Texto/Vídeo: A soviética Lyudmila Pavlichenko matou 309 nazistas.A melhor franco-atiradora da Segunda Guerra Mundial
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Quando as tropas nazis invadiram a União Soviética, não hesitou em apresentar-se num escritório de recrutamento para servir o seu país. O comandante alistou-a como enfermeira, como quase todas as mulheres, mas ela tinha outros planos. Ela mostrou documentos que comprovavam a sua pontaria e pediu uma espingarda. Finalmente, depois de convencer o oficial, foi designada como uma franco-atiradora na 25a divisão de infantaria com uma Mosin-Nagant 1891-1830 com um alcance efectivo de mais de 600 metros.
A melhor franco-atiradora da Segunda Guerra Mundial.
Lyudmila Mikhailivna Pavlichenko, foi uma franco-atiradora soviética durante a II Guerra Mundial. A ela foi creditada a morte de 309 soldados NAZISTAS alemães, e é até hoje considerada a franco-atiradora mais bem sucedida na história
// A ucraniana Lyudmila Pavlichenko tornou-se numa lenda depois de entrar para o exército russo e eliminar 309 soldados alemães.
A presença de mulheres nas forças armadas não se tornou realidade até há alguns anos. No entanto, a sua presença ainda é proibida em algumas áreas que ainda são consideradas típicas de homens, por isso, a sua luta pela igualdade continua.
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Provavelmente Lyudmila Pavlichenko teve de enfrentar tal discriminação quando, em 1941, foi para o escritório de recrutamento Soviético para alistar-se e lutar contra os invasores alemães.
Pavlichenko, que tinha um caráter forte, que mostrou sinais de muito jovem, trabalhava como polidora de arsenal, onde tomou o gosto pelas armas. Essa paixão levou-a a inscrever-se num clube de tiro onde logo ganhou destaque pela sua excelente pontaria.
Portanto, quando as tropas nazis invadiram a União Soviética, não hesitou em apresentar-se num escritório de recrutamento para servir o seu país. O comandante alistou-a como enfermeira, como quase todas as mulheres, mas ela tinha outros planos. Ela mostrou documentos que comprovavam a sua pontaria e pediu uma espingarda. Finalmente, depois de convencer o oficial, foi designada como uma franco-atiradora na 25a divisão de infantaria com uma Mosin-Nagant 1891-1830 com um alcance efectivo de mais de 600 metros.
Depois de lutar em todas as frentes de Odessa e da Criméia, em Junho de 1942 ela foi ferida por um morteiro. Até então, ela havia causado 309 baixas às tropas inimigas, incluindo vários atiradores.
Após a sua recuperação, ela visitou o Canadá e os EUA como relações públicas, tornando-se o primeiro cidadão soviético a ser recebido pelo presidente Roosevelt. No seu regresso à Rússia já não se dedicou a educar centenas de atiradores de elite durante a guerra.
Um ano mais tarde, ela foi agraciada com o título de Herói da União Soviética e a sua imagem apareceu em duas edições de selos. Depois da guerra, ela terminou os seus estudos na Universidade de Kiev e começou o seu trabalho como historiadora. Ela morreu a 10 de Outubro de 1974 aos 58 anos de idade, talvez sem saber que a sua desconhecida façanha seria um grande exemplo para a luta pela igualdade das mulheres.
SEGUNDA MATÉRIA
FONTETOK DE HISTÓRIA:https://tokdehistoria.com.br/2014/02/09/a-maior-matadora-de-homens-e-ai-encarava/
A MAIOR MATADORA DE NAZISTAS
Lyudmila Mykhailvna Pavlichenko
Conheça a história da atiradora de elite Lyudmila Pavlichenko. Até o final da Segunda Guerra Mundial esta ucraniana tornou-se a atiradora mais bem sucedida da história, com 309 soldados inimigos mortos
Autor – Rostand Medeiros
É interessante como a extinta União Soviética, um país comunista, não pareceu ter muitos problemas em matéria de igualdade de gênero durante a sua história, em comparação com os países europeus e os Estados Unidos, que promoviam a liberdade e igualdade para todos. Não podemos esquecer que foram os soviéticos que enviaram a primeira astronauta ao espaço exterior no início da década de 1960 (Valentina Tereshkova) e um par de décadas antes, promoveu as suas mulheres para combaterem os invasores nazistas. Aqui temos a história da maior matadora destes inimigos de seu país e, talvez, a mulher que comprovadamente matou mais homens em toda história.
