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Série A Saga faz homenagem aos 160 anos de emancipação do PR

Há doze anos surgiu não só a ideia, mas foi dado o início daquela que viria a ser “A Saga – Da Terra Vermelha Brotou o Sangue” - o épico em 16 capítulos contando a história da ocupação e colonização do Estado do Paraná. “Mais do que uma série, é um documento da formação, vida, costumes e lutas do povo paranaense, que nunca antes havia se visto retratado de maneira tão fidedigna e glamorosa nas telas”, caracteriza o diretor e roteirista, Manaoos Aristides


As comemorações de 12 anos das gravações que ocorreram em vários municípios da região dos Campos Gerais e do Paraná, ocorrem com o lançamento da série na TV Brasil, em homenagem aos 160 anos de emancipação política do Paraná. “É uma boa época para comemorar o nosso aniversário, já que A Saga conta a história da colonização do extremo Oeste do Estado”. O lançamento, de acordo com Manaoos, é de que a série seja lançada em cada uma das 30 cidades onde ocorreram as gravações. “E em Ponta Grossa, será entregue um certificado para os participantes e amostra de um clipe com os participantes e um trailer”, adianta o diretor.
Em 12 anos de A Saga, a repercussão do seriado já gerou mais de 400 páginas de jornais em todo o País. “É uma produção totalmente independente, contou apenas com a ajuda de algumas prefeituras, inclusive de Ponta Grossa no ano de 2003”. Outra novidade, revela Manaoos, é que a mesma equipe agora se prepara para fazer um novo seriado, no mesmo formato, sobre o conflito do Contestado.
No elenco principal atores conhecidos como João Vitti, Raymundo Souza, Danilo Faro, Valdir Fernandes, Gabriela Alves, Alexandro Malvão, Denis Derkian, Debora Santos, Olga Bongiovanni, Jeferson Godoi, Emilio Pitta, Carlos Vilas Boas, Helena Portela, Munir Kanaan, Kaue Crepaldi e também Igor Rickli. “Além disso temos em destaque os atores Ires Cogo, Tito Mendes, Cristian Machado e muitos iniciantes de todo Estado, totalizando mais de cinco mil participantes”, contabiliza.
A Saga começa em 1541, quando o desbravador espanhol “Cabeza de Vaca” cruzou todo o território dos Campos Gerais e o exuberante Cânion do Guartelá, até chegar às Cataratas do Iguaçu, em uma viajem “admirável e audaciosa”.
Apesar de sua experiência como diretor na TV Globo (SP), TV Bandeirantes (SP) e TVs do Parana (E-Paraná), entre outras emissoras, Manaoos sabia das dificuldades de se produzir fora do eixo Rio-São Paulo, uma série de envergadura, com um enredo temporal que ia do Século XVI até meados dos anos 60.  “Muitas estórias entrelaçadas, muitos personagens, muitas cidades de grande importância no desenrolar da trama, que tudo se anunciava quase impossível, mas encontramos o manancial de histórias e personagens já prontos. As cidades e seu povo, os fatos históricos e documentos, já estavam ali latentes, vibrantes, como se esperassem por alguém que lhes viesse descortinar a memória”, finaliza.
BETH CAPONNI/Divulgação
Cabeza de Vaca, interpretado por Roberto Bomtempo, contracena com o ponta-grossense Tito Mendes

BETH CAPONNI/Divulgação
Cláudio Ribeiro seo Nico, em participação especial


Comentários

  1. A Saga começa em 1541, quando o desbravador espanhol “Cabeza de Vaca” cruzou todo o território dos Campos Gerais e o exuberante Cânion do Guartelá, até chegar às Cataratas do Iguaçu, em uma viajem “admirável e audaciosa”.

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