Caminhoneiro que fez greve contra Dilma chora de arrependimento: hoje ganho menos e não quero trabalhar até os 65 anos
O fim do governo Dilma Rousseff foi marcado por greves de caminhoneiros pedindo sua saída. Rodovias foram bloqueadas, estradas fechadas e o pedido era um só: "fora, Dilma".
O caminhoneiro Bruno Marques de Souza, de São Marcos - RS,diz estar frustrado com o presidente Michel Temer (PMDB). “Ele se envolveu com corruptos e não anunciou nenhuma medida a favor dos trabalhadores", desabafa.
Bruno, que participou de uma greve em novembro de 2015, conta que comemorou o Impeachment de Dilma com amigos mas que muitos estão mudando de opinião. "A gente era feliz e não sabia, antes não faltava trabalho, agora as coisas estão difíceis", conta.
A maior frustração de Bruno, no entanto, não é por conta da crise, e sim pelas atitudes do presidente. Temer apoia a reforma previdenciária que aumenta a idade mínima de aposentadoria para 65 anos.
"E essa reforma dele? Ele se aposentou aos 55 e quer que eu fique dirigindo até os 65 anos? Assim não dá". Neste momento da entrevista, Bruno derrama algumas lágrimas e desabafa: "eu achei que o problema era o PT, mas agora tá muito pior".
O caminhoneiro, de 33 anos, disse não ter esperanças de que as coisas melhorem. "Só vai piorar, esse presidente é pior que o Aécio. Eu votei na Dilma, não votei nele. Me arrependi, confiei nesse presidente e gostaria de voltar atrás. Não me meto mais com política", desabafa, antes de encerrar a entrevista. "Chegou um frete, é pouco mas tem que aproveitar".
O caminhoneiro Bruno Marques de Souza, de São Marcos - RS,diz estar frustrado com o presidente Michel Temer (PMDB). “Ele se envolveu com corruptos e não anunciou nenhuma medida a favor dos trabalhadores", desabafa.
Bruno, que participou de uma greve em novembro de 2015, conta que comemorou o Impeachment de Dilma com amigos mas que muitos estão mudando de opinião. "A gente era feliz e não sabia, antes não faltava trabalho, agora as coisas estão difíceis", conta.
A maior frustração de Bruno, no entanto, não é por conta da crise, e sim pelas atitudes do presidente. Temer apoia a reforma previdenciária que aumenta a idade mínima de aposentadoria para 65 anos.
"E essa reforma dele? Ele se aposentou aos 55 e quer que eu fique dirigindo até os 65 anos? Assim não dá". Neste momento da entrevista, Bruno derrama algumas lágrimas e desabafa: "eu achei que o problema era o PT, mas agora tá muito pior".
O caminhoneiro, de 33 anos, disse não ter esperanças de que as coisas melhorem. "Só vai piorar, esse presidente é pior que o Aécio. Eu votei na Dilma, não votei nele. Me arrependi, confiei nesse presidente e gostaria de voltar atrás. Não me meto mais com política", desabafa, antes de encerrar a entrevista. "Chegou um frete, é pouco mas tem que aproveitar".
Comentários
Postar um comentário