No seu trabalho
Pelas fotos que aqui trago eu não posso dizer que a mulher da foto acima, com belos olhos castanhos, um uniforme de corte extremamente masculino e muito condecorada, é alguma grande referência em termos de beleza feminina. Inclusive nas fotos que temos neste artigo podemos ver que esta militar parecia estar até acima do peso. Ou seria o corte do seu uniforme que a deixava cheinha?
Mas esta mulher de olhos extremamente luminosos, aparência simples, tranquila e serena, matou mais de três centenas de homens dos exércitos que um dia vieram do oeste e ousaram invadir a sua terra.
Seu nome era Lyudmila Mykhailvna Pavlichenko, nasceu na cidade ucraniana de Balaya Tserkov, em 1916, filha de um operário e de uma professora. Na adolescência se mudou para a cidade de Kiev, a capital ucraniana, na época um estado satélite da União das Republicas Socialistas Soviéticas, a URSS. Desta época ela descreveu-se como uma menina “indisciplinada na sala de aula”, mas atleticamente competitiva, e que não se permitiria ser superada por meninos “em nada”.
Neste período a garota participava de um clube de tiro e se deu bem nesta atividade. Mesmo depois de aceitar um emprego em uma fábrica de armas, ela continuou a praticar a sua pontaria. Em 1937 a jovem Lyudmila se matriculou na Universidade de Kiev, onde estudava história com a intenção de tornar-se uma professora.
Os exércitos de Hitler, a Wehrmacht, arrasando a Europa
Mas em junho de 1941, os alemães lançaram contra a União Soviética a Operação Barbarossa e a garota imediatamente alistou-se na 25ª Divisão de Rifles, começando sua carreira militar como uma simples recruta. No alistamento ela teve que forçar a barra para ser designada como uma franco atiradora, ou “sniper”, pois o pessoal do alistamento, provavelmente levado pela sua aparência, queria que ela fosse enfermeira.
Lyudmila em ação.
No seu primeiro dia no campo de batalha ela estava em uma posição próxima ao inimigo e ficou paralisada de medo. Incapaz de levantar a sua arma, um rifle M1891/30 Mosin Nagant, de 7,62 mm. Um jovem soldado russo ficou ao seu lado na sua posição de tiro. Mas antes que eles tivessem a chance de estabelecer seus alvos, um tiro ecoou e uma bala alemã tirou a vida de seu camarada. Lyudmila ficou chocada. “Ele era um bom menino e tão feliz”, ela lembrou. “Ele foi morto repentinamente ao meu lado. Depois disso, nada poderia me impedir”. Em pouco tempo ela registrou suas primeiras vitórias; com precisão matou dois batedores alemães que tentavam reconhecer uma área perto da localidade rural de Belyayevka.
Rifle M1891/30 Mosin Nagant, de 7,62 mm, similar ao utilizado pela atiradora de elite
A jovem soldado lutou tanto na região de Odessa e na Moldávia, onde acumulou a maioria de suas mortes. Extremamente seletiva, como toda mulher deve ser, Lyudmila tinha uma enorme preferência por homens que utilizavam no peito e nos ombros muitas fitas, condecorações e outros penduricalhos que os oficiais militares se ornamentam para mostrar a sua bravura em combate. Consta que mais de 100 oficiais nazistas pagaram com a vida por andar com estes prêmios diante da mira telescópica do rifle de Lyudmila.
Ela se tornou um dos mais de 2.000 atiradores de elite do sexo feminino no Exército Vermelho, dos quais apenas cerca de 500 sobreviveram à guerra. Creio que não vale nem a pena descrever o que os nazistas faziam com as atiradoras que eles capturavam vivas!
Um atirador de elite alemão. Igual a este Lyudmila matou 36.
Como a contagem de homens mortos pela ucraniana só crescia, ela recebeu mais e mais missões perigosas, incluindo a mais arriscada de todas – o duelo à distância com franco-atiradores inimigos. Lyudmila Pavlichenko nunca perdeu um único embate contra seus opositores, matando 36 atiradores em caçadas que poderia durar todo um dia e uma noite. Em um caso o duelo durou três dias.
