quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Presidenta Dilma grava programa em apoio a comunista Vanessa Grazziotin


Presidenta Dilma grava programa em apoio a comunista Vanessa Grazziotin


A assessoria de imprensa da candidata à prefeitura de Manaus, Vanessa Grazziotin (PCdoB), afirma que a presidenta Dilma Rousseff classifica como “horror” a agressão sofrida por Vanessa antes de um debate televisivo no último dia 19. De acordo com o comunicado enviado à imprensa, a opinião da presidenta será apresentada aos eleitores por meio de participação no programa eleitoral da comunista.


No relatório de ocorrência da Polícia Militar, o principal acusado, apontado por quatro testemunhas, apresentou o nome falso de José Henrique Gonçalves (ele não portava a carteira de identidade). Mais tarde, no seu depoimento à delegada de polícia Sylvia Laureana Arruda da Silva, revelou que se chamava Arthur Macedo Bulcão, contratado como cabo eleitoral da campanha de Arthur Virgílio (PSDB)..

O acusado, que negou a autoria da agressão, está sendo processado pela candidata por ainda levar ao local uma boneca de bruxa numa clara manifestação para atacar a imagem dela. Outra ação criminal está sendo movida por Vanessa pela débil acusação do tucano dizendo que ela cometeu farsa. Os blogs e veículos de comunicação que deram guarita somente para a versão tucana também serão processados.

Conheça o caso (e veja sequência de fotos), segundo relato do assessor jurídico Daniel Nogueira

1.As imagens utilizadas para justificar a versão da “farsa” são de minutos depois da agressão. As imagens que compõem a teoria conspiracionista de Arthur são todas da candidata Vanessa andando, fora do carro, com resíduos no rosto.

Apesar de debater temas de alta indagação como “em que mão está 
a caixa de halls” , “olhe como a roupa dela está limpa” e “percebam o confete metálico na testa”, tais imagens são inconsequentes ao fato. Como se verá mais embaixo, no momento em que foi agredida, a candidata estava dentro do seu veículo. Aliás, a agressão ocorreu alguns minutos ANTES que essas fotos fossem tiradas.  

2. As imagens verdadeiras mostram que a agressão verdadeiramente ocorreu.

Antes de mostrar o momento da agressão, tenho desde logo que externar minha imensa tristeza em fazê-lo. É degradante ter que publicar essas imagens, que mostram uma mulher, uma senadora da República, numa situação de absoluta humilhação, para provar que a agressão que sofreu foi, de fato, verdadeira. Nenhuma mulher gostaria de tornar públicas imagens como essas.

Não bastasse o vilipêndio de receber um escarrado cuspe nos olhos (o que, convenhamos, é muito pior do que um ovo), a candidata se viu obrigada à nova indignidade de ter que ser exposta naquele momento triste.

A denegação de fatos evidentes não é uma técnica nova. Até hoje os nazistas denegam a ocorrência do holocausto, como forma de legitimar suas odiosas pretensões. É sempre haverão incautos que acreditarão, sem questionar, a denegação feita. As nossas redes sociais mostram – tristemente – quanto corpo tomou a tese de denegação da ofensa, encampada por Arthur e sua campanha (apesar de as imagens apresentadas por ele se constituírem, em essência, prova de absolutamente nada para aqueles com qualquer senso crítico).

É para jogar uma pá de cal em cima da tresloucada tese adotada que apresentamos os fatos. Eis a verdade.

As imagens abaixo mostram uma sequência de fotografias tiradas no momento em que Vanessa chegava ao debate.

Sorridente, alegria nos olhos, pondo-se à disputa democrática pelos meios republicanos.

A alegria continua. A moça de boné se aproxima. Continua a festa na próxima imagem. E então, ocorre a agressão. Vejam, no detalhe, a primeira imagem após a candidata ter sido alvejada por uma cusparada. As imagens que se seguem mostram o desespero, o asco e o horror de alguém que é atingida por uma substância viscosa na face e nos olhos. Aviso que não são imagens fáceis de ver. Eis a resposta mais eloquente possível à insensibilidade e malícia da campanha de Arthur.

3. Não era ovo. Quem insistiu na história de ovo foi a imprensa e não a campanha.

No meio da confusão da entrada no debate, a candidata Vanessa foi alvejada por algo gosmento no rosto enquanto ainda estava no carro. Não presenciou de onde veio a agressão. Ao sair do carro, presumiu pela consistência que tivesse sido um ovo e disse isso àqueles que a cercavam.

Quando o jurídico identificou testemunhas da ofensa, ainda no local do debate, estas foram unânimes em dizer que a senadora foi alvejada por uma cusparada e não um ovo. Desde então, não mais se falou em ovo.

Da Redação em Brasília
Com agências


http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=194059&id_secao=1

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