Dep.Protógenes:"Atos de barbárie e violência comparados aos campos de concentração Nazista"


"Em Pinheirinho (SP), presenciei atos de barbárie e violência comparados aos campos de concentração Nazista"

O deputado Delegado Protógenes (PCdoB-SP) esteve, neste domingo (22), em São José dos Campos (SP) para avaliar a situação dos moradores do Pinheirinho, despejadas pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, para pagar dívidas do criminoso Naji Nahas, preso por Protógenes em 2008. O terreno do Pinheirinho foi ocupado há 8 anos onde viviam aproximadamente 1.600 famílias (cerca de 5.500 pessoas), segundo o censo da Prefeitura.

A desocupação foi antecedida de uma batalha judicial e conflitos dentro do próprio judiciário. O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, negou liminar que pedia a validação da decisão da Justiça Federal, que impedia a desocupação da área. Com isso, o presidente do tribunal validou a desocupação, que ocorreu na manhã de domingo em meio a confronto entre policiais militares e moradores do local.

Segundo Protógenes, o “conflito judicial parece esconder algo de muito podre na disputa da área”. O parlamentar afirmou que “a desocupação violou princípios constitucionais: desde as garantias individuais e coletivas até o mais sublime dos princípios da função social da propriedade, posto que envolve a massa falida do criminoso Naji Nahas”... “Presenciei atos de barbárie e violência comparados aos campos de concentração Nazistas”, concluiu.

O deputado Protógenes lembrou matéria do jornalista Laerte Braga que qualifica Naji Nahas como “Um criminoso comum, bandido sem entranhas, com varias prisões, respondendo a inúmeros processos e sabidamente especulador, em manobras que envolvem o prefeito Kassab, o governador Alckimin, setores do Judiciário (onde há resistência de poucos juízes íntegros)”.

Protógenes destacou ainda a inconveniência da ação truculenta do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin , já que o Governo Federal estava negociando uma saída pacífica para o conflito. O parlamentar disse também que qualquer desocupação deve acontecer no início da invasão, e não depois dela se tornar um bairro com milhares de famílias, comércio local estabilizado e igrejas.
www.blogdocarlosmaia.blogspot.com Carlos Maia

Comentários

  1. Atá parece que esse Delegado Protógenes não cursou Direito. QUEM DETERMINOU A REINTEGRAÇÃO DE POSSE FOI O PODER JUDICIÁRIO, que é bem diferente daquele ao qual está lotado o Governador tucano.
    Se houve abuso da força policial, tal qual na USP certamente será instalado processo administrativo para apurar eventuais abusos. O que não se pode, valendo-se de medida altamente eleitoreira e descabida de amparo fático, visível a qualquer um que sabe dos princípios básicos de processo civil, é imputar a execução da medida JUDICIAL ao Governador.
    Protógenes Queiroz cada dia mais demonstra o quão pífio pode ser!

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