Mídia quer o Parlamento de joelhos

A guerra intermitente dos grandes órgãos de comunicação contra o Congresso Nacional transformou-se em uma ofensiva de terra arrasada a partir de fevereiro. Apresenta-se ao público um teatro de sombras onde os personagens se sucedem vertiginosamente, ora o deputado ''que se lixa'', ora o ''do castelo. Os escândalos em si não interessam. Importa vender uma imagem nauseabunda do Parlamento, até deixá-lo de joelhos.

A ofensiva é facilitada porque muitos dos escândalos são reais, e de fato repugnantes. Porém é a mídia hegemônica e não o Congresso a vilã dessa trama.

Com todos os seus defeitos, que não são poucos nem pequenos, o Congresso ainda é o Poder da República mais próximo dos cidadãos. Mais que o Executivo, muito mais que o Judiciário e infinitamente mais que o pretenso Quarto Poder midiático.
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