Dalva de Oliveira :Bandeira Branca (VÍDEO)
Dalva de Oliveira nasceu no estado de São Paulo, mas sua história de fato ficou marcada enquanto vivia no Rio de Janeiro. Em 1935, no Cine Pátria, conheceu Herivelto Martins, que na época formava ao lado de de Francisco Sena o dueto Preto e Branco; foi terminado o dueto e nascia o Trio de Ouro. Iniciaram um namoro e, no ano seguinte, iniciaram uma convivência conjugal, oficializada em 1939 num ritual de Umbanda. A União durou até 1947, quando as constantes brigas e traições por parte de Herivelto deram fim ao casamento. Matérias mentirosas publicadas por Herivelto, com a ajuda do jornalista David Nasser no “diário da Noite” fizeram com que o conselho tutelar mandasse Pery e Ubiratan para um internato, só podendo visitar os pais em datas festivas e fins de semana, e podendo sair de lá definitivamente com 18 anos.
Dalva sofreu muito por isso. Em 1949, oficializaram a separação. Em 1952, depois de se consagrar mais uma vez na música mundial e ganhar o título de Rainha do Rádio, Dalva de Oliveira resolve excursionar pela Argentina, para conhecer o país e cantar em Buenos Aires. Nessa ocasião conhece Tito Climent, que se torna primeiro seu amigo, depois seu empresário e mais tarde, seu segundo marido. Com ele adotou uma filha chamada Dalva Lúcia de Oliveira Climent, a qual Dalva brigou na justiça pela guarda da menina, que fica com o marido, já que casada anos com ele, viviam brigando. Dalva era uma mulher simples, e Tito queria uma mulher fina e cheia de requintes, sempre pronta para atender a todos em cima do salto.
Em 1963, Dalva de Oliveira e Tito Climent se separaram oficialmente. Ela volta para o Brasil sozinha e triste, sendo que a filha vai visitá-la nas férias, como os filhos que estão no internato. Mais tarde, ela conhece Manuel Nuno Carpinteiro, homem muitos anos mais jovem, que se tornaria seu último marido.Três dias antes de morrer, Dalva pressentiu o fim e, pela primeira vez, em sua longa agonia de quase três meses, falou da morte. Ela tinha um recado para sua amiga Dora Lopes, que a acompanhou no hospital: “Quero ser vestida e maquiada, como o povo se acostumou a me ver. Todos vão parar para me ver passando”. Ela faleceu em 31 de agosto de 1972, vítima de uma hemorragia interna provavelmente causada por um câncer. A cantora viveu o apogeu nos anos 30, 40 e 50. Dentre as várias canções, uma em especial é considerada eterna…
Fonte: Universo do Conhecimento
Fonte: Universo do Conhecimento
A cantora viveu o apogeu nos anos 30, 40 e 50. Dentre as várias canções, uma em especial é considerada eterna…
ResponderExcluirQuando criança ouvi muito "Bandeira Branca" nos rádios de minha rua e no de minha casa. Todo mundo curtia ela (Dalva de Oliveira). Não conhecia sua biografia. Pude ver que foi uma mulher de muita garra , sofrida e com uma visão e postura além de seu tempo. Carlos Maia vem contribuíndo com a cultura , com a luta pela emancipação da mulher , pelos direitos humanos , entre outras "bandeiras " de luta. Sempre que mergulho em seu universo de conhecimentos, saio mais rica em História, arte, política e em outras áreas do saber. Eu diria que ganho sempre um pouco mais de sabedoria . Vai Carlos, segue tua jornada despertando sonhos e coragem para que um novo mundo possa, enfim, nascer...
ResponderExcluirQuerida Teresinha.....te agradeço por tuas tão belas palavras...vc, sempre tão gentil comigo....pra mim, uma honra em tê-la me acompanhando aqui no Blog...grande abraço camarada!
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