domingo, 15 de julho de 2012

Chávez denuncia ataques da burguesia às Forças Armadas

Chávez denuncia ataques da burguesia às Forças Armadas


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, denunciou neste sábado (14) a estratégia seguida pela burguesia local, em cumplicidade com os Estados Unidos, para dividir as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas.


Em ato oficial de transmissão de comandos aos novos chefes do Comando Estratégico Operacional e do Exército Bolivariano, o mandatário disse que essa estratégia está voltada a debilitar as Forças Armadas do país, porque “estão preocupados com a unidade e a consciência e o compromisso que essas forças armadas têm com a pátria”.

Chávez citou como exemplo uma mensagem supostamente enviada há dois dias pelo ministro da Defesa a todos os componentes militares, na qual se proibia que os integrantes das Forças Armadas vissem pela televisão as declarações do candidato oposicionista Henrique Capriles Radonski.

Ao referir-se a este tema, o presidente demonstrou que se tratou de uma falsificação na qual se modificou o texto de uma comunicação transmitida no ano passado pelo então titular da Defesa, o general Carlos Mata, referida à unificação dos uniformes a utilizar pelos diferentes corpos armados.

Essas ações vão continuar, disse o presidente, que chamou à unidade de todos os militares e a fazer força para enfrentar esses ataques, pois "eles sabem - disse - que nas Forças Armadas têm um osso duro de roer".

Chávez assinalou que a mentira é uma prática habitual na atuação dos setores burgueses e afirmou que "nos enganaram durante muito tempo, mas hoje estamos vivendo o que é uma verdadeira democracia, com protagonismo popular e participativa".

"Os militares têm que participar no processo de construção de uma pátria, devem estar na primeira fila dos patriotas", proclamou.

Em seu discurso diante das tropas formadas no Pátio de Honra do Forte Tiúna para o ato de transmissão de comandos, o mandatário instou todos os militares a estudar e ampliar seus conhecimentos.

Nesse sentido, citou o Libertador, Simon Bolívar, quando disse que "pela ignorância nos dominaram mais do que pela força” e recordou uma frase do prócer cubano José Martí: "Sejamos cultos para sermos livres".

Durante a cerimônia, o presidente oficializou a posse do general Wilmer Barrientos no cargo de chefe do Comando Estratégico Operacional, e do general Carlos Alcalá, como novo comandante do exército bolivariano.

Sobre ambos, Chávez recordou que participaram com ele na rebelião militar de 4 de fevereiro de 1992, ação precursora do processo revolucionário que a Venezuela vive hoje.

Prensa Latina



http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_secao=7&id_noticia=188533
Fonte; Vermelho

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