quinta-feira, 31 de maio de 2012

Valdemiro Santiago...por que te odeiam?

                    
      Valdemiro Santiago...por que te odeiam?
       
          Valdomiro Santiago.... um dos poucos líderes evangélicos de massas, que arrastam multidões , senão o único, de cor negra...tem sido muito atacado....como já disse alguém:"Diga-me quem te ataca, que saberei se és culpado"..... Enquanto era apenas um seguidor, sentado nos bancos, um simples fiel , um "neguinho" , tudo bem...agora, ficar à frente da coisa, tomar o comando? Ah, isso não....os racistas não perdoariam!!!...
      
          Caindo no embalo
          Uma frase forte e impactante que nos faz refletir sobre sermos cautelosos e vigilantes diante  de certas situações diz o seguinte: "Crie corvos e eles lhe arrancarão os olhos". Pois bem , seguir idéias, ideologias, filosofias emancipadoras, estar filiado nesta ou naquela sigla partidária do campo democrático popular não serve de vacina que nos deixa imunes de sermos arrogantes ou prepotentes.....Aqueles a que tudo julgam e condenam, baseados em verdades eternas, lugares comuns ou pelo que a idéia de momento lhe induz é coisa própria dos hipócritas e embusteiros...Desta forma, ao vermos os "corvos" nos outros, devemos nos atentar se eles não estariam muito mais perto de nós do que imaginariámos ou gostaríamos ...muitas das vezes dentro de nós mesmos...."Continue criando corvos...e eles ainda arrancarão seus olhos"...


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Eterno retorno
( Nitsche )

E se um dia ou uma noite um demônio se esgueirasse em tua mais solitária solidão e te dissesse: "Esta vida, assim como tu a vives agora e como a viveste, terás de vivê-la ainda uma vez e ainda inúmeras vezes; e não haverá nela nada de novo, cada dor e cada prazer e cada pensamento e suspiro e tudo o que há de indizivelmente pequeno e de grande em tua vida há de retornar, e tudo na mesma ordem e seqüência - e do mesmo modo esta aranha e este luar entre as árvores, e do mesmo modo este instante e eu próprio.
A eterna ampulheta da existência será sempre virada outra vez - e tu com ela, poeirinha da poeira!" -

Não te lançarias ao chão e rangerias os dentes e amaldiçoarias o demônio que te falasse assim? Ou viveste alguma vez um instante descomunal, em que responderias: "Tu és um deus, e nunca ouvi nada mais divino!" Se esse pensamento adquirisse poder sobre ti, assim como tu és, ele te transformaria e talvez te triturasse; a pergunta, diante de tudo e de cada coisa:

"Quero isto ainda uma vez e ainda inúmeras vezes?"

Pesaria como o mais pesado dos pesos sobre teu agir! Ou então, como terias de ficar de bem contigo mesmo e com a vida, para não desejar nada mais do que essa última, eterna confirmação e chancela?

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