O canibalismo neoliberal de Jair Bolsonaro

Jair Bolsonaro é um crítico feroz do Bolsa Família e de qualquer outro programa de assistência ou de inclusão social. Segundo ele, a meritocracia é que deve ditar as regras de ascensão social na sociedade. Um verdadeiro bufão. É contraditório um político se posicionar contra um auxílio aos mais pobres, muitos desses sem moradia, e ao mesmo tempo dizer que usava o dinheiro público como "Bolsa Motel", satisfazendo os seus desejos íntimos e ignorando a necessidade dos mais necessitados. Mais canalha do que isso, só a aprovação dos seus seguidores que aplaudem tal comportamento.

REUTERS/Leonardo Benassatto
"O que é ruim se destrói sozinho." Essa frase que é atribuída a diversos autores na rede, pode ser considerada de domínio público e cai com uma luva, quando estamos falando da personagem em questão nesse artigo. Jair Messias Bolsonaro. O parlamentar que sonha em ser presidente da república, é um verdadeiro poeta das bizarrices. Um gênio da escatologia nacional.
Bolsonaro é um sujeito que não possui o mínimo de ética para ocupar um cargo público. Seu desequilíbrio emocional, é confundido por seus seguidores, com sinceridade. Sua falta de educação é vista por seus "minions" como autoridade moral. O tipo de liderança exercida pelo deputado, deixa claro que boa parte da nossa sociedade carece de bom senso e de bons modos.
Eu me espelho naquilo em que me vejo refletido. Essa, talvez seja a melhor definição para os adoradores do maior mico que a política nacional já produziu. Como se já não bastasse as suas declarações racistas, fascistas, machistas e homofóbicas, Bolsonaro agora se revela um praticante do canibalismo. Em entrevista a uma repórter da Folha de São Paulo, o representante da família, das tradições, dos bons costumes e dos valores cristãos, declarou que usava o benefício do auxílio moradia para "comer gente". Que coisa mais lúdica.
Vale lembrar que o mesmo Bolsonaro, já havia confessado ser simpatizante da zoofilia. Em entrevista ao programa CQC, o deputado disse que, quando jovem, conheceu uma galinha, biblicamente falando. Vindo de um senhor que costuma dizer que órgão excretor não reproduz e condena relações entre pessoas do mesmo sexo, chega a ser uma aberração. Mas a questão sexual não é o ponto a ser debatido na fala escrota e amoral do deputado. Há questões políticas e sociais gritando nessa infeliz declaração e que precisam ser debatidas.
Jair Bolsonaro é um crítico feroz do Bolsa Família e de qualquer outro programa de assistência ou de inclusão social. Segundo ele, a meritocracia é que deve ditar as regras de ascensão social na sociedade. Um verdadeiro bufão. É contraditório um político se posicionar contra um auxílio aos mais pobres, muitos desses sem moradia, e ao mesmo tempo dizer que usava o dinheiro público como "Bolsa Motel", satisfazendo os seus desejos íntimos e ignorando a necessidade dos mais necessitados. Mais canalha do que isso, só a aprovação dos seus seguidores que aplaudem tal comportamento.
Eu não entendo da matéria, mas acredito que deve haver alguma forma de se aplicar um procedimento jurídico contra o deputado. Houve uma confissão de desvio de dinheiro público, para uma finalidade particular e isso precisa ser investigado e punido. Imagina se o deputado Jean Willys - homossexual e desafeto declarado de Bolsonaro - viesse a público dizer que usou o seu auxilio moradia para fins sexuais? A fogueira da inquisição seria reeditada por aqui.
A postura de Bolsonaro só faz com que tenhamos cada vez mais, a certeza de que ele é incapaz de governar o país. Se ele não consegue governar a própria língua...Depois de ter "comido gente" com o dinheiro público, sabemos que, honesto, ele não é, e nunca foi. Só bobo ainda acredita nisso. Não quero nem entrar no mérito do gênero da "gente" que teria sido "comida" por ele. Afinal, "gente" é comum de dois e isso poderia nos revelar mais surpresas.
Eu fico com a impureza e com a estupidez da resposta de um seguidor do mito, que em uma postagem no Facebook, fez o seguinte comentário sobre o assunto: "Bolsonaro usou o auxilio moradia para comer gente. Meu dinheiro sendo bem gasto. Esse sim é o meu presidente". Isso prova que Bolsonaro, além de usar recursos públicos para "comer gente", também sabe aplicar os seus discursos para comer cérebros.
Viva o canibalismo neoliberal!

fonte: Brasil247

Nêggo Tom

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