sexta-feira, 1 de junho de 2012

Gilmar Mendes compra briga com a blogosfera


Foto: Edição/247

Gilmar Mendes compra briga com a blogosfera


DEPOIS DA RUSGA COM O EX-PRESIDENTE LULA, GILMAR MENDES ANUNCIA AÇÃO JUDICIAL PARA CONTESTAR PATROCÍNIOS CONCEDIDOS POR EMPRESAS ESTATAIS AOS CHAMADOS "BLOGS SUJOS"; UM DE SEUS ALVOS É O JORNALISTA PAULO HENRIQUE AMORIM, CRÍTICO CONTUMAZ DA CONDUTA DO MINISTRO DO STF

01 de Junho de 2012 às 07:07
247 - Pivô da grande polêmica da semana, junto com o ex-presidente Lula, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, quer calar seus críticos na blogosfera e já anunciou que vai entrar com uma ação na Justiça para solicitar que empresas estatais deixem de "patrocinar ataques às instituições". Gilmar Mendes revelou a intenção ao jornalista Jorge Bastos Moreno, do blog Rádio do Moreno.
Leia reportagem do blog Rádio do Moreno:
O ministro Gilmar Mendes acaba de informar à Rádio do Moreno que vai entrar com uma ação na Procuradoria Geral da República, solicitando o substrato das empresas estatais que usam o dinheiro público para o financiar blogs que atacam as instituições.
--- É inadmissível que esses blogueiros sujos recebam dinheiro público para atacar as instituições e seus representantes. Num caso específico de um desses, eu já ponderei ao ministro da Fazenda que a Caixa Econômica Federal, que subsidia o blog, não pode patrocinar ataques às instituições.
( Eu sei bem de quem o ministro está falando, mas, como me disse Jobim sobre essa confusão toda, "eles que são branco é que se entendam" . Jobim, Heraldo, FH e eu vamos ficar na nossa. No caso, Heraldo, não é pra menos, quer distância desse blogueiro. Eu só não sabia que a Caixa Econômica patrocinava esse tipo de blog )
O ministro explicou que, nem de longe, sua decisão visa atingir a liberdade de expressão. Pelo contrário, é em defesa que se luta contra as pessoas que não se acostumaram a viver dentro de um regime democrático.
--- O direito de crítica, de opinião, deve ser respeitado. Mas o ataque às instituições é intolerável --- acrescentou o ministro Gilmar Mendes.


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