Sobre este caso em particular ela comentou que “Essa foi uma das experiências mais tensas da minha vida”. É interessante ver como esta jovem teve resistência e força de vontade que a levou a ficar 15 ou 20 horas deitada, mantendo a calma, silêncio e o sangue frio necessário para apertar o gatilho no momento certo. “Finalmente”, disse ela sobre seu perseguidor nazista, “ele fez um movimento e atirei”. Um a menos!
Quando os alemães ganharam o controle de Odessa, sua unidade foi enviada para a região da cidade de Sevastopol, ou Sebastopol, ao sul da península da Criméia, onde Lyudmila passou oito meses de intensos combates.
Em maio de 1942 ela já tinha alcançado o posto de tenente, quando foi citada pelo Conselho do Exército do Sul por ter matado 257 soldados alemães, incluindo 187 em seus primeiros 75 dias neste estranho trabalho para uma mulher.
Seu total de mortes confirmadas durante a Segunda Guerra Mundial foi de 309. Também deve ser notado que o número real de inimigos abatidos por Lyudmila foi, provavelmente, muito mais do que os 309 confirmados por testemunhas. Historiadores acreditam que esta mulher pode ter matado mais de 500 inimigos.
Lyudmila foi ferida em quatro ocasiões distintas. A mais grave ocorreu em junho de 1942, quando sua posição de tiro foi bombardeada por fogo de morteiros e ela recebeu estilhaços no rosto.
Lyudmila com a Primeira Dama dos Estados Unidos, a Sra. Eleanor Roosevelt
Apenas dois meses depois de deixar Sevastopol, a jovem oficial estava nos Estados Unidos, em um trabalho puramente propagandístico. Ela se tornou o primeiro cidadão soviético a ser recebido pelo Presidente Roosevelt na Casa Branca e manteve uma ótima relação com Eleanor Roosevelt, a Primeira Dama.
Para a imprensa americana Lyudmila relatou que suas botas negras tinham “Conhecido a sujeira e o sangue de batalha”. Ela deu entrevistas com descrições contundentes de seu dia como uma franco atiradora. A ucraniana relatava sua odisseia com extrema sinceridade, olhando os repórteres nos olhos, falando com delicadeza, mas de maneira firme e muito orgulhosa em relação aos seus feitos. Matar nazistas, disse ela, não lhe despertou emoções complicadas. Na época afirmou “A única sensação que tenho é a grande satisfação que um caçador sente ao matar um animal de rapina”.
A atiradora fez tanto sucesso na terra de Tio Sam que até mesmo virou “hit” de canção popular. Isso ocorreu quando o músico americano Woody Guthrie gravou uma canção Intitulada “Senhorita Pavlichenko”, em homenagem a durona atiradora de olhos suaves. Neste país Lyudmila ainda foi agraciada com uma pistola Colt calibre 45, com gravações exclusivas de sua visita, e um rifle Winchester 70. O último dos quais pode ser visto em Moscou, no Museu Central das Forças Armadas.
Tendo alcançado o posto de major, Lyudmila nunca mais voltou a combater, mas tornou-se instrutora de franco atiradores soviéticos até o fim da guerra. Em 1943, ela foi premiada com a Estrela de Ouro de Herói da União Soviética.
Lyudmila Mykhailvna Pavlichenko foi destaque em dois selos postais comemorativos na União Soviética depois da guerra (um deles trago ao lado). Ela terminou um mestrado em história na Universidade de Kiev, foi ativa no comitê soviético de veteranos de guerra e, entre outras coisas, trabalhou como assistente de pesquisa na sede da marinha soviética.
Morreu em 10 de outubro de 1974, aos 58 anos de idade.
Apesar do número elevado de mortos, não podemos esquecer que esta mulher era apenas uma militar em combate, nunca foi uma “serial killer”. Ela cumpria seu dever de defender seu país, que havia sido invadido e, como em todas as guerras, se espera que os militares matem o maior número de invasores inimigos.
Ou alguém acha que por ser mulher ela não poderia cumprir a sua missão?
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