Execução de vereadora do PSOL do Rio leva crise política a outro nível
Foi morta a tiros dentro de um carro na Rua Joaquim Palhares, no bairro do Estácio, na Região Central do Rio, por volta das 21h30 da última quarta-feira (14/3). Além da vereadora, o motorista do veículo, Anderson Pedro Gomes, também foi baleado e morreu.
Fonte:247
Uma outra passageira, assessora de Marielle, foi atingida por estilhaços. A principal linha de investigação da Delegacia de Homicídios é execução.
Segundo as primeiras informações da polícia, bandidos em um carro emparelharam ao lado do veículo onde estava a vereadora e dispararam.
Marielle foi atingida com pelo menos quatro tiros na cabeça. A perícia encontrou nove cápsulas de tiros no local. Os criminosos fugiram sem levar nada.
(...)
A Volta dos crimes de sangue causados pela política pode ser considerada um marco neste país. O caso de Marcielle é único ou o é primeiro? Eis a questão.
Claro que, no Rio, a situação social ficou pior em todos os sentidos após a Intervenção, mas as próprias denúncias de Marcielle contra a medida do governo já mostram não só o fracasso, mas o risco.
A tentativa de abafar esse caso é previsível. Isso não pode ser permitido. Esse crime político só será o último se for apurado e os autores severamente punidos. Do contrário, será apenas o primeiro. E não nos esqueçamos de que violência é um jogo que os dois lados podem jogar.
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