado. Do lado brasileiro, as ações são conduzidas pelo Ministério da Defesa.

Piedad Córdoba disse ainda que o líder das Farc, Rodrigo Londoño, está mesmo disposto a negociar com o governo e reiterou a promessa de suspender os sequestros na Colômbia. O Comitê da Cruz Vermelha Internacional também participará das operações.

Com agêncIAS

www.blogdocarlosmaia.blogspot.com   Carlos Maia
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