Lula pede investigação sobre Moro e EUA
Por Cíntia Alves, no Jornal GGN:
O ex-presidente Lula disse que o golpe na presidente Dilma Rousseff teve como finalidade quebrar empresas brasileiras e entregar as riquezas sob tutela da Petrobras a multinacionais, com ajuda do desgaste imposto ao antigo governo e ao PT pela Lava Jato.
Ele afirmou, nesta quarta (11), que as denúncias de que os Estados Unidos estão interferindo na política nacional e têm relações não transparentes com a força-tarefa do Ministério Público Federal que investiga a estatal de petróleo deveriam ser investigadas pela bancada do PT no Congresso. Lula citou o juiz Sergio Moro, que vem impedindo que os elos entre a Lava Jato e agentes estadunidenses sejam abordados no julgamento do caso triplex.
"A bancada de deputados do PT e os senadores do PT, quando o Congresso voltar a funcionar, têm obrigação de investigar essas denúncias de envolvimento americano junto ao Ministério Público Federal, junto ao juiz Moro e à Polícia Federal. Porque esse país tem mais de 500 anos e não aceita a interferência de americanos aqui", disparou Lula.
O ex-presidente esteve na Bahia para 29° Encontro Estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Ele discursou para uma plateia que interrompia com gritos de "Fora Temer" e "Brasil urgente, Lula presidente".
Lula aproveitou a oportunidade para afirmar que será o candidato do PT na disputa pela presidência da República em 2018, "se for necessário". O Estadão reproduziu e deu destaque a esta fala em sua matéria sobre o evento, sem mencionar o pedido de Lula para que Moro e a força-tarefa sejam investigados pelas relações suspeitas.
O petista ainda disse que todos têm direito de ser candidato, de Michel Temer a Sergio Moro. O que não pode, na opinião dele, é dar o golpe na democracia alienando a opinião pública.
O discurso de Lula também foi marcado por lembranças das realizações dos governos petistas nas áreas da economia e políticas sociais. Ele disse que foram os acertos do PT, e não os erros, que provocaram o ódio de setores da mídia, política e Judiciário a buscar a extinção do partido.
"Nós não somos perdoados porque erramos, nós não somos perdoados porque conseguimos provar nesse País que a única chance de sair da crise não é penalizar mais o trabalhador. Eles já são penalizados desde que nasceram", disse Lula, defendendo que o Estado volte a intervir com políticas de crédito e uso de bancos públicos para fomentar o consumo e retomar o crescimento.
Lula voltou a dizer que espera receber um pedido de desculpas quando os procuradores da República reconhecerem que não há como provar as acusações contra ele. O petista foi denunciado por obstruir a Lava Jato, comandar o esquema de corrupção na Petrobras e receber vantagens indevidas da Odebrecht e OAS.
O ex-presidente prometeu percorrer o País em 2017 para "recuperar a imagem do meu partido" e sua própria imagem. "Eu aprendi a andar de cabeça erguida nesse país e não vou baixar a cabeça para ninguém. (...) Eu não devo nada. (...) Nós vamos voltar."
O ex-presidente Lula disse que o golpe na presidente Dilma Rousseff teve como finalidade quebrar empresas brasileiras e entregar as riquezas sob tutela da Petrobras a multinacionais, com ajuda do desgaste imposto ao antigo governo e ao PT pela Lava Jato.
Ele afirmou, nesta quarta (11), que as denúncias de que os Estados Unidos estão interferindo na política nacional e têm relações não transparentes com a força-tarefa do Ministério Público Federal que investiga a estatal de petróleo deveriam ser investigadas pela bancada do PT no Congresso. Lula citou o juiz Sergio Moro, que vem impedindo que os elos entre a Lava Jato e agentes estadunidenses sejam abordados no julgamento do caso triplex.
"A bancada de deputados do PT e os senadores do PT, quando o Congresso voltar a funcionar, têm obrigação de investigar essas denúncias de envolvimento americano junto ao Ministério Público Federal, junto ao juiz Moro e à Polícia Federal. Porque esse país tem mais de 500 anos e não aceita a interferência de americanos aqui", disparou Lula.
O ex-presidente esteve na Bahia para 29° Encontro Estadual do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). Ele discursou para uma plateia que interrompia com gritos de "Fora Temer" e "Brasil urgente, Lula presidente".
Lula aproveitou a oportunidade para afirmar que será o candidato do PT na disputa pela presidência da República em 2018, "se for necessário". O Estadão reproduziu e deu destaque a esta fala em sua matéria sobre o evento, sem mencionar o pedido de Lula para que Moro e a força-tarefa sejam investigados pelas relações suspeitas.
O petista ainda disse que todos têm direito de ser candidato, de Michel Temer a Sergio Moro. O que não pode, na opinião dele, é dar o golpe na democracia alienando a opinião pública.
O discurso de Lula também foi marcado por lembranças das realizações dos governos petistas nas áreas da economia e políticas sociais. Ele disse que foram os acertos do PT, e não os erros, que provocaram o ódio de setores da mídia, política e Judiciário a buscar a extinção do partido.
"Nós não somos perdoados porque erramos, nós não somos perdoados porque conseguimos provar nesse País que a única chance de sair da crise não é penalizar mais o trabalhador. Eles já são penalizados desde que nasceram", disse Lula, defendendo que o Estado volte a intervir com políticas de crédito e uso de bancos públicos para fomentar o consumo e retomar o crescimento.
Lula voltou a dizer que espera receber um pedido de desculpas quando os procuradores da República reconhecerem que não há como provar as acusações contra ele. O petista foi denunciado por obstruir a Lava Jato, comandar o esquema de corrupção na Petrobras e receber vantagens indevidas da Odebrecht e OAS.
O ex-presidente prometeu percorrer o País em 2017 para "recuperar a imagem do meu partido" e sua própria imagem. "Eu aprendi a andar de cabeça erguida nesse país e não vou baixar a cabeça para ninguém. (...) Eu não devo nada. (...) Nós vamos voltar."
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